Fonte: Reprodução / XAposentado da NBA, Gordon Hayward contou que sua ida para o Boston Celtics, na verdade, poderia ter sido para o Miami Heat. O ala revelou que ficou interessado em assinar com o time da Flórida quando foi um dos principais agentes livres do mercado em 2017. Em entrevista, ele contou que, após reunião com o Heat, sequer queria conversar com outras equipes. Isso, até o Celtics entrar na disputa.
“Minha reunião com o Miami Heat naquele ano foi maravilhosa. Sério, eu fiquei com tanta vontade de jogar lá, que eu nem queria me reunir com as outras franquias. Por fim, os encontrei e até mudei de destino, indo para Boston. Mas com certeza estive muito perto de fechar com o Miami. A estrutura, a franquia em si, é tudo de primeira classe. Fiquei muito impressionado na época. Porém, acabou não acontecendo”, revelou o agora ex-jogador.
Hayward viveu seu auge na temporada 2016/17. Ele levou o Utah Jazz aos playoffs, sendo a peça central do time que eliminou o Los Angeles Clippers na primeira rodada e só caiu para o Golden State Warriors, de Stephen Curry e Kevin Durant, na fase seguinte.
All-Star, ele teve médias de 21.9 pontos, 5.4 rebotes, 3.5 assistências e um roubo de bola em 34.5 minutos por jogo. Todos os números aumentaram ainda mais na pós-temporada. Assim, esteve como um dos jogadores mais cobiçados para a campanha seguinte.
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Isso porque, ao término da temporada, ele não exerceu sua opção de jogador e se tornou um agente livre irrestrito. Com isso, além do próprio Utah Jazz, Boston Celtics e Miami Heat tiveram interesse em Gordon Hayward.
Em uma carta ao The Players Tribune, o atleta anunciou sua decisão de ir para Boston. A equipe tinha acabado de ir até as finais da Conferência Leste na temporada anterior e tinha uma base competitiva promissora. Mais tarde eles trocaram Isaiah Thomas por Kyrie Irving. Aliás, também foi o ano em que Jayson Tatum foi a terceira escolha do Draft.
Na mesma entrevista, então, Hayward elogiou alguns nomes icônicos do Heat e também falou sobre a influência familiar na questão.
“Eu tinha vários motivos para assinar com o Heat. Afinal, meu cunhado mora em Miami. Além disso, minha esposa adoraria ir para lá e se aproximar da família. Então, existia toda uma questão. É claro que, acima de tudo, também estava admirado com o técnico Erik Spoelstra, um dos melhores da NBA. Por fim, ainda tem Pat Riley, que é lendário por si só. Portanto, realmente passou na minha cabeça naquela época”, concluiu.
E depois de tudo, foi a estreia pelo Celtics que mudou os rumos de sua carreira para sempre. Uma das lesões mais tristes da história da NBA, nos cinco minutos iniciais da temporada em duelo contra o Cleveland Cavaliers de LeBron James. Ele fraturou a tíbia, ficou fora das quadras por um ano e, até sua aposentadoria, não esteve mais 100% saudável.
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