Thunder foi o vencedor na troca com o Bulls por Caruso, mas por quanto?

Time de Oklahoma City conseguiu um dos melhores defensores da NBA sem dar escolha de Draft

Thunder Bulls troca Caruso Fonte: Reprodução / X

Todo mundo viu o que aconteceu na última semana e ficou em choque. Tá, pode não ficar em choque, mas foi estranho. O Oklahoma City Thunder “passou a perna” no Chicago Bulls na troca entre Alex Caruso e Josh Giddey. Simples assim. Sem escolhas de Draft, nem contrapartida. O Bulls perdeu e foi por muito, mas será que o futuro realmente aponta para isso?

Bem, se formos pensar apenas no que aconteceu em 2023/24, com certeza absoluta. Isso porque Alex Caruso vem de duas eleições para times ideais de defesa da NBA e o Thunder não mandou nada além de Josh Giddey na troca para o Bulls. E estamos falando de um Giddey que foi mal, muito mal na última campanha.

Então, quando você para e pensa que o Thunder já iria envolver o jogador em troca, aí que a coisa fica pior. Afinal, o australiano recebeu a informação de que seria reserva na próxima temporada e pediu para sair. Do nada, aparece o Bulls querendo o jogador. Tudo isso para se livrar de Alex Caruso?

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Não. Definitivamente, não.

A ideia da direção de Chicago tentou buscar um armador jovem para um time que vem sofrendo sem Lonzo Ball há alguns anos. Dois e meio, para ser mais exato. Então, o que o Bulls quis fazer ali foi apenas conseguir um jogador da posição e o Thunder tinha o que a equipe de Illinois queria.

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Pensando apenas no que Bulls e Thunder precisavam, tudo certo. Foi uma troca boa para os dois, pois cada um recebeu o que queria.

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De novo, sem pensar muito. Mas o que aconteceu com Giddey em 2023/24 é para dar um certo susto. Sem arremesso do perímetro, sem defesa e com erros de ataque bizarros. Um pacote ruim para qualquer equipe, certo?

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Sim e não.

Josh Giddey não é um lixo de jogador como está sendo exposto. Apenas não é o que o Thunder precisa no momento, pois Shai Gilgeous-Alexander já é o organizador de jogadas por lá. Sim, existem todas as limitações que explicamos, mas elas podem ser mascaradas se o Bulls o utilizar da forma certa.

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Primeiro, é cercar Giddey de bons defensores, especialmente de perímetro. Assim, ele não precisa ficar exposto para marcar o armador oponente, que geralmente vai levar vantagem. O atleta pode ficar responsável por um ala ou ala-armador mais arremessador e já começa a resolver os problemas.

Depois, é ter boas opções no ataque. Daquelas que, com um simples passe para o canto da quadra, ele vai contabilizar uma assistência.

Você sabe: quanto mais estatísticas jogadores conseguem, melhor fica o moral deles. E o de Giddey foi para o ralo em 2023/24. Primeiro, naquele episódio que envolvia uma menor. Depois, com os times “pagando arremesso”. Ou seja, como Guilherme Giovannoni diz, ele não está livre. O time está deixando ele livre, pois sabe que as chances de a bola cair são baixas.

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Mas Giddey tem capacidade para ser um jogador 15-7-7 com alguma tranquilidade em vários times da NBA. Se vai fazer ou não, o papo é outro. E produzindo números similares, certamente seu moral vai subir e ele vai jogar melhor. Bem, pelo menos, é a tendência.

Por Caruso, Bulls merecia uma escolha de Draft

Na introdução do texto, mostramos que Alex Caruso foi, nos últimos dois anos, membro de times ideais de defesa da NBA. Então, por si só, ele já valeria uma escolha de Draft. Sem pensar muito. No mínimo, sabe?

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Em um mundo em que Dorian Finney-Smith vale três escolhas de primeira rodada pelo Brooklyn Nets (ou o dono acha que vale), o Bulls deveria receber duas picks do Thunder na troca por Caruso. Não é uma questão de “será que vale”. A maioria das equipes sabe disso, especialmente pelo fato de que seu contrato é muito bom.

Caruso tem acordo expirante em 2024/25 no valor de US$9.9 milhões. Fazendo o que ele faz? O Thunder ganhou na loteria e sem dar escolha de Draft, algo que tem de sobra.

Bastava Arturas Karnisovas pedir três escolhas e, depois, baixar para duas. De novo, o Thunder já faria a troca e estava cada vez mais na cara que aconteceria isso. Giddey foi para o banco nos playoffs. Tem como você diminuir mais o valor de algum jogador do que isso?

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Bem, tem. Mas não vem ao caso.

O ponto principal é que a diretoria de Chicago foi infeliz.

