As apostas para os prêmios da próxima temporada da NBA vão ser um assunto em breve. Então, vamos adiantar uma pergunta: quem vai vencer o prêmio de melhor calouro da liga? Victor Wembanyama é o favorito inicial, mas Scoot Henderson está convicto de que é a resposta certo. O armador do Portland Trail Blazers quase deu uma garantia de que vai superar o francês e ganhar o troféu em 2024.
“Eu quero abraçar o meu papel dentro do elenco e, com isso, ajudar o nosso time a ganhar muitos jogos. Vou estudar os vídeos e ouvir os veteranos, mas, ao mesmo tempo, tentar ser uma liderança também. É assim que sempre comportei-me. E o meu objetivo individual, sobretudo, é ser o novato do ano. E, certamente, vou ser calouro do ano”, cravou o jovem, em entrevista à plataforma Playmaker.
A declaração pode soar arrogância, mas Henderson garante que não é bem assim. Ser um jogador profissional, para começar, exige uma enorme confiança em suas habilidades. E essa é uma postura que desenvolveu em casa. A sua mãe, Crystal, diz que sempre pregou a autoconfiança na família. Foi assim que, além do garoto, três de suas irmãs viraram jogadoras de basquete da primeira divisão da NCAA.
“Eu sou confiante porque essa é a mentalidade com a qual cresci. Nunca duvidei de mim mesmo e, por isso, sempre mantenho uma postura positiva em minha vida. É a certeza de que vou conseguir tudo o que quero. Não digo que quero ter uma boa temporada de novato, pois sei que vou ter. Não quero, mas sim vou ter uma boa carreira. Assim será porque trabalho para isso”, garantiu o astro em potencial.
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Fazer história
Mas superar Victor Wembanyama e ser o calouro do ano é só o primeiro passo para Scoot Henderson. Um legado não se constrói em uma única temporada, mas todas as grandes histórias precisam começar em algum lugar. Assim como teve os seus ídolos, o jovem pretende ser uma inspiração para os jogadores que estão por vir. Mais do que isso, ser uma referência para os aspirantes a armadores da NBA.
“Eu sei que vão ter muitos altos e baixos, mas, no fim das contas, planejo ser uma influência para os jovens e as próximas gerações. O meu objetivo em longo prazo, antes de tudo, é ser o melhor armador de todos os tempos. Sei que, para chegar a isso, preciso ser a melhor versão de mim mesmo. Então, é nisso que você vai me ver trabalhar todos os dias”, assegurou o atleta de 19 anos.
E, com essa confiança, Henderson não quer desafiar só o legado de Magic Johnson e Stephen Curry, por exemplo. Afinal, ele não é um cara que pensa pequeno. Por que não tentar ameaçar Michael Jordan? “Quando as pessoas pensarem em mim, eu gostaria que dissessem que sou o melhor jogador de basquete da história”, completou.
Não convencional
É difícil imaginar um novato brilhando desde o primeiro jogo porque o normal que o atleta precise de um período de adaptação. O nível competitivo, por exemplo, sobe sensivelmente em relação a outros níveis. Mas Henderson está acostumado a esse tipo de desafio. Ele foi o atleta mais jovem da história da G League, pois deixou o basquete colegial precocemente para tornar-se profissional.
“O meu caminho até aqui não foi convencional, certamente. Eu não só não cheguei pelo basquete universitário, mas joguei dois anos na G League. É uma jornada um pouco estranha, então eu precisei confiar no processo e em mim mesmo. Eu tinha 17 anos, mas não importava. Todos lá querem um contrato na NBA e ignoravam a minha idade. Então, a adaptação não me intimida”, finalizou.
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