O Atlanta Hawks perdeu uma de suas referências para a partida mais importante da temporada. A NBA anunciou que Dejounte Murray recebeu uma suspensão e, com isso, desfalca a equipe no quinto jogo contra o Boston Celtics. O sétimo colocado do Oeste não só vai atuar em Massachussets, mas também precisa vencer para seguir “vivo” na série de playoffs.
Em comunicado oficial, justificou-se a punição por contato inapropriado e uso de linguagem excessiva contra um árbitro. O armador terminou a quarta partida da série irritado e, por isso, deu uma peitada no ombro do juiz Gediminas Petraitis. Antes de deixar a quadra, além disso, gritou enquanto apontava para alguém que parecia ser o árbitro.
Murray, aliás, precisou ser controlado pelos seus colegas de equipe para conseguir sair do ginásio. Relatos dão conta que ele seguiu bem agitado nos túneis para os vestiários. Não houve medida disciplinar, pois o jogo já havia acabado. O Hawks, em seguida, anunciou que o atleta não estaria à disposição para entrevistas com jornalistas.
Não é difícil, a princípio, entender a frustração do jogador com a arbitragem. Ele foi um dos destaques de Atlanta no duelo, com 23 pontos, nove rebotes e seis passes decisivos. Mas, embora seja o segundo principal infiltrador do time, cobrou só um lance livre em 40 minutos de ação.
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Sem surpresas
A suspensão para Dejounte Murray já era amplamente esperada nos bastidores da NBA. Afinal, a liga costuma ter uma política de tolerância zero contra as posturas hostis à equipe de arbitragem. O precedente para a questão, aliás, está dentro da própria série. O Celtics, por exemplo, não contou com Grant Williams em uma partida da temporada regular pelo mesmo motivo.
O livro de regras da Associação indica que “qualquer jogador ou técnico que faça um contato intencional com algum árbitro deve ser, automaticamente, suspenso por um jogo”. Assim, aplicou-se a norma sem contestação. O texto até dá uma margem para flexibilização, mas, por tratar-se de uma partida de playoffs, esperava-se uma punição exemplar.
Esse afastamento não é acompanhado, além disso, de uma multa em dinheiro.
Jogo limpo
O episódio de Murray dá uma polêmica para uma série de playoffs que vinha menos “complicada” de ser arbitrada. Esse quarto jogo também teve uma falta flagrante de Trae Young marcada pelos juízes, mas nada muito sério. A suspensão, então, configura um ponto fora da curva. O técnico do Hawks, Quin Snyder, elogiou a “pegada” da série com o Celtics.
“Eu acho que essa tem sido uma série com jogo limpo. Um jogo físico, afinal, não é algo errado. É parte do basquete, antes de tudo. Os times não só podem, mas, no momento, precisam ser físicos. Acredito que a palavra ‘agressividade’, aliás, é o que melhor define essa postura. Nós temos dois times agressivos, mas bastante limpos, em quadra”, avaliou o experiente treinador.
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