Poderia parecer um chute, mas as estatísticas nos ajudam a compreender muita coisa no basquete. Muitas vezes, quando queremos comparar atletas, lá vamos nós procurar qual é o número de assistências que eles fazem, por exemplo. Então, quando tiramos o melhor jogador de cada time na NBA, é possível analisar seu impacto de forma mais profunda.
Recentemente, alguns dos principais astros se machucaram e o resultado disso é quase sempre o mesmo: derrotas. Mas será que é sempre assim?
Na última temporada, entretanto, houve um caso especial. O armador Ja Morant perdeu vários jogos por lesão em 2021/22. E não é que o Memphis Grizzlies venceu mais sem ele do que com ele? Mas existem explicações, como ajustes, um bom banco, um treinador que saiba o que fazer. E tem como garantir que o Grizzlies vá vencer mais ou menos sem ele na atual campanha?
Absolutamente, não.
Então, vamos lá. Time por time, retirando o melhor jogador para entendermos como ficam na NBA.
Atlanta Hawks
Trae Young é o principal nome do Atlanta Hawks, certo? Duas vezes All Star, o armador é um dos jogadores mais empolgantes da liga. No entanto, sua ausência total de defesa o transforma em um grande problema de um lado da quadra.
Young não atuou em três partidas na atual temporada e o Hawks venceu duas delas: Milwaukee Bucks e Denver Nuggets. Em ambos os casos, Dejounte Murray tomou conta das ações ofensivas de Atlanta. É natural que ele faça isso, até pelo que já produziu no San Antonio Spurs.
Tal tipo de análise pode parecer rasa, mas a direção do Hawks leva isso em consideração. Não que o time esteja pronto para trocar o atleta, nada disso. Mas quando o astro comete falhas fora do jogo em si, liga o sinal de alerta.
Na terceira partida que o Hawks não contou com Young, a equipe perdeu por 25 pontos do Grizzlies. No entanto, Atlanta não tinha Clint Capela, John Collins, além de Murray.
Portanto, sem Young, mas com Murray, o Hawks pode ser tão bom quanto sem ele. Em 26 jogos que ele não atuou desde o início de sua passagem por lá, Atlanta venceu 12 e perdeu 14.
Boston Celtics
Jayson Tatum é um dos principais candidatos ao prêmio de MVP da atual temporada, mas sem ele, o Boston Celtics ainda é competitivo. No entanto, ser competitivo não significa vencedor. Em 27 partidas sem Tatum, o Celtics venceu dez e perdeu 17 desde o seu início em Boston.
E o impacto do camisa 0 pode ser sentido dos dois lados da quadra. Embora ele não seja um defensor de elite, o defensive rating da equipe é de 111.3. Enquanto isso, o offensive rating é de 109.9. Com ele, em 394 jogos, o ataque tem 113.6. A diferença é muito grande, lembrando que estamos falando de números desde 2017/18.
Este é o tipo de impacto que queremos mostrar aqui. Se tirarmos o melhor jogador do time, o Celtics não luta pelo título da NBA.
É bom ressaltar que o Celtics já teve jogadores como Kyrie Irving e Gordon Hayward. Ou seja, mesmo com grandes nomes em seu período em Boston, Tatum sempre fez a diferença.
Brooklyn Nets
Kevin Durant já pediu troca no Brooklyn Nets. Duas vezes, aliás. Mas Durant é quem faz a diferença na equipe. Em 120 jogos desde que ele chegou ao Nets, o offensive rating é de 116.8.
Charlotte Hornets
LaMelo Ball não atuou em apenas sete jogos na atual temporada. Após perder várias partidas por lesões, Ball fez muita falta para o Charlotte Hornets. No total, o armador ficou fora de 24 embates.
All Star na última temporada, o armador elevou o nível da equipe. No entanto, o time ainda perdeu Miles Bridges por problemas fora das quadras. Então, quando LaMelo começa a atual campanha com contusão, tudo fica ainda mais difícil.
Aqui, nem precisa de estatística para respaldar a ideia. O Hornets, com Ball, é muito ruim. Sem ele, simplesmente não existe.
