O Indiana Pacers conseguiu seu pivô titular na 11º escolha do Draft de 2015. No entanto, Myles Turner afirma que estava quase tudo pronto para ser ir para o Orlando Magic na 5º posição. Em entrevista ao podcast Run Your Race, o jogador explicou essa história.
“Eu achei que iria ser escolhido na quinta posição pelo Magic. Meu agente tinha me dito que já estava decidido. ‘Você vai para Orlando. Fez um ótimo treino lá e já está tudo pronto’”, disse Turner. “Eu já estava animado. Mas quando eu estava no Draft, ouvi eles anunciando que Mario Hezonja tinha sido selecionado. Eu pensei: ‘Quem que é esse cara?’”.
“Fiquei meio bravo. Todo ano eles levam vários prospectos europeus que a gente não conhece direito. Depois eu vi uns highlights dele e vi que ele podia pular, conseguia enterrar e etc. Ele era bom. Mas ainda estava bravo. Em seguida, cai para a 11º escolha”.
Hezonja nunca conseguiu atingir seu potencial na NBA. O ala acabou passando por três times em cinco temporadas na NBA. Em sua terceira e última campanha com o Magic, conseguiu as melhores médias de sua carreira. Foram 9,6 pontos, 3,7 rebotes e 1,4 assistência em 22,1 minutos como média 75 partidas. Seu aproveitamento foi de 44,2% de aproveitamento nos arremessos de quadra e 33,7% do perímetro.
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Sua produção e eficiência eram boas em relação aos minutos concedidos. Além disso, ele possui alguns highlights de impressionar. Mas Hezonja nunca sentiu que recebeu o valor que merecia na liga e acabou voltando para a Europa. No ano passado, ele também afirmou que nunca retornaria para os EUA porque não gosta de como transformam o basquete “em um show”.
Ao mesmo tempo, Myles Turner se tornou um bom pivô na NBA. Na última temporada fez seus melhores números. Foram 18 pontos, 7,5 rebotes e 2,3 bloqueios em 62 jogos. Antes disso, também já foi duas vezes líder em bloqueios da liga.
O pivô, com sua versatilidade no ataque e boa defesa, se consagrou como titular do Pacers. Desse modo, Myles Turner afirma que foi bom não ter ido para o Orlando Magic. Além disso, ficou feliz por não ter sido escolhido pelo Miami Heat.
“Foi uma bênção. Eu não precisava ser escolhido na 10º posição pelo Heat. Não precisava ter que lidar com esse tipo de pressão”, disse ainda na entrevista. “Não sei como Justice [Winslow] aguentou. É muito difícil. Entendo que há toda uma cultura lá, mas as pessoas não entendem que quando somos draftados ainda somos crianças. Somos crianças tentando entrar em um negócio de adultos. Então algumas das cidades que você vai podem acabar com sua carreira. Foi a melhor coisa para mim ter ido para Indiana”.
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