O Kevin Durant de hoje é o LeBron de ontem. E o Rei é campeão.

A NBA encerrou hoje uma das suas mais longas e dramáticas histórias. A saga do “Rei sem coroa” pereceu. LeBron James é campeão legítimo da NBA. Atuações seguras, coesas, que não lembram nem de perto aquele James confuso e até estabanado de outras decisões. Foi o dono dos playoffs. Superou a contusão de Bosh e […]

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A NBA encerrou hoje uma das suas mais longas e dramáticas histórias. A saga do “Rei sem coroa” pereceu. LeBron James é campeão legítimo da NBA. Atuações seguras, coesas, que não lembram nem de perto aquele James confuso e até estabanado de outras decisões. Foi o dono dos playoffs. Superou a contusão de Bosh e a inconsistência de Wade para realizar um sonho. Um de múltiplos, quem sabe. As comparações com os grandes jogadores da história continuarão, obviamente. Até porque elas têm procedência. LeBron James é um grande e quase completo jogador de basquete, goste você dele ou não. E acredite: “quase completo”, no basquete, é mais do que um simples elogio.

E não é só por causa do anel que LeBron deve estar orgulhoso. James é outro jogador. Não houve declaração polêmica ou piadinha em momentos inapropriados. Não houve sumiço nos lances decisivos. Sem distrações. Sem desleixos. Sem decisions. Claro que os fãs do Kobe ainda odeiam James. Claro que a maioria dos fãs de Cleveland ainda não o perdoou. Mas LeBron caminha para limpar a barra mais suja de um jogador da NBA desde Isaiah Thomas e os “Bad Boys” de Detroit. Foco, profissionalismo e excelente basquete. A fórmula é menos complicada que  parecia.

Durant é consolado nos vestiários (reprodução)

O outro lado da moeda dessas finais foi Kevin Durant. É dele a nova novela da NBA. Durant passa a ser o jovem astro sem título da NBA. Ele sai de quadra derrotado nos playoffs após converter 32 pontos, mas cometer sete erros de posse de bola. Ele sai de quadra frustrado por ter tido excelentes números ao longo da pós-temporada, mas ter visto seus companheiros de equipe proverem pouca ou insuficiente ajuda para fechar as partidas na hora que mais importava. Ele escutará da imprensa que precisa ser auxiliado por um técnico mais gabaritado para chegar ao título. Você se lembra de algum outro astro que passou pelas mesmas provações antes de ser o campeão? Eu me lembro.

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Mas hoje não é dia de apontar as razões para o insucesso do Oklahoma City. Hoje é dia de Rei. Parabéns a LeBron James pelo título indiscutível. Que ele saia de uma novela para viver – agora sim – um conto de fadas. E que todas as vezes que James realmente for o melhor dentro das quadras, venha a bonança. Pois não é a imprensa que deve nos dizer quem é o melhor. A laranja, só ela, já consegue nos mostrar. A bola pune, mas também premia.

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