Após a derrota para os EUA na final olímpica, Nicolas Batum anunciou sua aposentadoria da seleção da França. É de se imaginar que a despedida teria um gosto amargo. Afinal, pela segunda vez, o veterano ficou com a prata em uma decisão contra os americanos. No entanto, ele vê o outro lado e acredita que a decisão recente é uma prova de que o time americano já não é a única potência do basquete masculino.
“Os EUA é ainda o melhor time do mundo. Por outro lado, a França está cada vez mais perto dos EUA”, avisou Nicolas Batum. “Quer dizer, temos orgulho. Não é porque os EUA vão aparecer que nós simplesmente vamos entregar o jogo e dizer: ‘ok, vocês são bons demais e não vamos competir'”, continuou.
A final em Paris, aliás, deixou isso claro para os fãs do basquete olímpico. Afinal, os Vingadores, como foram conhecidos os jogadores da seleção dos EUA nos Jogos, não tiveram vida fácil contra os franceses. Embora o placar tenha terminado em 11 pontos de diferença, em diversos momentos os donos da casa chegaram a encostar no marcador e forçaram uma atuação brilhante de LeBron James, Stephen Curry e companhia.
“É difícil falar depois de um jogo como esse. Claro, estamos jogando contra um grande time, mas estávamos no jogo. Estávamos lá, como se fosse um jogo de cinco pontos, com dois minutos para o fim. No entanto, Curry foi incrível ao fechar o jogo”, afirmou Batum. “Além disso, sete dias atrás, quem poderia imaginar que poderíamos acabar jogando este jogo e que seria apertado para os EUA?”, seguiu.
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Batum, portanto, afirma que ele e seus companheiros devem se orgulhar da prata. “Queríamos ganhar o jogo, mas estar nessa posição foi incrível. Claro, podemos ter alguns arrependimentos. É praticamente uma mistura de emoções. Mas, no final, estamos no pódio. Temos uma medalha no pescoço. E podemos nos orgulhar disso”.
Por fim, o astro acrescenta que é apenas uma questão de tempo para a vitória contra os EUA acontecer. Ainda assim, para isso, os franceses terão que apresentar um jogo perfeito e sem erros, para não dar chances para a estrelada seleção norte-americana.
“Nós não temos medo deles. Nós os respeitamos, mas vamos lá e tentaremos vencê-los, porque pode ser o maior jogo para o nosso país se vencermos um time como esse. Ainda não aconteceu porque eles são muito bons. Mas, quem sabe, pode acontecer em algum momento, na minha opinião”, finalizou.
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