Knicks quer Adam Silver fora da disputa com Raptors

Equipes seguem guerra judicial por conta de suposto roubo de informações

Raptors Adam Silver Knicks Fonte: Paul Morigi / AFP

Em meio a uma batalha judicial com o Toronto Raptors, o New York Knicks não quer que o comissário da NBA, Adam Silver, se envolva no assunto. A equipe, aliás, está processando o time canadense e quer receber uma indenização no valor de US$10 milhões. O caso começou em agosto deste ano.

O comissário tem uma grande amizade com o dono do Raptors, Larry Tanenbaum, o que faz o Knicks desconfiar da influência de Adam Silver no processo. Tanenbaum, inclusive, é chefe do conselho de governadores dos times da NBA e, além de amigo pessoal, também é chefe do comissário da liga.

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Em comunicado, o Knicks informou que enxerga os executivos como fortes aliados e diz até que Silver se inspira no dono da equipe do Canadá para algumas abordagens dentro da liga. Portanto, a influência do executivo da NBA seria um conflito de interesses.

De acordo com a ESPN, a equipe de Nova York teve perdas financeiras desde que o processo começou. Além disso, Toronto teria pedido a presença de Silver no caso. O Raptors não se posicionou após as afirmações do comunicado oficial do Knicks. Mas, em outubro, a franquia apresentou uma moção onde chama as acusações do rival de “infundadas” e um “golpe de relações públicas”.

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Entenda o caso

O nome principal da história é Ikechukwu Azotam. Ele trabalhou para o Knicks de 2020 até 2023 e foi contratado por Toronto após esse período. De acordo com a ESPN, a acusação do time novaiorquino fala sobre seu ex-funcionário ter compartilhado arquivos confidenciais da franquia com o Raptors quando o processo começou.

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Azotam estaria violando uma cláusula de confidencialidade presente em seu contrato com a franquia. As acusações foram graves. Além disso, Toronto teria “comandado as ações do funcionário e se beneficiado dos atos antiéticos” do funcionário.

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“Toronto conspirou com Azotam. Eles usaram sua posição privilegiada para obter informações. Isso então, os ajudou em vários aspectos”, dizia o comunicado. O técnico da equipe do Canadá, Darko Rajakovic, é um dos réus do processo.

O presidente de operações do Raptors, Masai Ujiri, já comentou sobre o assunto.

“Isso só aconteceu uma vez na história da NBA. Portanto, é difícil entender o que está havendo agora. Uma equipe processar a outra na liga. Isso é quase cômico. Vai entender o que se passa”, ironizou.

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Um porta-voz não identificado do Knicks também comentou sobre a polêmica ao site Daily Mail.

“Fomos vítimas de um roubo nesse caso. Um roubo de arquivos e informações sigilosas. Portanto, uma violação do código penal e civil. No entanto, estamos confiantes de que teremos sucesso perante a corte. Eles decidirão a nosso favor. New York está no seu direito legal”, ressaltou.

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O caso segue rolando no tribunal distrital de Manhattan nos EUA, mas sem conclusão e consenso entre as partes. Aliás, também não houve um posicionamento oficial da NBA sobre novos desdobramentos com as equipes.

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