O Phoenix Suns surpreendeu o mercado da liga e, com isso, deu a grande cartada da trade deadline. E, por isso, essa aposta carrega o desafio de retribuir o altíssimo investimento jeito para trazê-la. Como? Em síntese, ele deseja comandar o time do Arizona até o nível que nunca atingiu. Apresentado como reforço da equipe, Kevin Durant está comprometido em trazer o primeiro título da NBA para o Suns.
“Eu estou empolgado de estar aqui. Além disso, ansioso para adicionar o que puder para esse grupo. Essa franquia construiu uma base, então estou aqui para agregar ao que já existe. Agradeço a recepção calorosa que recebi em Phoenix, mas tenho muito trabalho a fazer. Só quero entrar em quadra para ser o melhor jogador que puder e alcançarmos o objetivo maior”, afirmou o astro, em entrevista coletiva.
O Suns já chegou às finais da NBA em 2021, quando ficou a duas vitórias do troféu Larry O’Brien com um elenco bastante jovem. Durant, por sua vez, já ganhou dois campeonatos com o Golden State Warriors. Foi MVP das finais, aliás, nessas duas conquistas. A combinação dessas trajetórias foi o que, inicialmente, levou o astro de 34 anos a acreditar que Phoenix era o próximo passo ideal para si.
“Sempre imaginei que Phoenix seria um ótimo lugar para jogar e, mais do que isso, melhorar como jogador. Não demorou para que visse isso. Nos primeiros treinos, por exemplo, a atenção aos detalhes nessa equipe é algo que impressionou-me. Estou comprometido em integrar-me ao time o mais rápido possível porque sei o que significaria trazer um título para cá”, garantiu o experiente ala.
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O que é preciso
Mas será que, com Durant, o Suns tem tudo o que é preciso para ganhar o inédito título da NBA? A pergunta está no ar, pois a equipe também abriu mão de atletas importantes na troca com o Brooklyn Nets. Mikal Bridges, por exemplo, foi uma peça fundamental no sucesso recente de Phoenix. O novo reforço entende que as dúvidas existam, mas está convicto de que a resposta é sim.
“Temos muito talento por aqui. Afinal, jogadores como Devin Booker e Deandre Ayton são espetaculares. Acho que temos todas as peças necessárias, aliás, para sermos bem sucedidos e chegar a conquistas. Temos um elenco versátil, pois os atletas podem cumprir múltiplas funções em quadra. Estou ansioso, então, para assumir essa função”, analisou o ex-MVP da liga.
E a convicção de Durant não é motivada só pelos seus novos companheiros. Ele foi para o Arizona porque viu um movimento maior de crescimento na franquia, que vai além da evolução dos jogadores. Para o veterano, nos últimos anos, o grande trunfo do Suns foi construir uma cultura vencedora. É disso que ele quer fazer parte, então, mais do que jogar com um ou outro talento.
“Esse elenco já viveu muitas coisas ao longo das últimas temporadas, certamente. Dá para ver, como resultado, o crescimento que tiveram. Quando Monty Williams assumiu como treinador, eu vi que a cultura em Phoenix já começou a mudar. Foi o mesmo impacto de James Jones como GM. A forma e a energia com que jogam, acima de tudo, é impressionante”, elogiou o craque.
Fracasso
A cultura positiva do Suns em busca do título da NBA tem apelo especial junto a Durant, certamente, por causa de sua situação anterior. O Nets conseguiu reunir o astro com Kyrie Irving e James Harden, mas viu tudo desmoronar rapidamente. O que tinha tudo para ser um dos maiores trios da história do basquete e candidato ao título acabou durando menos de 20 jogos.
“Nós não jogamos juntos o bastante, antes de tudo. James, Kyrie e eu jogamos só 17 partidas. Foram sensacionais 17 jogos, mas você precisa de mais tempo para tornar-se um grande time. Ser campeão exige muito mais do que isso. O motivo para não termos atuado tanto é outra história. Mas a verdade é que não atuamos juntos o bastante para justificar as expectativas”, admitiu o arremessador.
Durant, na verdade, foi quem mais jogou pelo Nets da trinca. E, no fim das contas, é difícil não chamar o experimento de um fracasso. O time venceu só uma série de playoffs, por exemplo, no período em que os craques estiveram lá. As contusões não ajudaram, assim como os surtos de Irving. O pontuador assegura, no entanto, que não faltou dedicação por parte de quem estava em quadra.
“Nós não chegamos ao objetivo traçado, mas adorei o esforço que mostramos em quadra. E, além disso, construí uma família lá. Eles sempre serão parte da minha jornada. Não conquistamos o título, mas esses caras e eu demos o nosso máximo todos os dias. Todos que estavam em quadra, lutaram. No entanto, nem sempre isso basta”, concluiu o all-star, em uma nova etapa na carreira.
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