Jumper Power Ranking – Lakers é a segurança no caos

Ricardo Stabolito Jr. apresenta primeira edição da lista de forças da temporada do Jumper, encabeçada pelo time de LeBron James

lebron zion nba 2k22 Fonte: AFP

Quem é o melhor time da liga no momento? É para responder essa pergunta que esse espaço vai existir, quinzenalmente, no Jumper Brasil a partir de agora. Bem-vindos à primeira edição da atual temporada do Jumper Power Ranking, a lista de forças da NBA realizada pelo nosso site, que traz um velho conhecido no topo: o exemplo de segurança no caos da NBA atual, o campeão Los Angeles Lakers. E isso, convenhamos, não é surpresa nenhuma. 

O Lakers, além de ser o detentor do título, possui o melhor recorde da NBA e parece ser aquela equipe que está imune ao caos que a liga vem se revelando as semanas iniciais de uma temporada sem o poder do mando de quadra no máximo, com jogos seguidos contra os mesmos adversários e produto de uma offseason curtíssima: favoritos estão decepcionando, atletas oscilam entre atuações e times considerados fracos parecem mais competitivos do que deveriam. 

Enquanto a gente aguarda o que acreditamos ser normalidade retornar à liga, com as equipes mais fortes consolidando-se no topo da tabela e vencendo as partidas que deveriam vencer, aqui está a primeira edição do Jumper Power Ranking 2021: 

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30. Detroit Pistons (2-9)

Pistons não é um grande time, mas as coisas ficam ainda mais difíceis quando Dwane Casey não ajuda: o quinteto titular escalado pelo técnico na última partida (Mason Plumlee, Blake Griffin, Jerami Grant, Wayne Ellington e Delon Wright) perde por pífios 40.5 pontos a cada 100 posses de bola para os oponentes. É, com folgas, a mais ineficiente formação atuando amplos minutos na NBA hoje. (Crédito ao @PistonsBrasil_) 

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29. Washington Wizards (3-8) 

Essa história já é bem familiar: Bradley Beal apresenta o melhor basquete da carreira e, mesmo assim, o Wizards empilha derrotas no começo da temporada embalado por um caminhão de lesões. A situação do ala-armador em Washington, na verdade, é de dar  em certas noites: ele teve 12 atuações de 40 ou mais pontos em partidas da NBA desde outubro de 2019 e a equipe foi derrotada em 11 desses jogos. 

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28. Minnesota Timberwolves (3-8) 

A posição quatro do Timberwolveshojetem um legítimo rombo: Juan Hernangomez e Jake Layman passaram longe de ser solução e ficaram ainda mais expostos na ausência de Karl-Anthony Towns. Por isso, o técnico Ryan Saunders  avisou que planeja testar até o calouro Anthony Edwards na posição, em uma formação bastante baixa. Se P.J. Tucker realmente estiver disponível, espere Minnesota bastante interessado. 

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27. Sacramento Kings (5-8)

O futuro do Kings passa pelo sucesso de Marvin Bagley III e, embora esteja saudável e atuante, o desempenho defensivo do jovem ala-pivô tem sido sofrível. A equipe toma quase 123 pontos por 100 posses de bola enquanto ele está em quadra. “Os times já estão atacando Marvin e tratando-o como um alvo, mas conversamos todos os dias. Eu quero que ele fique bravo com isso. Que leve para o lado pessoal”, revelou o pivô Hassan Whiteside. 

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26. Chicago Bulls (4-8)

Para variar, o Bulls faz mais um início de temporada instável e não parece destinado a chegar aos playoffs. Um motivo para a torcida de Chicago comemorar, porém, tem sido as atuações do novato Patrick Williams. “O garoto possui braços longos e mãos grandes, como Kawhi Leonard, então não se pode ficar batendo bola em sua frente. Tem reação rápida e aprende a cada jogada. Chicago conseguiu um menino dos bons nele”, elogiou ninguém menos do que LeBron James. 

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25. Toronto Raptors (3-8) 

Com sérios problemas para pontuar em infiltrações, o ataque do Raptors está pegando pesado nas bolas de três pontos: tenta 43.5 arremessos de longa distância por jogomaior média da liga.  Kyle Lowry e Fred VanVleet combinam para 17.6 chutes por partida. A única dupla de companheiros que soma mais tentativas para três é Damian Lillard e C.J. McCollum, que contabilizam 21.2 tiros. 

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24. New York Knicks (5-8)

O Knicks começou a temporada com uma equipe bastante competitiva surpreendendo a liga, mas, aos poucos, os nova-iorquinos vão voltando à dura realidade de um elenco extremamente jovem na NBA. O que não se apaga é o grande início de campanha de Julius Randle. Nos primeiros dez jogos, o ala-pivô passou as marcas de 200 pontos, 115 rebotes e 70 assistências. O único atleta a conseguir fazer isso antes, na história da liga, foi o lendário Oscar Robertson. 

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23. Memphis Grizzlies (5-6) 

Com uma defesa muito eficiente, o Grizzlies luta contra as probabilidades para continuar minimamente competitivo no Oeste mesmo diante de três titulares lesionados. Mas um deles, ao menos, está para voltar: o jovem Ja Morant pode retornar às quadras nesse fim de semana, recuperado de uma entorse no tornozelo esquerdo. A previsão inicial é que ele pudesse ficar fora de ação por até cinco semanas, mas recuperou-se em pouco mais de duas. Que saudades dos meus 21 anos… 

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22. Cleveland Cavaliers (6-7) 

A chegada de Jarrett Allen ao Cavaliers como parte da troca que levou James Harden para o Nets foi uma grande jogada, mas também uma piada pronta: temos mais um pivô em Cleveland. Esse, porém, parece ter vindo para ficar mesmo. De acordo com Chris Fedor, do jornal Cleveland Plain-Dealer, a equipe adquiriu o jovem pivô com a consciência de tê-lo em longo prazo e que a renovação com Andre Drummond será improvável na próxima offseason. 

