Agora é oficial: Steve Kerr é o novo técnico da seleção masculina dos EUA. O treinador do Golden State Warriors foi, finalmente, anunciado e apresentado como o sucessor de Gregg Popovich em entrevista coletiva nessa segunda-feira. A decisão não foi encarada com surpresa porque a decisão da USA Basketball já era conhecida há semanas. O ex-armador liderará a equipe nacional no ciclo das Olimpíadas de Paris, em 2024.
“A escolha foi surpreendente para mim, pois esse é o emprego dos meus sonhos. Estar com a seleção como auxiliar tem sido uma experiência incrível, mas nunca pensei em assumir o time. Era um sonho mesmo, então eu nem me dava ao trabalho de pensar isso. Trata-se da oportunidade de uma vida e, por isso, mal posso esperar para que comecemos os trabalhos”, declarou o tricampeão da NBA à beira da quadra.
A comissão técnica de Kerr vai ser formada por Monty Williams (Phoenix Suns), Erik Spoelstra (Miami Heat) e Mark Few (Universidade de Gonzaga). Todos, aliás, possuem algum tipo de experiência com o programa da seleção norte-americana. O currículo do ex-jogador, por fim, é impressionante: possui oito títulos da NBA e duas medalhas de ouro olímpicas juntando as carreiras como técnico, assistente e atleta.
“Sua experiência no basquete, capacidade de comunicação e, além disso, respeito pelo basquete internacional pesaram nessa escolha. Steve revelou-se a escolha perfeita ao passo em que conversava com mais pessoas importante e em quem confio. Ele possui uma enorme gama de experiências em diversos níveis e, por fim, isso realmente foi o seu diferencial”, justificou o presidente da USA Basketball, Grant Hill.
Curry nas Olimpíadas?
Trazer Steve Kerr para técnico da seleção dos EUA, em particular, significa aumentar as expectativas de assistirmos Stephen Curry em uma Olimpíada. O armador de 33 anos participou do programa da USA Basketball ao longo dos anos, mas o timing evitou sua presença nos Jogos. Apesar do treinador não garantir convencer do astro do Warriors, ele acredita “sair na frente” em termos de recrutamento do comandado.
“A disponibilidade de jogadores como Stephen é fluida, certamente. Aprendi muito sobre isso nos últimos anos e, no fim das contas, você só pode deixar as coisas acontecerem. Tudo muda muito rápido, porém. Se ele estiver saudável e quiser jogar, tenho certeza de que posso convencê-lo. Seria algo maravilhoso, mas nunca sabemos o que ocorrerá. Ainda há muito trabalho, então vamos ver…”, especulou o experiente técnico.
Kerr torna-se o 16o treinador da seleção dos EUA e, consequentemente, tem um legado a defender. Dos 15 profissionais que estiveram no cargo anteriormente, treze venceram medalhas de ouro olímpicas. “Eu não acho que desejemos uma ruptura com o que está funcionando, mas essa é uma chance de analisar e melhorar. É uma continuidade e, ao mesmo tempo, a oportunidade de aprimorar nosso programa”, concluiu Hill.
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