Apesar do título da NBA, Kristaps Porzingis jogou pouco nos playoffs e até mesmo na final, perdendo mais duas partidas. O Boston Celtics lidou bem com a lesão do letão, chegando a vencer oito de nove jogos até seu retorno no primeiro duelo da série contra o Dallas Mavericks. Porém, após a única derrota que os campeões sofreram na decisão, o pivô decidiu entrar em quadra, mesmo contra a recomendação médica.
A revelação foi feita pelo técnico de Boston, Joe Mazzulla. Ele foi o convidado do programa Pardon My Take e falou sobre como o camisa 8 atuou no último jogo da temporada 2023/24, mesmo com lesões.
“Ele estava tentando jogar desde que a contusão aconteceu. Então, estamos falando da terceira partida contra Dallas, em que ele ficou de fora e vencemos. Mas a situação não era fácil. Estávamos tentando salvar Porzingis de si mesmo, sabe? Queríamos superar pelo menos um ou dois jogos sem ele, que foi meio o que aconteceu. Ainda assim, a ordem médica era de que ele não jogasse a quinta partida, mas ele simplesmente passou por cima de nosso departamento médico. Dou os créditos para ele, pois não queria ficar de fora de jeito nenhum”, afirmou.
No entanto, o sacrifício teve consequências. O letão vai precisar passar por uma cirurgia para reparar a lesão rara que sofreu na perna esquerda. Ainda assim, sua missão foi cumprida.
Em 16 minutos na quadra no jogo decisivo da final da NBA, Kristaps Porzingis anotou cinco pontos e coletou um rebote, saindo do banco de reservas. Enquanto ele esteve em quadra, Boston superou Dallas por oito pontos.
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Mazzulla deixou claro que não concordou com a decisão e usou o duelo anterior para explicar a situação.
“Eu não o coloquei no jogo 4 por um motivo. Falei naquela coletiva de imprensa no Texas que eu só o usaria em situações específicas. E, quando digo isso, era literal. Eu só o usaria em uma última posse em que precisasse de tamanho para bloquear um passe lateral, pegar um rebote ou proteger o aro. Não havia qualquer plano para que jogasse além disso”, explicou.
Mas, em seguida, o treinador relevou a questão. De acordo com ele, também há o lado humano envolvido e é impossível ignorar isso na hora da equação final.
“Você não pode deixar de se colocar no lado do atleta nesse momento. É um trabalho de uma vida. Estar nas finais da NBA é tudo pelo o que você joga, a chance de entrar para a história. Então, eu não posso ignorar isso também, não é uma posição fácil para se estar. No fim, me apeguei ao que tínhamos planejado inicialmente. Ele teve seu descanso de dois jogos e nos deu alguns minutos na quinta partida. E foi incrível”, concluiu.
No fim, o título da liga é o que mais importa para ambos. Nesta sexta-feira (21), o Celtics desfilou por Boston para comemorar o título da NBA. Em um vídeo do técnico comemorando que viralizou, o camisa 8 não deixou de comentar: “Mazzulla é o GOAT“, afirmou o pivô. Essa é a sigla usada nos EUA para “melhor de todos os tempos”.
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