Chicago Bulls
DeMar DeRozan é o principal jogador do Chicago Bulls, mas o time anda com problemas na atual temporada da NBA. Apesar de o Bulls não assustar ninguém no momento, DeRozan faz a parte dele.
Aliás, seu offensive rating aumentou da última temporada para 2022/23. Saiu de 117.3 para 120.4 e até a defesa teve uma ligeira melhora.
A questão é que o time realmente não está funcionando e já explicamos isso algumas vezes. Enquanto não se esperava uma troca envolvendo Zach LaVine, até por estender seu contrato na offseason, a situação pode mudar. Até então, DeRozan era o principal nome da equipe nos rumores.
Cleveland Cavaliers
Bem, sem Donovan Mitchell, o Cleveland Cavaliers brigou por playoffs na última temporada. No entanto, com ele, o time ocupa o terceiro lugar no Leste. Sim, até então, Darius Garland e Jarrett Allen eram os principais nomes da franquia de Ohio.
Mudou, não?
É difícil analisar, em números, um “com e sem” Mitchell, pois ele está em seu primeiro ano pela equipe. Nos quatro jogos em que ele não atuou, o Cavs venceu dois e perdeu dois. E nas estatísticas avançadas, a diferença não é tão grande porque outros atletas, como Garland e Allen se sobressaíram. E ainda tem Caris LeVert, que tem outro patamar quando algum deles não joga.
Mas só de o time crescer de produção de um ano para o outro, é possível cravar que, sem Mitchell, o Cavaliers pode não ter tanto impacto.
Dallas Mavericks
Luka Doncic é o Dallas Mavericks. Sem ele, o Mavs possui um offensive rating de 103.1. Com o esloveno, o número pula para 116.5. O Mavericks perdeu as três partidas em que Doncic não atuou na atual temporada.
O Mavs perdeu talento na troca de Kristaps Porzingis, mas ficou ainda pior quando ficou sem Jalen Brunson para o New York Knicks.
Deu para notar, né?
Denver Nuggets
Nikola Jokic é o atual MVP. Duas vezes, aliás. O Denver Nuggets poderia sofrer sem Jamal Murray e Michael Porter, mas Jokic faz toda a diferença. Em 12 partidas que o pivô não atuou, o Nuggets venceu quatro e perdeu oito desde a última temporada.
Mas imaginando o contrário, com Murray e Porter em quadra e sem Jokic, Denver teria as mesmas chances de vencer? Não seria como o Dallas Mavericks, que falta talento em várias posições, mas teria de brigar muito para se classificar para os playoffs.
Detroit Pistons
Hoje, Bojan Bogdanovic é o grande destaque do Detroit Pistons. Pode até não ficar muito tempo por lá, pois as propostas não param de chegar na diretoria, mas ele faz a diferença no ataque. De acordo com o técnico Dwane Casey, Bogdanovic é do mesmo nível de Dirk Nowitzki, DeMar DeRozan e Kevin Garnett ofensivamente.
Aos 33 anos, o ala produz os melhores números da carreira em sua nova equipe. Hoje, ele beira o 50-40-90 (49.3%, 42.1% e 90.2%). Ou seja, 50% ou mais de aproveitamento nos arremessos de quadra, 40% em três pontos e 90% em lances livres.
Golden State Warriors
É até natural que o Golden State Warriors não tenha o mesmo desempenho sem Stephen Curry. Duas vezes MVP, Curry está lesionado e o Warriors anda tendo problemas sérios. Embora a equipe não esteja no mesmo nível da última temporada, quando foi campeã, tem uma grande diferença quando ele não joga.
Em 26 partidas, o Warriors venceu 14 e perdeu 12 com ele. Mas sem o seu melhor jogador, o time é incrivelmente mediano ou ruim na NBA: cinco derrotas e uma vitória.
Nas estatísticas avançadas, então, é algo surreal.
São 115.8 no offensive rating enquanto ele joga e 107.6 sem ele. Agora, um dado que pouca gente dá crédito a ele. Na defesa, quando Curry joga, o Warriors tem 113.1, enquanto tem 122.6 quando não atuou.
Alguém surpreso pelo 11° lugar no Oeste?
