Parabéns aos envolvidos. O Golden State Warriors realmente aprendeu com o Los Angeles Lakers a fazer propostas ruins. Enquanto a equipe de San Francisco apostava suas fichas em uma negociação que jamais daria certo, o Utah Jazz tratou como insulto. Isso porque o Warriors ofereceu Moses Moody e escolhas de Draft para ter Lauri Markkanen.
De acordo com o jornalista Shams Charania, do site The Athletic, a proposta jamais envolveu Brandin Podziemski. O Warriors enviaria algumas escolhas futuras de segunda rodada de Draft por Lauri Markkanen. Só esqueceu que do outro lado havia uma das pessoas mais espertas de toda a NBA: Danny Ainge.
Obviamente, não deu certo.
Ainge foi o mesmo quem trocou Rudy Gobert por cinco jogadores e quatro escolhas de primeira rodada de Draft há dois anos. E um deles deve/pode sair em uma outra negociação para ter Brandon Ingram, do New Orleans Pelicans. De acordo com rumores que estão por aí há um ano, o Pelicans tem muito interesse em Walker Kessler. Então, é algo que está para acontecer.
Aí, a direção do Warriors tenta receber um jogador que já foi ao All-Star Game enviando escolhas ruins, pois vai tentar competir nos próximos anos. Para completar, Moses Moody, que apenas faz parte da rotação.
Claro que Ainge não aceitaria.
E foi como “última oferta”, sabe? Como se estivesse enviando um grande negócio ao outro time.
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A proposta do Warriors lembrou muito o que o Lakers fazia: Kendrick Nunn + Talen Horton-Tucker e escolhas de Draft por qualquer astro. Eles saíram, mas não assim.
Enquanto Nunn foi ao Washington Wizards em negociação por Rui Hachimura, Horton-Tucker saiu para o mesmo Jazz. No entanto, Utah recebeu Stanley Johnson e trade exception por Patrick Beverley.
A direção de Utah sabia que precisava dar um jeito no contrato de Lauri Markkanen. Afinal, era um expirante de US$18 milhões. Caso aceitasse qualquer troca pelo finlandês, jamais seria por alguém de seu nível. A não ser que a gente esteja falando de alguém com acordo de novato e com um pé no All-Star Game.
Então, o time de Salt Lake City até aceitava conversar se Podziemski estivesse no meio. Como não estava, Ainge rejeitou.
A questão é que o Warriors possui ativos para tentar melhorar o elenco. Mas se vai fazer isso, é necessário envolver alguns de seus jovens. Do contrário, abraça os últimos anos de carreira de Stephen Curry com o que tem.
Troca por Paul George
Para tentar uma troca por Paul George, o Warriors estava disposto a enviar Jonathan Kuminga, por exemplo. Tinha Moody, as mesmas escolhas de Draft, mas a equipe estava abrindo mão de um ativo importante.
E todas as equipes da NBA vão tentar dificultar qualquer troca, pois sabem que o Warriors tem peças e quer fazer de tudo para dar mais um título a Curry. Mas ainda tem um outro detalhe, né?
Toda a NBA lembra como foram os anos de glória do Warriors e nenhum time quer aquilo de novo. E pensando justamente nisso, a direção do Los Angeles Clippers preferiu perder George do que reforçar um rival de divisão.
Embora seja uma decisão difícil, o Clippers não quis dar ao Warriors a chance de se reerguer por sua culpa, entende? Claro que Kuminga poderia ajudar, mas ainda não deu aquele salto na carreira. Está próximo disso, entretanto.
Lauri Markkanen
É óbvio que o Warriors precisa de alguém como Lauri Markkanen, mas não dá para enviar escolhas de Draft e um jogador de rotação. É muito pouco. Aliás, nada contra Moody, mas ele jamais mostrou ser o cara que vai fazer a diferença. Até pode acontecer em breve, pois é jovem, sabe jogar e contribui para a equipe.
Só não pode ser base de troca, sabe? Não tem como ser Moody como ponto de partida em negociações. Do contrário, fica marcado por tentativas como Nunn + THT + picks.
Enquanto isso, Utah pode fazer trocas para melhorar seu elenco e jogar sério.
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