Dwyane Wade prevê dificuldades para EUA nas próximas Olimpíadas: “Não é mais 1992”

Ídolo faz alerta para seleção norte-americana enquanto exalta crescimento global do basquete

dwyane wade olimpíadas eua Fonte: Divulgação / FIBA

A retomada da hegemonia da seleção dos EUA nas Olimpíadas passou pelas mãos de Dwyane Wade. Afinal, o ídolo da NBA foi um dos integrantes do “Time da Redenção”. Desde a vitória da histórica equipe, em 2008, os norte-americanos nunca deixaram a medalha de ouro escapar. O ex-astro, no entanto, garante que a rotina de desafio e dificuldades dos norte-americanos é um caminho sem volta.

“Eu acho que começamos a respeitar mais o basquete do resto do mundo desde 2004. Nós ficamos com a medalha de bronze em Atenas. As coisas, então, mudaram muito. Está exposto. A cada ano, as outras seleções voltam melhores. Enquanto isso, o jogo cresce ao redor do mundo. Todos têm uma chance de vencer e, por isso, nós já não podemos ‘esconder’ armas”, alertou o ex-ala-armador.

Wade disputou as Olimpíadas pela última vez em Pequim. Então, dezesseis anos mais tarde, pôde reviver o “espírito olímpico” por um motivo inesperado. Ele aceitou atuar como um dos analistas da NBC Sports durante a competição. Não só acompanhou os EUA, mas viu outras seleções que lhe deixaram ótima impressão. Deixou Paris, além disso, com a certeza de que o cenário do basquete masculino só vai ficar mais duro.

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“A Sérvia não nos venceu, mas ganhou a medalha de bronze e vão estar de volta em quatro anos. Você assiste à França e Canadá, por exemplo, e foi a primeira vez que essas bases jogaram juntas. Não vão a lugar nenhum, assim como a Alemanha. As pessoas precisam tirar da cabeça o que aconteceu em 1992, pois não é mais assim. Hoje, o jogo é diferente”, cravou o veterano.

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Bem perto

O discurso de Dwyane Wade sobre a superioridade da seleção dos EUA foi compartilhado pelos vice-campeões das Olimpíadas. A seleção da França esteve perto de empatar o jogo com os norte-americanos no fim do quarto período. A reação dos donos da casa acabou com arremessos seguidos de três pontos de Stephen Curry. Os franceses, no entanto, sentem que estão bem perto de derrubar a hegemonia do oponente.

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“Os EUA ainda têm o melhor time do planeta. Eles são os melhores, mas estamos cada vez mais perto. E, além disso, nós temos orgulho. Não é porque os caras vão aparecer aqui que vamos desistir. ‘Vocês são muito bons, então não temos como competir’. Não vai ser assim. É difícil, precisamos de um jogo perfeito, mas a gente vai tentar derrotá-los sempre”, garantiu o veterano Nicolas Batum.

Batum possui uma longa carreira na NBA e, por isso, enfrentar os astros dos EUA não é uma novidade. Ele sabe que o ouro esteve perto e aposta que vai estar ao total alcance no próximo ciclo olímpico. “Vamos chegar cada vez mais perto porque não temos medo deles. Nós os respeitamos, mas ninguém os teme aqui dentro. E, se vencermos, pode ser o maior jogo da história do nosso país”, completou o ala.

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Globalização

Batum, aliás, não é o único jogador da NBA que atua pela seleção da França. Muito pelo contrário. É um dos cinco nomes do elenco francês que jogam em terras ianques. São quase 70 atletas da liga entre os times que estiveram em Paris. Ou seja, todo mundo conhece todo mundo. E, com isso, o cenário fica mais nivelado e os EUA não vão voltar a ser soberanos.

“Havia 68 jogadores da NBA nessas Olimpíadas. Provavelmente, dentro de quatro anos, vão ter mais. Então, todo mundo sabe jogar basquete. Todos que estão aqui são bons, certamente. Nós ainda somos os donos do jogo. Continuamos a dominar o esporte em medalhas de ouro, mas ganhá-las não será fácil. Pois não é mais assim que funciona”, concluiu o integrante do Hall da Fama.

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