Steve Kerr participou de grandes jogos de basquete ao longo de sua carreira. Como jogador, por exemplo, foi o responsável pelo arremesso que deu o título de 1997 ao Chicago Bulls. Como técnico, por sua vez, liderou o Golden State Warriors a seis finais da NBA. Ainda assim, o treinador destaca o confronto entre EUA e Sérvia, pelas Olimpíadas, acima de muitas destas partidas.
“É um dos maiores jogos de basquete dos quais eu já participei”, afirmou Steve Kerr. “A Sérvia foi brilhante hoje e eu realmente me sinto grato por ter feito parte deste jogo”, continuou.
O destaque de Kerr sobre o confronto tem motivos. A Sérvia, afinal, dominou os EUA por praticamente todo o confronto e chegou a liderar por 17 pontos. Portanto, parecia que o time comandado pelo treinador se despediria de Paris sem o obrigatório ouro. Contudo, graças aos 36 pontos de Stephen Curry e as atuações brilhantes de LeBron James e Joel Embiid, o Team USA conseguiu uma história virada nos minutos finais.
“A Sérvia foi perfeita. Jogou o jogo perfeito. Então, nos forçou a alcançar o mais alto nível de competição que poderíamos encontrar. E nossos caras foram incríveis no quarto período e conseguiram a vitória”, afirmou o técnico.
Nome do jogo, Curry também destacou como a partida foi especial. Para ele, afinal, foi sua melhor atuação com a camisa dos EUA, com 36 pontos na conta. Além disso, ele acertou nove arremessos do perímetro, sendo o segundo maior número em um jogo de Olímpiadas. Somente o brasileiro Oscar Schmidt tem mais, com dez.
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“Voltar da maneira como voltamos, eu já vi muito basquete da seleção dos EUA, e isso foi especial. Mas, para todos nós que somos superestrelas e membros do hall da fama em nossas respectivas equipes e por tudo que conquistamos, o comprometimento está presente e é a única maneira de vencer”, afirmou Curry.
Outro lado
Enquanto os nomes dos EUA destacaram a histórica partida, a Sérvia reclamou. Em busca de justificativas para explicar a virada, os sérvios protestaram contra a arbitragem e como ela teria impactado no resultado. O técnico Svestislav Pesic, por exemplo, condenou a falta de marcações dos árbitros.
“Eu não estou em busca de desculpas, mas quem perde a partida tem o direito de estar bravo. E estou bravo porque não recebemos o respeito devido dos árbitros. Nikola Jokic é um dos melhores do mundo, opera com a bola o tempo inteiro e só teve quatro lances livres em 37 minutos. Bogdan Bogdanovic, por sua vez, teve um. Para mim, ocorreram coisas estranhas”, protestou o técnico Pesic.
Ainda assim, a Sérvia, provavelmente, impôs o maior desafio aos norte-americanos em uma partida de eliminação desde a recuperação da hegemonia olímpica. Os comandados de Pesic venceram os três primeiros quartos e, assim, chegaram a ter 17 pontos de frente. O triunfo histórico estava desenhado. Mas Bogdan Bogdanovic não acha que os juízes foram justos durante a impressionante reação dos EUA no último período.
“Nós tentamos conversar com os árbitros, mas eles simplesmente não queriam. Então, tudo bem. Sei que os norte-americanos não precisam desse tipo de ajuda contra nós. Não tivemos ‘ajuda’, por exemplo, quando eles nos agarravam com as mãos em cada posse. Não sou de ficar falando de arbitragem após os jogos, mas só queríamos mais respeito”, lamentou o ala-armador do Atlanta Hawks.
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