A offseason da NBA se aproxima e os rumores crescem a cada dia. Hoje, listamos quais são as melhores opções de trocas pelo pivô Rudy Gobert, do Utah Jazz.
Está ficando cada vez mais claro que o pivô Rudy Gobert será envolvido em alguma troca na próxima offseason. O jogador do Utah Jazz seria alvo de interesse para algumas equipes, mas o seu salário pode atrapalhar negociações. No entanto, tentamos encontrar alguns possíveis destinos para o francês, de 29 anos.
Veja as melhores opções de trocas por Rudy Gobert
Dallas Mavericks
O Dallas Mavericks é o time que mais se especulou como destino de Rudy Gobert e faz muito sentido, pois o time texano carece muito de um pivô. Ficou nítido isso nos playoffs. Mas é bom pensar na seguinte situação: o Mavs tem um estilo de jogo mais propício para um jogador que saiba espaçar a quadra para arremessar. Aqui, eu falo sobre a possibilidade de o Mavericks ir atrás de Myles Turner, mas o interesse por Gobert existe.
Bem, o Jazz não iria aceitar Dwight Powell, especialmente depois do que ele (não) fez nos mata-matas. Um Davis Bertans (US$16 milhões) e uma sign and trade (quando assina e troca em seguida) envolvendo Jalen Brunson para, depois, trocar Mike Conley por um pivô moderno, poderia fazer sentido para o time de Salt Lake City.
Embora seja difícil, a troca não chega a ser impossível.
Mas vamos entender o lado do Mavericks, que teve inúmeras oportunidades de estender o contrato de Brunson por US$55 milhões por quatro anos. Todo mundo sabe que esse não seria o valor correto do armador hoje, mas ele valorizou e, com isso, é possível utilizar o jogador em trocas por jogadores que ganham bem mais.
De qualquer forma, imagine Gobert recebendo passes de Luka Doncic, após o francês fazer o corta-luz. Agora, para um time que foi um dos melhores em defesa tendo Powell, com o melhor jogador no quesito, então, seria difícil de encarar em qualquer ocasião.
Toronto Raptors
O Toronto Raptors precisa, com urgência de um pivô para chamar de seu. Na verdade, desde as saídas de Marc Gasol e Serge Ibaka, após o título de 2019-20, o time canadense não consegue ter alguém confiável por ali. Para ter uma ideia, o Raptors utilizou três pivôs no quinteto titular e, no fim das contas, teve de se virar com Pascal Siakam na posição, forçando formações baixas por não ter ninguém que faça bem a função. Então, Rudy Gobert cairia como uma luva.
No entanto, pelo valor do contrato do francês, seria necessário abrir mão de talento. OG Anunoby, Gary Trent Jr e uma escolha de draft. Vale destacar que Trent tem opção de deixar seu contrato após a próxima temporada e já tem muito rumor que indica sua saída na offseason. Por outro lado, Anunoby fez a melhor campanha da carreira em 2021-22, mas perdeu 63 dos últimos 154 jogos (40%) por lesões. Apesar de ele ser jovem (24 anos), isso incomoda.
Portanto, com o atleta, Siakam poderia atuar como ala-pivô por mais tempo e Scottie Barnes jogaria como ala. Falta um ala-armador, mas nada que uma boa agência livre não resolva com tantas exceções que existem na NBA. Em termos de importância, é uma das melhores opções de trocas por Rudy Gobert.
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Golden State Warriors
Ora, vejam só. E não é que o Golden State Warriors ainda pode melhorar? Finalista da NBA pela sexta vez nos últimos oito anos, o time californiano tenta, há muito tempo, ter um pivô com capacidade real de ajudar. Não estou falando de dois, três jogos em playoffs, como Kevon Looney o fez recentemente, mas de uma temporada inteira, de lutar por campeonatos com o melhor defensor que a liga possui.
Assim como não é fácil para outros times negociarem com o Utah Jazz por Rudy Gobert, o Warriors não fica distante disso. Entretanto, se a diretoria enviar um revigorado Andrew Wiggins, além de James Wiseman, Moses Moody e uma escolha de draft, é bem provável que o Jazz aceite.
No entanto, é preciso ponderar. A presença de Wiggins no Warriors foi vital na marcação sobre o esloveno Luka Doncic na série final do Oeste. Surtiu efeito, tanto que, nos três primeiros jogos contra Doncic, o ala foi o responsável primário em quase 30 minutos (somados), representando apenas 0,99 ponto por posse de bola. É um número que ajuda a explicar os 41% de aproveitamento do armador do Dallas Mavericks.
Então, vamos pensar de outra forma. O melhor jogador da troca é Gobert, certo? Seis vezes eleito para os times de defesa da NBA, mas outras três como o melhor. Wiggins jamais esteve perto disso, embora seja nitidamente muito bom nisso. E Wiseman, apesar de ser uma escolha dois de draft, atuou em apenas 42 jogos (incluindo basquete universitário) desde 2019-20.
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