Deandre Ayton atravessou um ano de dúvidas para, finalmente, respirar aliviado. Afinal, o Phoenix Suns igualou a oferta máxima do Indiana Pacers para garantir a permanência do pivô no Arizona. Ele vai receber US$133 milhões em salários pelas próximas quatro temporadas. Dúvidas pairavam no ar, mas o gerente-geral James Jones crava que o Suns pretendia renovar contrato com Ayton desde o início.
“Sempre quisemos renovar com Deandre, pois é um jogador vital para os nossos planos. Nós queríamos mantê-lo, então não precisávamos esperar 48 horas para confirmar essa decisão. A maneira como fomos rápidos em anunciar isso aponta, aliás, que nunca houve qualquer discussão sobre tê-lo conosco. Sua manutenção era urgente, importante e crítica”, contou o ex-atleta, em entrevista à ESPN.
O período de incertezas na carreira de Ayton começou na offseason passada. Ele tentou negociar uma extensão com o Suns, mas viu a resistência da equipe em oferecer-lhe um vínculo máximo. Ou seja, uma proposta de US$177 milhões por cinco anos. Ele reconhece que, nesse mês, a falta de franquias com flexibilidade financeira para contratá-lo chegou a criar preocupação em sua cabeça.
“As mudanças na agência livre, certamente, trouxeram muitas incertezas ao longo do processo. Eu tenho muito respeito pelo Pacers, pois mostrou confiança e amor pelo meu jogo. Mas estou de volta à Phoenix e estou feliz. Essa situação acabou, então posso colocar tudo para trás. Eu posso focar, por fim, em brigar por títulos com meus colegas”, comemorou o pivô, que segue em Phoenix até 2027.
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Confiança do técnico
Uma das grandes dúvidas sobre a disposição do Suns em renovar o contrato com Ayton era sua relação com o comando treinador. As especulações cresceram, por exemplo, sobre suposto problema do jovem astro com Monty Williams. Ambos, realmente, tiveram diferenças públicas durante o jogo da eliminação do time dos playoffs. O técnico, no entanto, nunca removeu o jogador dos seus planos.
“Eu tentei não me envolver no processo de persuadir Deandre a ficar, mas sempre soube que igualaríamos qualquer oferta. Estou feliz por ele, antes de tudo, porque conseguiu o que queria e trabalhou para isso. É claro que tivemos problemas, mas foi um dia ruim em uma temporada sensacional. Perder doeu em todos nós. É, porém, parte do processo”, ponderou Williams, em paz com o comandado.
E, afinal, o que Ayton aprendeu com tudo isso? A lição mais importante sobre como as coisas funcionam na liga, provavelmente. “Eu entendi, ao longo desses dias, que a NBA é um negócio. Então, tratei tudo com profissionalismo e não me deixei levar pelos comentários externos. Mas, acima de tudo, estava ansioso pela solução para poder voltar a focar em meu basquete”, concluiu o atleta de 23 anos.
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