O presidente da Federação Francesa de Basquete, Jean-Pierre Siutat, está bravo com a decisão de Joel Embiid, atual MVP da NBA, de representar os EUA nas Olimpíadas de Paris. O executivo diz que promessas foram quebradas, mas o jogador nega. Sinceramente, isso pouco importa. Mas a decisão do camaronês, naturalizado francês e casado com uma brasileira, de defender a potência do basquete é uma medida de prevenção para o seu “legado”. Embiid tem medo de nunca conseguir um anel de campeão.
Joel Embiid nasceu em 1994, em Yaoundé, Camarões. Aos 16 anos, se mudou para os Estados Unidos para focar em sua carreira no basquete. Em seguida, foi escolhido na terceira posição do Draft de 2014 pelo Philadelphia 76ers com 19 anos. E aos 30 anos nunca conseguiu chegar em uma final de conferência.
Dizer que a falta de sucesso nos playoffs, e consequentemente as críticas, não foi importante na decisão de jogar pelos EUA é ser muito inocente. Acreditar no discurso “quero homenagear meu filho, cidadão americano” chega a ser engraçado. E é claro que passar mais de 12 anos em um país gera um sentimento de pertencimento, mas a tentativa de jogar pela França, justo após serem prata nas Olimpíadas de Tóquio, desbanca esse argumento e deixa claro as reais intenções do pivô.
“[Em 2022] Joel nos procurou. Ele nos disse que gostaria de jogar no basquete internacional de seleções. Embiid queria vencer e queria jogar pela França”, contou Siutat em entrevista ao portal The Athletic.
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Então o que mudou? Primeiramente que a seleção francesa está em uma queda natural de rendimento. Evan Fournier mal tem espaço na NBA, Nic Batum já se prepara para a aposentadoria, Rudy Gobert está prestes a fazer 32 anos e Nando De Colo vai fazer 37 anos. Foram um fracasso da Copa do Mundo de Basquete de 2023. Surpreenderam todo mundo e nem da fase de grupos eles passaram. Perderam para Canadá e Letônia.
Segundamente que mais uma vez ele fracassou nos playoffs. Ficou de fora da Copa do Mundo para focar na NBA e perdeu na semifinal de conferência. De novo. E agora com o James Harden. O colega mais renomado que já teve. E com o segundo melhor time que já teve na pós-temporada, perdendo apenas para aquele de 2018/19.
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E para piorar o Nikola Jokic conseguiu o primeiro título da história do Denver Nuggets. O sérvio se tornou campeão sem um colega All-Star na equipe e ainda na Conferência Oeste, onde está a grande maioria dos principais jogadores da última década. Meu Deus!!! Joel Embiid vai ser visto para sempre como o segundo melhor pivô do seu tempo. Para sempre a segunda opção. Será esquecido na história. Ele não vai aguentar.
Ele precisa ganhar algo e agora não importa mais se é o principal jogador do time ou não. Então, o MVP da NBA, Joel Embiid, desiste e se junta aos EUA. Criou um patriotismo nunca antes citado e anunciou. E se for para ser criticado, que seja em um time que não tem como perder. Que seja no novo Redeem Team. Tanto faz, ele vai poder dizer que é campeão de algo.
Pelo menos, ele já está sem o peso nas costas de conseguir um MVP. Mas isso até o Charles Barkley tem, né?
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