Fonte: Rich Graessle/AFPPoucos jogadores refletem a temporada de seu time de forma tão clara quanto Julius Randle. O ala-pivô viu gritos de MVP virarem vaias no Madison Square Garden assim como o New York Knicks passou de time de playoffs a sequer estar no play-in hoje. A situação de ambos, certamente, não é agradável no momento. E, para o controverso Kendrick Perkins, a solução do Knicks está em uma troca envolvendo Randle.
“Chegou a hora de fechar uma troca, pois vejo Tom Thibodeau pedir tempos e Julius ficar andando pelos cantos, nem aí. Um cara que, aliás, deveria ser o exemplo para os mais jovens do elenco. Então, como RJ Barrett tem sido uma boa surpresa para mim, romperia essa relação. Busco uma negociação enquanto o seu valor de mercado ainda não caiu e, por fim, sigo em frente”, afirmou o ex-pivô, em seu podcast na ESPN.
Foco e adaptação
Randle foi all-star e eleito jogador que mais evoluiu na liga na última temporada, mas tudo caiu por terra nos últimos meses. De ídolo, ele passou a atleta questionado pelo torcedor nova-iorquino. Já teve, como resultado, reações intempestivas contra fãs. Suas médias de pontuação, rebotes e assistências caíram em relação ao ano anterior. Perkins defende que tudo começou pela falta de foco do ala-pivô desde outubro.
“Julius deveria ter entrado nessa temporada com o pé no acelerador, mas simplesmente não estava focado. As coisas não estão acontecendo da forma como ele pensava porque o time fez o seu trabalho. Foram ao mercado e conseguiram reforços para ajudá-lo, por exemplo. Agora, ele precisa abrir um pouco mão da bola e ser mais eficiente. Mas não é isso que quer em quadra”, acusou o analista, refletindo a frustração da torcida.
Perkins vê apenas uma chance do Knicks poder evitar a troca por Randle, mas a atitude precisa partir do próprio jogador. Ele é o problema e, por isso, tem que estar disposto a virar solução. “Julius está sentado em um canto e, em síntese, quer jogar basquete do seu jeito. Deseja tudo girando em torno de si. O que ele precisava fazer, no entanto, é adaptar-se. Isso é, afinal, o que os realmente bons fazem”, concluiu o analista.
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