Após mudanças, Pistons deve manter Monty Williams como técnico

Novo presidente de operações, Trajan Langdon decidiu por permanência do veterano treinador no cargo

pistons monty williams demissão Fonte: Reprodução / Instagram

O Detroit Pistons passou por várias mudanças em suas operações de basquete desde o final da temporada. As alterações, no entanto, não vão impactar o comando dentro de quadra. Segundo Marc Stein, da plataforma Substack, o Pistons decidiu manter Monty Williams no cargo de técnico da equipe. A franquia, por enquanto, não pretende fazer nenhum anúncio sobre essa decisão.

O veterano corria risco no posto por causa da chegada de Trajan Langdon como novo presidente de operações do time. Ele chegou à organização com um “sinal verde” do dono Tom Gores para fazer as mudanças que bem entendesse. Tanto que, depois de poucos dias, o ex-atleta dispensou o gerente-geral Troy Weaver. Um substituto, a princípio, ainda não foi contratado.

Stein apurou que a permanência de Williams ficou evidente por causa de outra decisão importante. O Pistons finalizou a contratação do assistente Fred Vinson para compor a comissão técnica no fim de semana. Ele já estava no New Orleans Pelicans há mais de uma década e, com isso, trabalhou com o técnico na Louisiana. Foi, dessa forma, um sinal definitivo da sequência do trabalho.

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A primeira temporada do experiente treinador no comando da franquia foi, em síntese, um desastre. Detroit registrou o pior recorde da NBA, com só 14 vitórias em 82 jogos. Essa é a pior campanha, aliás, da história de quase oito décadas do time. Além disso, quebrou o recorde de maior sequência de derrotas da liga em todos os tempos: foram 28 reveses seguidos.

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Contrato histórico

O Pistons deu uma cartada bem ousada na última offseason com a contratação de Monty Williams como técnico. Afinal, a equipe venceu uma concorrência com times muito mais competitivos com uma proposta financeira quase irrecusável. Os dirigentes do Michigan o tornaram o técnico mais bem pago da liga na época, depois de acertarem contrato de US$76 milhões por seis temporadas.

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Rescindir esse vínculo, portanto, teria um alto custo. Custaria mais de US$60 milhões, a princípio, ao dono da franquia, Tom Gores. No entanto, se fosse a decisão de Langdon, iria acontecer. De acordo com James Edwards, do portal The Athletic, o empresário do mercado financeiro de estava disposto a desembolsar o valor. Com isso, “bancaria” a visão do novo presidente.

Hoje, Williams é o terceiro treinador mais bem pago da NBA. Steve Kerr (Warriors) e Gregg Popovich (Spurs), desde então, acertaram contratos mais vantajosos do que o assinado pelo comandante do Pistons.

Resultados

A permanência representa um alívio, mas também coloca nova pressão sobre Williams. Espera-se que Langdon cobre resultados imediatos do trabalho do técnico na próxima temporada. Mas isso não chega a ser uma novidade, pois o próprio treinador tem uma cobrança pessoal por melhora. Ele sabe que deve um time bem mais competitivo para justificar a dedicação da torcida do Pistons.

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“Tom, em primeiro lugar, nos deu todos os recursos possíveis para termos sucesso. Isso deveria ser a regra, mas nem sempre é assim. Eu acho que é bem claro que temos uma base de torcedores que está faminta por resultados. Estão comprometidos, certamente, conosco. Então, nós temos que encontrar formas de entregar aos fãs um time de que tenham orgulho”, admitiu o experiente técnico.

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