Agora, imagine só o seguinte. O Thunder ficou em primeiro no Oeste em 2023/24, superando Denver Nuggets e Minnesota Timberwolves sem a troca com o Bulls por Caruso. E com ele, como será?

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Defesa do Thunder fica insana

Mark Daigneault, técnico do Thunder, acabou de receber o prêmio de melhor treinador da última temporada. Então, ele recebe um “problema” dos bons para resolver. Como montar a equipe para a próxima campanha?

Vamos aos fatos.

O Thunder ainda precisa de um pivô, pois Chet Holmgren foi uma negação nos rebotes. A equipe de Oklahoma City foi a segunda pior em rebotes ofensivos para o adversário. Falta força ao jovem jogador. Por enquanto, claro. Mas é necessário que alguém o ajude.

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Falam em Isaiah Hartenstein, o que faria o Thunder ainda mais forte. Mas caso seja outro, como Clint Capela, a questão rebotes fica resolvida. E nem precisa ter minutos pesados ou fechar jogos. Basta garantir que o oponente não tenha tantas segundas chances nos 25 a 30 minutos que o novo pivô tiver e já ajuda muito.

Aí, quem Daigneault coloca no banco? Alex Caruso ou Lu Dort?

Claro, é só uma hipótese, mas existe mesmo a chance de acontecer.

Então, com um pivô que saiba pegar rebotes e defender, o céu é o limite.

Agora, veja. Caruso, além de ser tudo isso na defesa, acertou 40.8% dos arremessos do perímetro e distribuiu 3.5 assistências pelo Bulls em 2023/24. Sabe que tal número de passes decisivos no Thunder é algo maior, né?

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Pois o Bulls foi apenas o 23° no quesito, jogando no terceiro pior ritmo ofensivo e décima nona eficiência no ataque. Enquanto isso, o Thunder foi o 11° em assistências, teve o terceiro melhor offensive rating e o oitavo pace.

Bulls ainda pode sonhar

Ficou claro que o Bulls poderia receber uma ou duas escolhas na troca com o Thunder por Alex Caruso. Mas o trem já passou e não tem mais o que fazer. Então, o negócio é ser esperto nas próximas negociações.

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A equipe tenta negociar Zach LaVine, mas precisa ser por bons defensores de perímetro. Por isso, o Sacramento Kings seria perfeito na equação. De acordo com rumores, LaVine iria para Sacramento. Enquanto isso, o Bulls receberia jogadores como Harrison Barnes, Kevin Huerter e Sasha Vezenkov ou Davion Mitchell. Seria o cenário perfeito para Chicago.

Mas o problema é que LaVine vem de lesão séria e não foi bem na última temporada. Então, é tentar fazer a troca certa. Ou trocas, no plural. Um bom pivô defensivo também seria importante para o Bulls competir. Ainda mais que Andre Drummond está indo embora.

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Nada contra Drummond, mas seu tempo de ter minutos relevantes na NBA já passou e ele falhou miseravelmente nos últimos anos. Pode até pegar rebotes, mas não defende nada bem. Nada. Zero.

Por fim, Chicago vai estender o contrato de DeMar DeRozan e testar o quanto Lonzo Ball pode fazer algo na liga. Se Ball ainda tiver condições de jogar, perfeito. Caso contrário, ele entra no último ano de acordo sabendo que dali não passa. Infelizmente, pois talento ele tem.

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Com Josh Giddey, em uma nova equipe, uma mentalidade diferente, tendo mais a bola em suas mãos, tudo pode ficar melhor. Ou pior, se sua carreira não decolar de vez.

Thunder mira o título

Imagine o Thunder com Shai Gilgeous-Alexander, Alex Caruso, Jalen Williams, Chet Holmgren e Isaiah Hartenstein no quinteto titular. Claro, uma suposição. Absolutamente, todos sabem passar a bola. Começando pelos três primeiros, que já foram ou são armadores de ofício.

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Sim, Caruso foi armador reserva no Los Angeles Lakers, enquanto Williams atuava na posição na faculdade. Bizarro, né?

Depois, Hartenstein teve 19 jogos com, pelo menos, quatro assistências na última temporada. Fora o que pega de rebote ofensivo e defende.

Portanto, o Thunder só pensa em uma coisa: o título.

Com uma mentalidade de um técnico que entende o que está fazendo, estamos falando de um time que vai brigar para ser campeão logo em 2024/25. Com Hartenstein ou não. Mas ficaria mais fácil com ele, tá? Subestimado ao extremo.

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Claro que não é fácil, pois outros 29 times vão tentar o mesmo (alguns mais, outros menos). Mas pode e deve brigar pelo topo nos próximos anos, assim como já foi em 2023/24.

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