Fonte: Reprodução / InstagramAs Olimpíadas terminaram para Josh Giddey e a seleção da Austrália nessa terça-feira. O time protagonizou um dos melhores jogos da competição, mas terminou derrotado pela Sérvia na prorrogação. É o fim de uma campanha que carregava bastante esperança e, mais do que isso, a despedida de vários jogadores da seleção. Por isso, o jovem atleta não conteve as lágrimas depois do revés por 95 a 90.
“Nós chegamos tão perto. Tivemos tantas oportunidades, mas não conseguimos decidir o jogo. E, quando se integra um grupo como esse, você acredita que tem a capacidade de vencer qualquer um. A gente se colocou em uma ótima posição para vencer o duelo. Então, perder da forma como aconteceu na prorrogação, destrói os nossos corações”, lamentou o armador do Chicago Bulls.
Giddey deve sentir a derrota com mais dramaticidade do que os veteranos do elenco. É a sua primeira eliminação olímpica, antes de tudo. Existia uma expectativa real de que os australianos poderiam competir por medalha. Mas, além disso, ele foi um dos cortes finais do elenco que conquistou o bronze em Tóquio-2021. Então, ao menos, veteranos como Joe Ingles e Patrick Mills se despedem da equipe já com uma medalha anterior.
“É duro ter que esperar mais quatro anos para viver isso mais uma vez. Cada posse é importante aqui porque acaba muito rápido. Você joga três partidas, perde e fim. Eu estou orgulhoso do nosso time, adoro esse grupo de atletas, mas sinto que a nossa torcida e treinador mereciam mais. Esse sentimento é uma droga e dói demais, mas vamos voltar”, garantiu o jogador, ainda em busca de sua primeira medalha.
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Expectativa
Josh Giddey sabe que a seleção da Austrália chegou às Olimpíadas com alta expectativa. O time defendia a medalha de bronze olímpica, a primeira de sua história no basquete masculino. Fez uma excelente fase de preparação, com ótimas atuações e resultados durante os amistosos. Mas, em jogos eliminatórios, o armador admite que os detalhes derrubaram os “Boomers”.
“Eu achava que tínhamos a equipe pare conquistar a medalha de ouro. Aliás, eu ainda acredito nisso. É um campeonato, no entanto, que pode ser decidido em uma ou duas posses de bola. A margem de erro, como resultado, é minúscula. Foi o que aconteceu hoje. É uma derrota difícil de engolir, mas não há jeito. Precisamos aguardar mais quatro anos por outra chance”, disse o jovem.
Mesmo que a Austrália não fosse medalha de ouro, Giddey acredita que o trabalho de todos e dedicação finalizava para mais. “Eu adoro os meus companheiros de elenco, técnicos e, acima de tudo, defender o meu país. Entregamos tudo nessa competição, então acho que nós merecíamos resultado melhor. Mas não é assim que funciona”, concluiu.
Mais despedidas
Mas não é só jogadores que estão deixando a seleção. Brian Goorjian confirmou que vai deixar o comando do time australiano depois da derrota contra os sérvios. Já era uma informação especulada nos bastidores, mas não havia confirmação. O técnico acredita que, acima da primeira medalha olímpica da história dos Boomers, ele deixa a equipe em uma ótima situação para manter o sucesso atual.
“O plano sempre foi deixar a seleção depois das Olimpíadas. Então, quando eu descer do avião, vou embora orgulhoso das minhas contribuições em 16 anos à frente desse time. Gosto da cultura que criamos e da situação em que o programa está. E adoro, mais do que tudo, o grupo de jogadores que deixo aqui para seguir o trabalho”, projetou o técnico de 71 anos.
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