“Patrick Williams vai ser um monstro”, avisa LaVine

Calouro do Bulls impressiona como mais jovem titular da história da franquia, recebendo elogios de astro e treinador de Chicago

patrick williams bulls temporada Fonte: AFP

O Chicago Bulls tomou um caminho diferente da maioria dos analistas ao selecionar com a quarta escolha do draft passado. E, até agora, a aposta da equipe só trouxe alegrias e esperança para a torcida. O novato Patrick Williams já iniciou a temporada assumindo titularidade e tem sido muito elogiado como especialista defensivo do time, a ponto de fazer Zach LaVine projetar que a franquia encontrou um novo monstro da NBA.  

“Eu não acho que Patrick tenha real compreensão de sua força e imposição física dentro de quadra. É um potencial ridículo para um garoto de 19 anos. Falo o tempo inteiro para que seja agressivo, pois, quando joga dessa forma, realmente ajuda a nossa equipe. Ele precisa ser simplesmente quem é. Esse menino vai ser um monstro nessa liga”, afirmou o ala-armador e cestinha da equipe, em entrevista ao portal NBC Sports. 

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LaVine tornou-se o jogador mais jovem da história a ser titular do Bulls e, desde então, tem feito uma temporada bastante regular para um novato. No último fim de semana, em derrota contra o Orlando Magic, ele virou o mais jovem atleta a anotar 20 pontos com a camisa da equipe. O treinador Billy Donovan não está somente satisfeito com o desempenho do garoto, mas com a evolução de sua postura em quadra.  

“Tem sido bom ver Patrick cada vez mais agressivo e físico em relação à cesta. Essa é a função e estilo de jogo que gostaria de vê-lo assumir em nosso time. Ele alcança o seu melhor quando ataca em transição, briga por rebotes, joga com muita imposição física perto da cesta e arremessa quando surgem oportunidades. É o que precisamos dele”, explicou o técnico, um dos defensores da aposta no jovem ala no recrutamento. 

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Williams tem sido especialmente importante para o Bulls nas últimas rodadas, com as ausências de atletas como os alas Chandler Hutchinson e Otto Porter Jr., além do ala-pivô Lauri Markkanen. Nos últimos quatro duelos, por exemplo, o jogador de 19 anos ficou em ação por quase 34 minutos em média. Ele pode ser o caçula do elenco, mas entendeu que a responsabilidade por suprir essas lacunas também já é sua.   

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“Estamos com desfalques, então preciso suprir esse espaço. Todos os atletas precisam. O que eu aprendi até agora sobre ser um profissional é simplesmente estar preparado para quando seu nome for chamado. Se alguém não jogar, alguém será chamado pelo treinador e tenho que estar sempre pronto para competir se esse convocado for eu”, disse Williams, que possui médias de 10.5 pontos e 4.4 rebotes na temporada. 

 

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