A lua de mel entre Russell Westbrook e Los Angeles Clippers na NBA segue para a próxima temporada. O armador é só elogios e agradecimentos pelo que franquia fez por ele. Em entrevista ao canal KTLA 5, o astro ressaltou a gratidão que sente pela equipe, enquanto caminha para sua primeira campanha completa por lá. A passagem pelo rival da cidade, Los Angeles Lakers, foi conturbada.
“Eu amo jogar por esta equipe. Me deram uma segunda chance na liga depois de tudo o que aconteceu desde que cheguei a Los Angeles. Eu aprecio muito isso, havia muito questionamento. Ainda assim, me receberam de braços abertos. Estou muito feliz”, afirmou o armador.
“Então, sei onde estou. É um lugar que me quer e que eu também quero estar. Isso é sempre o mais importante. Além disso, gosto muito de como é uma franquia que apoia os seus jogadores. Em qualquer frente, no que achamos, no que desejamos, é incrível. Ou seja, é muito bom jogar aqui”, explicou.
Por fim, ele elogiou a torcida da equipe.
“Os fãs são incríveis. É uma das partes mais legais, os torcedores são ótimos. Então, depois de tudo, eu precisava de apoio de todos os lados. Sabe? Limpar a mente. Consegui e quero continuar”.
Após ser trocado, Russell Westbrook disputou 21 partidas com o Clippers na temporada 2022/23 da NBA. Em 30.2 minutos por jogo, teve médias de 15.8 pontos, 7.6 assistências, 4.9 rebotes e 1.1 roubo de bola.
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Sua produção, no entanto, aumentou ainda mais nos playoffs. Com as ausências de Paul George e Kawhi Leonard (a partir do jogo dois), Westbrook assumiu o protagonismo do time. Em 38.4 minutos, fez 23.6 pontos, 7.6 rebotes, 7.4 assistências, 1.4 roubo de bola e 1.2 toco por jogo. Ainda assim, não impediu a queda para o Phoenix Suns na primeira rodada da pós-temporada, em cinco jogos.
Ele está tão feliz na franquia que ficou até mesmo com uma redução salarial histórica. O armador, que recebia US$47 milhões no ano passado, acertou um acordo de US$8 milhões por dois anos com a franquia. Mas o último ano do vínculo é uma opção do atleta. O valor anual é de US$4 milhões.
Ou seja, uma queda de US$43 milhões e de quase 85% em relação ao último contrato. Esta é a maior queda no quesito, na história da liga. Superando portanto, a marca que pertencia a Blake Griffin.
Valorizado
O reconhecimento pelos serviços prestados na franquia, mas não está no salário. O técnico Ty Lue chegou a dizer em entrevista que o atleta de 34 anos salvou a temporada da equipe em 2022/23.
“Eu adorei Russell desde o primeiro dia porque é um atleta durão. O foco e força mental dele são incríveis. Todos os jogadores que foram contratados durante a temporada, aliás, foram muito bons. Mas Russell é diferente. Ele simplesmente assumiu a equipe quando Paul George lesionou-se. O que fez nas 20 partidas finais da campanha, por exemplo, salvou o nosso ano”, exaltou o treinador.
“Eu amo trabalhar com ele. Nós temos uma ótima relação, mas, na verdade, vai muito além disso. Sentimos que temos um laço de real confiança porque eu posso falar verdades para ele e vice-versa. Então, fiquei muito feliz em saber de sua permanência. Tudo o que Russell quer é ouvir a verdade das pessoas”, garantiu o ex-jogador.
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