Dwyane Wade é o vilão da história?

OK. Antes de qualquer coisa, o Miami Heat perdeu a única força ofensiva dentro do garrafão quando Chris Bosh se machucou. O time ficou mais vulnerável na defesa e perdeu a única coisa parecida com um pivô no ataque. Mas como explicar a “ausência” de Dwyane Wade na terceira partida da série diante do Indiana […]

Fonte:

OK. Antes de qualquer coisa, o Miami Heat perdeu a única força ofensiva dentro do garrafão quando Chris Bosh se machucou. O time ficou mais vulnerável na defesa e perdeu a única coisa parecida com um pivô no ataque.

Mas como explicar a “ausência” de Dwyane Wade na terceira partida da série diante do Indiana Pacers?

Nesta semana, escrevi sobre a importância dele e de LeBron James, e questionava se seria possível ganhar do bom time de Indianapolis. Dias depois, o Heat perdeu dois jogos seguidos e corre o sério risco de ser eliminado na semifinal da conferência Leste. É preciso louvar o que o Pacers tem feito.

Publicidade

Só que Wade esteve em outro lugar, em um outro nível. Aquele que saiu de quadra com cinco pontos e cinco erros de ataque no terceiro embate, não é o camisa 3 que todo mundo conhece. Aliás, a sua temporada já não foi das melhores, muito por conta de seguidas contusões durante o ano.

Porém, quando esperava-se que ele tivesse um papel mais preponderante dentro de quadra, acabou sucumbindo diante de uma defesa muito forte. Jamais imaginava-se que Wade fizesse tão pouco, justamente quando ele era mais necessário.

Publicidade

Mas culpar o jogador é a solução? Aliás, culpar qualquer jogador pelo possível fracasso do Heat nos playoffs é mesmo o certo?

O fato é que tirando o trio (LeBron, Wade, e Bosh), o time de Miami brigaria apenas pela loteria, ou seja, estaria próximo do que foi o Charlotte Bobcats.

Não é exagero. O Heat é muito fraco sem os três. Ou alguém ainda acha que Mike Miller pode fazer 18 pontos por jogo, como fizera no Memphis Grizzlies em 2006-07? Claro que não. Até porque Miller vem se contundindo com uma certa frequência. No entanto, ele poderia ter um papel um pouquinho melhor dentro do elenco.

Publicidade

Todo mundo sabe que o Heat precisa começar a se arrumar é pelo técnico, Erik Spoelstra. Está mais do que claro que ele não tem comando, não sabe organizar o time, e falta bagagem para assumir um grupo candidato ao título. Algo semelhante ao que acontece com o Los Angeles Clippers, de Vinny Del Negro.

Falta um pivô. Udonis Haslem não consegue mais jogar em alto nível. Não que Haslem algum dia tenha sido o jogador mais importante. Nada disso. Ele era útil e importante dentro do garrafão. Nem isso ele tem conseguido ser mais.

Publicidade

Então o que podemos falar de Joel Anthony, Ronny Turiaf, Dexter Pittman, e Juwan Howard? Melhor não falar, né? Mas eu falo de qualquer forma.

Anthony não tem intimidade com a bola nas mãos. Ele não sabe, definitivamente, o que fazer com ela quando recebe um passe dentro do garrafão. Turiaf é até bom, entretanto vive contundido. Pittman, que eu falei dele no último artigo, é razoável para bom, mas é cru. Howard já passou da hora de se aposentar.

Publicidade

Será que esqueci de alguém? Ah, sim. Eddy Curry. Bem, sobre ele eu não vou falar mesmo.

Já estão chovendo comentários de que Wade precisa ser trocado. Falam de Bosh, também. Honestamente, espero que não sejam. São ótimos jogadores. Wade tem uma história dentro da equipe. Foi campeão pelo time. O camisa 1 não brilha como no Toronto Raptors, mas é muito útil dentro do garrafão.

Publicidade

O ideal é buscar, na agência livre, jogadores capacitados e que estejam engajados em uma conquista de título. Steve Nash é um dos nomes mais comentados.

Até porque título neste ano, ficou quase impossível. Não será dessa vez que LeBron terá o seu primeiro anel de campeão da NBA. Fez uma temporada fantástica e dominante. Talvez, a melhor de sua carreira. Mas vai ficar com o gosto amargo do fracasso. De novo.

Publicidade

Últimas Notícias

Comentários