O prêmio de melhor defensor da liga é, em síntese, uma história de atletas de garrafão. De 39 troféus entregues pela NBA até hoje, por exemplo, vinte e cinco foram para as mãos de pivôs de ofício. Outros tantos, além disso, acabaram com alas-pivôs ou alas que nos acostumamos a ver marcando adversários mais pesados ou próximo do aro. Mikal Bridges, por isso, vê defensores de perímetro desrespeitados e ignorados.
“Os pivôs fazem um grande trabalho defensivo nessa liga, mas o número de vezes que atletas de garrafão derrotaram armadores pelo prêmio é insano. Acho que as pessoas não compreendem como é complicado ser um ótimo marcador de perímetro, pois você simplesmente não pode tocar em ninguém. Sinto que os defensores de perímetro são desrespeitados, certamente”, disparou o ala do Phoenix Suns ao site Yahoo! Sports.
A última ocorrência de um ala, assim como Bridges, recebendo a honraria ocorreu em 2016 com Kawhi Leonard. Antes, você teria que voltar à Metta World Peace (2004). Esse histórico torna-se ainda pior, no entanto, quando nós falamos em armadores: o último vencedor foi o lendário Gary Payton há quase três décadas. O titular do Suns define essa preferência por pivôs como uma injustiça, em particular, na atualidade.
“Nem estou falando sobre meu caso especificamente, mas, em geral, eu não entendo como jogadores de perímetro vencem tão pouco esse prêmio. Hoje, por exemplo, os armadores só recebem um bloqueio e já arremessam de um alcance insano. Eles são colocados em situações de isolation com chutadores em torno e, assim, não há como deslocar ajuda para marcá-los. Tudo é um contra um”, explicou o jovem atleta.
Escolha de Draymond
Na atual temporada, aliás, acompanhamos uma das mais diversas disputas pelo prêmio de melhor defensor da liga na história. Apontam-se até oito candidatos a esse grande reconhecimento, incluindo astros como Rudy Gobert, Giannis Antetokounmpo e Bam Adebayo. Bridges também está nessa lista e, mais do que isso, recebeu um apoio de peso em sua “candidatura” nos últimos dias: Draymond Green.
“Foi incrível ouvir o comentário de Draymond porque ele entende o esforço que envolve tudo isso. Certamente, com tudo o que faz em quadra, ele reconhece a dificuldade de marcar um cara com a bola nas mãos nessa liga. Eu só queria, acima de tudo, que os votantes assistissem aos jogos antes de votar. Mas, infelizmente, só posso jogar e controlar o que está ao meu alcance”, lamentou o jovem especialista defensivo.
Não existem dúvidas de que a NBA possui uma variedade fascinante de marcadores no momento. Mikal Bridges não quer desmerecer ninguém, mas reforça que os defensores de perímetro vivem desrespeitados em seus esforços. Os pivôs fazem as suas funções, mas não enfrentam os desafios que encaramos em quadra aberta. Afinal, não há tantos jogadores de garrafão habilidosos nessa liga quanto alas e armadores”, concluiu.
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