Só sete anos de idade separam Jalen Brunson e Kemba Walker, mas ambos já parecem pertencer a gerações muito diferentes. O que compartilham, a princípio, só é o fato de terem sido armadores recentes do New York Knicks. No entanto, o veterano é um tipo de trauma na carreira do hoje astro da liga. A aposentadoria de Walker fez com que o craque nova-iorquino lembrasse das vezes em que se enfrentaram.
“Eu fico feliz em saber da aposentadoria de Kemba porque é um jogador que não quero marcar nunca mais. Ele me fazia parecer estúpido, antes de tudo. Mesmo que não fosse uma jogada desmoralizante, eu me sentia um idiota. Não sei, cara… Prefiro ‘cavar’ uma falta de ataque do Zion Williamson em transição do que ter que marcá-lo mais uma vez. Sem dúvidas”, contou o jogador de 27 anos, no podcast “Roommates Show”.
Brunson enfrentou Walker em seis jogos na NBA e venceu quatro. Mas, por ainda jogar pouco na época, os seus números empalidecem diante do “algoz”. O ícone do Charlotte Hornets obteve médias de 24,2 pontos, 5,5 rebotes e 4,7 assistências nas partidas. Ele só marcou menos de 20 pontos no primeiro duelo entre ambos, além disso. Até porque ficou em quadra por só 26 minutos naquela oportunidade.
“Kemba, parabéns pela grande carreira que teve. Você foi uma inspiração para vários jogadores ao redor do mundo. Só queria dizer que, acima de tudo, tenho um enorme respeito por tudo o que fez dentro de quadra. Mas, por algum motivo, ele me marcou. Acabava comigo todas as vezes que a gente se enfrentava”, admitiu o hoje ídolo do Knicks.
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Sem diversão
As marcas que Kemba Walker deixou em Jalen Brunson, aliás, não reacenderam só por causa da aposentadoria. O líder do Knicks esteve em um podcast no início desse ano, por exemplo, e citou o ex-atleta do Hornets como o seu oponente mais duro. Existem jogadores com técnica superior do que o agora jogador aposentado, certamente. Mas tudo gira em torno da forma como Brunson se sentia ao (tentar) marcá-lo.
“Jogadores como Kyrie Irving e Stephen Curry, por exemplo, são diferentes. Você até defende direito, mas eles vivem de converter esses arremessos difíceis. Meio que não importa, então, se você está lá ou não. Kemba me fazia parecer idiota todas as vezes em que jogávamos. Quando ele subia para arremessar, eu já estava uns dois ou três passos longe dele”, contou o astro de Nova Iorque.
Jogar basquete sempre vai ser uma diversão para Brunson. No entanto, nunca chegou tão perto de parecer uma tortura do que nas noites em que estava diante de Brunson. “Nunca era divertido enfrentar Kemba, para mim. Eu acho que preferia marcar Nikola Jokic ou Joel Embiid do que ele. Poderia falar várias coisas, mas simplesmente não era divertido”, reconheceu.
Nova carreira
Walker estava afastado da NBA desde janeiro de 2023. Ele disputou a temporada final da carreira no basquete francês, como atleta do Monaco. O anúncio da aposentadoria, no entanto, também marca a sua volta ao basquete dos EUA. O ex-armador aceitou uma das vagas na comissão técnica do Hornets, sob a liderança de Charles Lee. Ele assume, a princípio, como auxiliar de aprimoramento de jogadores da franquia.
Não havia, certamente, local mais adequado para recebê-lo depois da carreira. Afinal, o ex-atleta de 34 anos é uma lenda em Charlotte. Ele é o atleta com mais pontos, cestas de longa distância e minutos de ação da história do Hornets. Além disso, é o segundo maior assistenciador e terceiro maior ladrão de bolas do time em todos os tempos. Ele concluiu a carreira na NBA com médias de 19,3 pontos e 5,3 assistências em 750 jogos.
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