Fonte: Nathaniel S. Butler / AFPA última temporada foi marcante para Jayson Tatum, certamente. O jovem astro liderou o Boston Celtics às finais e, além disso, foi eleito para o quinteto ideal da liga pela primeira vez. O resultado e rendimento individual na decisão do título até deixou a desejar, mas nada que abalasse o saldo positivo da campanha. Foi o ano, afinal, que reafirmou Tatum como um dos melhores jogadores da NBA.
“Eu aprendi, antes de tudo, que já sou um dos melhores jogadores do planeta com só 24 anos. Por isso, tenho a confiança de que posso competir e desafiar qualquer um. Isso é ainda mais empolgante porque, ao mesmo tempo, eu sinto ter muito a melhorar. Já cheguei a esse nível, mas sei que existe muito mais que posso fazer, aprender e vivenciar”, afirmou o ala, em entrevista ao portal The Athletic.
A temporada de Tatum teve grandes atuações individuais e, ao mesmo tempo, os resultados coletivos em quadra. O all-star foi muito elogiado, nesse sentido, pela evolução como passador, defensor e liderança dentro do vestiário. Não dá para conter ambições, então, após uma jornada tão positiva. Ele está convicto de que Boston está pronto para refazer o caminho até as finais – e levar o título.
“Chegar às finais, antes de tudo, nunca será uma certeza. Você precisa trabalhar, dar os passos certos. Tudo começa no primeiro dia de pré-temporada, mas estou otimista de que temos o grupo certo para o desafio. Nós chegamos bem perto do título na última temporada e, agora, trouxemos dois bons reforços. Acho que, por fim, estaremos melhores”, garantiu o craque da camisa #0.
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Mexendo as peças
Tatum, como um dos melhores jogadores da NBA, sabe que estará competindo com o Celtics na próxima temporada. Quem serão os seus companheiros, no entanto, é uma pergunta em aberto. Mudanças podem acontecer no time e, por enquanto, os principais rumores giram em torno do astro Kevin Durant. Referências costumam ter voz nas grandes decisões de franquias, mas Tatum dispensa esse privilégio.
“A parte legal da minha relação com Brad Stevens é que não nos ‘atravessamos’ mais. Ele não orienta o que eu devo fazer porque não é mais o treinador. E, assim como me deixa atuar em quadra, eu não interfiro em seu trabalho nos bastidores. Afinal, as decisões sobre trocas e gerenciamento do elenco são dele. Pensar nisso é, no final das contas, o seu trabalho”, explicou o jovem jogador.
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