VJ Edgecombe está muito feliz em ser um novato do Philadelphia 76ers para a próxima temporada por várias razões. Antes de tudo, ele realiza um sonho de infância jogando na NBA. Vai jogar em uma cidade fanática por esportes enquanto embolsa um salário milionário para isso. Mas há outro motivo, bem mais enfático, que ele não faz questão de esconder: odiou a experiência de atuar no basquete da NCAA.
“Vocês lembram que eu já joguei pela seleção das Bahamas? Então, pode-se dizer que atuava em um basquete com o tipo de espaçamento do jogo profissional. Mas a NCAA tem um estilo bem diferente. Para ser sincero, eu odiei jogar em nível universitário. É verdade que há jogadores que amam aquele ambiente. Mas eu não gostei mesmo”, confessou o calouro, em entrevista ao podcast de Paul George.
A reclamação de Edgecombe não é uma novidade. Vários jovens talentos já falaram das grandes diferenças entre as ideias de basquete da NCAA e NBA. O ritmo do jogo é bem mais lento, por exemplo. E jogadores atléticos, como o novato do 76ers, reclamam do espaçamento limitado e quadra “afunilada”. Foi um ambiente em que, às vezes, ele até perdia um pouco do prazer de competir.
“Eu tive que jogar com dois pivôs, jogadores grandes que ficavam parados ali dentro do garrafão. Por isso, tentava chegar à cesta e não era fácil. Olhava para aquele cenário e via que não tinha espaço nenhum para operar. E os pivôs podem jogar assim, pois não tem a regra dos três segundos defensivos. Aliás, não há nenhum incentivo para criar qualquer tipo de espaço no ataque”, explicou o jovem talento.
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Campeão
VJ Edgecombe não está só animado com as perspectivas como novato do 76ers por causa do estilo de jogo da NBA. Afinal, o ala-armador sabe que está em uma situação bem diferente da maioria dos calouros. O Sixers projeta ter um pouco mais de “sorte” com as lesões e, com isso, competir pelo título na próxima temporada. Ele está pronto para ajudar de imediato para esse objetivo.
“Eu sou abençoado por entrar nesse time, pois temos chance real de sermos campeões da NBA. Isso não é comum, né? Sinto que, se nós estivermos saudáveis, vamos para ganhar tudo. É assim que me sinto. Eu vou jogar duro desde o primeiro dia da nossa pré-temporada, em particular, por saber que temos chances. Vou estar preparado”, garantiu o atleta de 19 anos.
Mas é claro que Edgecombe não tem só ambições coletivas para o seu primeiro ano na NBA. Ele também não teme ser ousado ao traçar objetivos individuais para a estreia como profissional. “Em um nível pessoal, eu gostaria de vencer o prêmio de calouro do ano. Isso seria incrível. Por isso, vou fazer essa promessa: se ganhar, não deixarei de vestir o número 77 nunca mais”, cravou.
Marcador
Ser um novato em um time que planeja ser competitivo, como o 76ers, apresenta um desafio para VJ Edgecombe. Ele não vai ter o “passe livre” para errar e aprender, em síntese, que outros calouros podem ter em equipes com menos ambições. Mas o jovem já sabe como vai merecer minutos de imediato na Philadelphia. Ele está comprometido em ser o melhor marcador que um estreante é capaz.
“Eu quero entrar em um dos times ideais de defesa da liga como calouro. Sei que todos vão dizer que é duro para um estreante, mas não creio que isso seria difícil para mim. Afinal, eu defendo com muita aplicação. Vou marcar os melhores jogadores do nosso elenco durante os treinos. E, com isso, eu vou estar pronto quando chegar a hora”, concluiu um dos grandes talentos da classe de 2025.
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