Houston Rockets
Jalen Green está em seu segundo ano na NBA. Embora não seja um grande defensor, ele mostrou evolução em 2022/23. Bem, até porque, não tinha como ser pior. Green teve um defensive rating de 120.2, os oponentes acertaram 54% dos arremessos (pior da liga) e converteram 8% a mais do que contra qualquer outro jogador.
Mas, como eu citei, ele está evoluindo. Do outro lado da quadra, ele também melhorou. Apesar de um volume muito grande, Green ainda tem um aproveitamento baixo nos arremessos. Mas é algo que vai melhorar em breve.
Agora, quer um dado interessante? O Houston Rockets possui apenas nove vitórias na atual temporada. Seis delas foram contra Utah Jazz, Dallas Mavericks, Philadelphia 76ers, Milwaukee Bucks e Phoenix Suns (duas vezes).
Indiana Pacers
Tyrese Haliburton é um sério candidato ao Jogo das Estrelas em 2022/23. Com médias de 19.5 pontos, 10.7 assistências, 4.0 rebotes e 1.7 roubo de bola, o armador é o termômetro do Indiana Pacers. Apesar de o Pacers ser apenas o nono na conferência Leste, boa parte das vitórias foi por conta do atleta.
Haliburton não atuou em duas partidas na atual temporada, então a base de dados é quase nula. Mas nos dois jogos, o Pacers travou no ataque e teve um offensive rating de 107.6, enquanto faz 113.9 com ele.
Um fato: sem o atleta, que é muito bom defensor, o Pacers seria um time de loteria.
Los Angeles Clippers
Claro que Kawhi Leonard é um jogador sensacional. O problema é que não está disponível sempre. Tudo bem, ele teve problemas com lesões, mas faz muita diferença. Com ele saudável, o Los Angeles Clippers é um candidato a título. Sem ele, não vai aos playoffs.
Foi o que aconteceu na última temporada. Mas tem um outro detalhe aqui: Paul George.
Os dois só jogaram juntos nove vezes na atual campanha: sete vitórias e duas derrotas. Mas quando George atuou e Leonard ficou fora, o Clippers venceu sete e perdeu seis. Quando foi o contrário, Los Angeles ganhou as duas partidas assim.
George sabe da importância de Leonard. Então, não tem como ser outro melhor jogador do time na NBA.
Los Angeles Lakers
Sim, é Anthony Davis tem sido o destaque do Los Angeles Lakers. Claro que LeBron James continua incrível, foi o melhor jogador da NBA por muitos anos, mas o time precisa de Davis para vencer. No entanto, o camisa 3 está lesionado mais uma vez. E não tem prazo para ele retornar às quadras.
Nesta semana, a revista Sports Illustrated culpou a direção do Lakers por desperdiçar os últimos grandes anos de LeBron com times ruins. Mas sem Davis, não adiantava muito ter um elenco um pouco melhor. Iria ter dificuldades de qualquer forma.
Pelo menos, o Davis que está jogando em 2022/23.
Ofensivamente, com e sem ele, a diferença não é tão grande. Mas defensivamente, sai de 112.3 (que já não é bom) para 120.5 sem ele.
Memphis Grizzlies
Em 2021/22, o Memphis Grizzlies venceu 20 e perdeu cinco sem Ja Morant na temporada regular. Um absurdo, não? Mas é aí que entra o trabalho do técnico Taylor Jenkins e, claro, de seu elenco. Quando Morant não joga, Tyus Jones ocupa o seu lugar no quinteto titular. E eles são completamente diferentes.
Enquanto Morant é um jogador que define mais as jogadas e centraliza o jogo, Jones é um ótimo passador e muito melhor defensor. O astro está evoluindo no quesito, mas ainda tem grande diferença entre eles.
Só que, para ajudar a explicar a performance do Grizzlies sem Morant, o time tinha um banco de reservas melhor do que hoje. Com as saídas de De’Anthony Melton e Kyle Anderson, Memphis piorou seus suplentes. Jones continua fazendo um grande papel, claro, mas os outros colegas não estão no mesmo nível.
Então, em cinco jogos sem Morant na atual temporada, o Grizzlies possui três derrotas e duas vitórias.
