O filho de LeBron James vai encerrar a carreira colegial, a princípio, com diversas opções para o seu futuro. Uma universidade, a G League e o basquete da Austrália são algumas das alternativas de Bronny James para a temporada de “salto” para a NBA. Então, para onde deve ir o badalado prospecto? O polêmico LaVar Ball tem um conselho para o garoto: pegue o avião rumo à Oceania.
“Você tem todos esses jogadores diferentes entrando no basquete universitário na tentativa de aparecer. Por outro lado, na Austrália, você tem um ‘palco’ que é só seu. O garoto já tem o nome, então as pessoas vão querer vir ao ginásio só pela curiosidade. Ele vai lotar, certamente, as arenas aqui”, justificou o patriarca da família Ball, em entrevista ao site Sporting News Australia.
O falastrão LaVar, ao menos, comenta com certo conhecimento de causa dessa vez. Ele intermediou, afinal, a ida de LaMelo Ball para o basquete australiano antes de chegar à liga. Foi com o uniforme do Ilawarra Hawks que o armador consolidou-se como a terceira escolha do draft de 2020. A decisão revelou-se uma opção técnica interessante e, ao mesmo tempo, uma grande jogada de marketing.
A Austrália, além disso, ainda traz um outro benefício na visão de Ball: uma mostra da vivência e pressão da carreira profissional. “Muitas pessoas vão vir assisti-lo na dúvida sobre ele ser mais do que só um nome. Gritando que ele não é para valer. Outras, por sua vez, vão comprar ingressos para apoiá-lo. O menino vai aprender cedo, então, a lidar com os fãs e os haters também”, completou o veterano.
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Estudos
O basquete profissional tornou-se uma via com crescente apelo junto aos principais prospectos colegiais dos EUA. A Austrália virou a trilha internacional mais comum para Bronny James ou qualquer jovem que não se encante por uma universidade. LaVar, aliás, também não vê a NCAA como um bom caminho. Ele acredita que há muitas “distrações” para um futuro profissional nas instituições de ensino.
“Aqui é melhor, em síntese, porque você joga contra homens enquanto é pago por isso. Se você quer ser um jogador de basquete, por que vai fazer uma prova para passar em química? Eu não tenho interesse, por exemplo, em aprender espanhol. Quero acordar, treinar e dormir. Não quero encontrar-me na biblioteca com o meu grupo de estudo”, explicou o CEO da Big Baller Brand.
Os estudantes-atletas, realmente, precisam atender a critérios bastante específicos para manterem as suas bolsas de estudo e jogarem. No entanto, nos últimos anos, isso virou um tipo de “meia-verdade”. Acusa-se que as faculdades vem oferecendo cursos especiais de baixíssima dificuldade e exigência para não “atrapalhar” o desempenho dos prospectos.
Segredo
Bronny é um dos seis prospectos entre os 100 melhores atletas colegiais do país que ainda não resolveram o próximo passo da carreira. Mas a sua escolha não é exatamente um segredo. E, para a tristeza de LaVar Ball, não está fora dos EUA. Todos os sinais indicam que, a princípio, o jovem está decidido a ser um universitário no ano que vem.
O ala-armador de 18 anos já limitou as suas opções na NCAA a três alternativas: USC, Oregon e Ohio State. Bronny, por enquanto, é cotado como uma provável escolha de fim de loteria no draft de 2024.
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