Miami Heat
Jimmy Butler é sensacional defendendo, mas quando quer (ou precisa), ele liga o turbo e faz o Miami Heat se tornar quase imbatível. Tudo bem que o Heat está encontrando dificuldades na atual temporada. Falta um ala-pivô, após a saída de PJ Tucker para o Philadelphia 76ers. Então, a diretoria trabalha com o que tem na mão, enquanto tenta encontrar trocas.
Mas a diferença com e sem Butler é gritante. São sete derrotas e cinco vitórias. Apesar de todo mundo saber que ele faz a diferença na defesa, é no ataque que o Heat sente mais sua falta. Quando o jogador está em quadra, Miami tem um offensive rating de 112.9. E quando ele não joga, isso cai para 107.5.
É que Erik Spoelstra faz bem seu trabalho como técnico. Do contrário, o time não brigaria por nada.
Milwaukee Bucks
Giannis Antetokounmpo é um MVP ambulante. Tudo bem que, sem Khris Middleton, o Milwaukee Bucks caiu diante do Boston Celtics nos playoffs, mas se fosse sem o grego…
Antetokounmpo é um jogador especial dos dois lados da quadra. Mas como a defesa funciona bem com outros dois jogadores espetaculares no quesito, sua falta não é tão sentida ali. No ataque, porém, o Bucks tem mais dificuldades.
É que Milwaukee tem um time muito forte e, mesmo com desfalques, está no topo do Leste. Mas Antetokounmpo é quem faz a diferença.
Minnesota Timberwolves
Era Karl-Anthony Towns, mas Anthony Edwards já tomou conta do Minnesota Timberwolves. O jogador parece um veterano em quadra. Seu arremesso melhorou, ele está envolvendo mais seus colegas e tem sido ainda melhor defensor. Ou seja, o time é dele.
Todo mundo aguardava o Timberwolves para ver como iria funcionar na atual temporada. Ainda não engrenou, mas ainda pode dar certo. Caso contrário, a direção vai precisar de trocas. Pode ser Towns, mas se for Rudy Gobert, vamos lembrar do que o time abriu mão para ter o atleta.
New Orleans Pelicans
Vamos colocar isso direito. Zion Williamson é o melhor jogador do New Orleans Pelicans. Sem ele, o time foi aos playoffs na última temporada. Com ele, a equipe está em terceiro no Oeste (já esteve em primeiro). E a subida veio, principalmente, depois que Brandon Ingram se machucou.
Mas Williamson assusta por si só. Muito mais magro, ele é um problema para qualquer oponente. Até a defesa melhorou. Embora Ingram seja realmente muito bom, Zion vem sendo uma das razões pela evolução da equipe.
New York Knicks
Julius Randle é um caso similar ao de Zion Williamson. Mais magro, ele rende muito. E Randle tem sido o principal destaque do New York Knicks, que atingiu oito vitórias consecutivas. Apesar de o time ter Jalen Brunson e RJ Barrett no elenco, o melhor jogador tem sido Randle, candidato ao Jogo das Estrelas da NBA.
Como resultado, o Knicks é o sexto no Leste e abriu distância para o sétimo, o Atlanta Hawks.
Claro que a equipe ainda precisa de ajustes, mas é Randle quem vem fazendo a diferença. De nada adiantaria Brunson chegar se o ala-pivô não estivesse no atual nível.
Oklahoma City Thunder
Não sei se precisa explicar muito, mas é Shai Gilgeous-Alexander. O Oklahoma City Thunder brinca de jogar a temporada. Quando se esforça e coloca seus principais jogadores, o time briga sempre pela vitória. Mas existem aquelas noites em que Gilgeous-Alexander e Josh Giddey são poupados do nada. Aí, fica difícil.
Orlando Magic
O calouro Paolo Banchero já é a principal referência do Orlando Magic. Sem forçar muito, o novato é o cestinha da equipe, o quarto em rebotes, terceiro em assistências, terceiro em roubos de bola e bloqueios. Não tem um arremesso muito apurado ainda, mas tem espaço para evoluir.
Aliás, o Magic emendou uma sequência de seis vitórias, batendo o Boston Celtics duas vezes. E Banchero foi o grande destaque.
Philadelphia 76ers
Joel Embiid é, assim como Giannis Antetokounmpo no Milwaukee Bucks, o termômetro do Philadelphia 76ers. Apesar de o time contar com grandes jogadores, é o camaronês quem se destaca. Embiid faz números de MVP mais uma vez. Cestinha da última temporada, com 30.6 pontos, ele está ainda melhor em 2022/23, com 33.0 por jogo.
O Sixers sobe na conferência Leste e já acumula cinco vitórias.
Embiid faz a diferença dos dois lados quando joga.
Phoenix Suns
O Phoenix Suns anda com problemas. Devin Booker, o principal jogador do time, se machucou e o Suns caiu na tabela da NBA. Mas não é só ele. Cam Johnson está lesionado, Chris Paul perdeu 14 jogos por contusão no calcanhar e a equipe ainda ficou sem Deandre Ayton por algumas partidas.
Como resultado, Phoenix caiu para o quarto lugar no Oeste. Aliás, em dezembro, a equipe possui sete derrotas e apenas quatro vitórias. No período, Booker não atuou em quatro das 11 partidas.
Agora, é observar como o time vai reagir nas próximas semanas, em meio a mais discussões entre o técnico Monty Williams e Ayton.
Portland Trail Blazers
O Portland Trail Blazers faz uma boa temporada, mas quando Damian Lillard não jogou, o time venceu apenas quatro dos 11 jogos. Apesar de a equipe ter um elenco bem diferente em relação ao que mostrou em 2021/22, Lillard segue como o grande nome.
Nem chega a ser surpresa, né? Lillard se machucou na última campanha e o Blazers afundou. Na atual temporada, quando ele esteve em quadra, o Blazers venceu 12 dos 19 jogos.
Sacramento Kings
Domantas Sabonis se tornou o principal nome do Sacramento Kings, após uma queda de produção de De’Aaron Fox nas últimas semanas. Sabonis, por outro lado, fez o time californiano seguir na briga pelos playoffs. Aliás, o Kings não chega lá desde 2006.
Com 62.7% de aproveitamento nos arremessos e 40.6% em três pontos, ele lidera a equipe em rebotes, assistências e é o segundo em pontos e bloqueios. Vale lembrar que Sabonis chegou ao time após uma troca na última temporada e Sacramento se transformou desde então.
San Antonio Spurs
É até natural que seja Keldon Johnson, mas o San Antonio Spurs não anda se preocupando muito com vitórias ou derrotas na atual temporada. O que mais impacta na equipe texana é o quem vai ficar para os próximos anos de reconstrução. E nisso, Johnson é o principal jogador do time, cinco vezes campeão da NBA.
Toronto Raptors
Alvo de críticas de Joel Embiid, o Toronto Raptors está no limbo. A equipe não sabe quem, mas vai trocar. Enquanto isso, Pascal Siakam é o grande nome. O Raptors vem de seis derrotas consecutivas, mas não por causa do camaronês. Neste período, Siakam produziu 26.0 pontos, 7.7 rebotes e 6.0 assistências.
Utah Jazz
Surpresa do início da temporada, Lauri Markkanen tem feito o Utah Jazz brigar pelos playoffs. É bem verdade que o time de Salt Lake City já caiu para o oitavo lugar, mas o finlandês faz a diferença em uma equipe que não quer perder. Enquanto todo mundo esperava pelo tank, o Jazz respondeu com vitórias.
Claro, quando as lesões começaram, o time caiu de produção. E não tem um reserva de fato para Mike Conley, por exemplo. Collin Sexton chegou, mas suas características são mais próximas de um ala-armador. Mas até ele se machucou.
De qualquer forma, quando Markkanen não joga, o defensive rating do Jazz vai para 120.5, enquanto tem 115.3 com ele em quadra.
Washington Wizards
Bradley Beal ainda é o grande nome do Washington Wizards, mas a equipe teve uma sequência de dez derrotas recentemente. Ganhou do Phoenix Suns na noite de terça-feira. No período em que o Wizards só perdia, Beal não atuou em seis.
Ele não é o melhor defensor da equipe, obviamente, mas consegue competir. Sem Beal, o ataque trava. Sai de 109.0 no offensive rating para 113.7 quando ele atua.
Então, sem Beal, o Wizards simplesmente não vai a lugar algum.
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