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21. Atlanta Hawks (5-6)

Discretamente, na semana passada, Trae Young passou por um dos momentos de pior pontaria em sua carreira profissional: foi um intervalo de três partidas, com derrotas para Knicks e duas vezes diante do Hornets, em que ele converteu só uma cesta de longa distância. Ele não passava por uma “seca” desse tipo desde o terceiro mês na NBA, ainda em dezembro de 2018. A boa notícia é que, mesmo nessa crise pessoal, o armador do Hawks teve médias de 17.7 pontos e 9.0 assistências nesse período. 

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20. Houston Rockets (4-6) 

O fim da novela James Harden marca, finalmente, o início da temporada do Rockets. É um alívio para todos os envolvidos, mas, em especial, ajudará a franquia a seguir em frente equilibrada. E, para ter ideia disso, só ver o que o astro vinha fazendo. Em oito jogos disputados, o time teve saldo de pontos de –39 nos 290 minutos em que um dos reconhecidos melhores jogadores da liga esteve em quadra. E quando não estava? O time texano venceu os oponentes por 28 pontos. Motivado? 

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19. New Orleans Pelicans (4-7) 

Pelicans joga melhor basquete do que sua classificação sugere, mas ainda enfrenta a adaptação ao estilo de Stan Van Gundy. Parte disso é algo difícil para um time jovematuar com menos velocidade e maior esmero pela execução. A equipe teve o quarto ritmo mais rápido da liga na última temporada, correndo para 103.9 posses por jogoNesse início de campanhaporém, a garotada de Nova Orleans registra o quinto ritmo mais lento da NBA: são  98.3 posses jogadas. 

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18. Oklahoma City Thunder (6-6) 

Mando de quadra não é um fator dos mais importantes nessa temporada, com ginásios sem torcida e viagens reduzidas para minimizar o risco da COVID-19. A campanha do Thunder, nesse panorama, é uma prova cabal da quase irrelevância da perspectiva de mandante e visitante: a jovem equipe venceu cinco dos seus seis jogos fora de casa, mas perdeu cinco das seis partidas atuando em Oklahoma City. Tempos estranhos! 

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17. Charlotte Hornets (6-7) 

A atenção recebida pelo Hornets nas últimas semanas é a maior prova do estrelato de LaMelo Ball. E, em quadra, ele vem se provando (muito) mais do que uma jogada de marketing da família mais comentada da NBA atual. O calouro acaba de tornar-se o primeiro jogador da história da NBA a sair do banco de reservas para registrar cinco rebotes e cinco assistências por sete partidas seguidas. Agora, a grande questão é: até quando James Borrego vai conseguir mantê-lo no banco? 

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16. San Antonio Spurs (6-6) 

Poucas franquias possuem uma mescla tão interessante e simpática de jovens talentos e veteranos provados quanto o Spurs. Mas, por mais que San Antonio tenha mais garotos em quadra do que qualquer uma de suas equipes nesse século, a marca da disciplina de Gregg Popovich está lá: o time tem, de longe, a menor taxa de turnovers da temporada, desperdiçando só 9.9% de suas posses. A diferença dos texanos para o segundo lugar (Blazers, 11.8%) é a mesma do próprio segundo para o nono colocado, para terem uma ideia. 

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Miami Heat

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15. Miami Heat (4-6) 

A temporada já começou, mas o Heat ainda não embalou: entre diversos desfalques e atuações em marcha lenta, o atual campeão do Leste não é o mesmo da “bolha”. E o grande problema até agora é o ataque. O time possui o nono pior índice de eficiência ofensiva da liga, anotando 106.9 pontos por 100 posses. Embora esteja no TOP 10 de field goal efetivo e true shooting, ninguém passa impune a ter a maior taxa de erros de ataque da liga: o Heat desperdiça mais de 17% de suas posses. 

 

14. Orlando Magic (6-6)

O Magic não é um dos times que teve o elenco “minado” por desfalques relacionados ao protocolo de saúde da COVID-19. Mas, do jeito que a NBA anda, isso pode não demorar muito tempo. É por isso que Aaron Gordon já deu a sua ideia para reverter a situação. “Tudo está começando a ficar duro, então não sou contra uma nova ‘bolha’. Se ela for nas Bahamas ou Havaí e pudermos levar as nossas famílias e namoradas, por que não?”, sugeriu o ala-pivô, com um sorriso no rosto. 

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13. Golden State Warriors (6-6) 

Após o início desastroso de temporada do Warriors, Steve Kerr avisou que o retorno de Draymond Green faria maravilhas pela defesa de Golden State. O técnico estava certo e o impacto vai muito além do visual: a equipe cede 110.2 pontos por 100 posses de bola na temporada até agora, mas, no tempo em que o ala-pivô está em quadra, esse índice cai para 104.9 pontos – o que equivaleria à quarta melhor eficiência defensiva da liga hoje. 

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12. Denver Nuggets (6-6)

Vira e mexe, o Nuggets é um dos times que explora o mercado em busca de possíveis reforços veteranos para fortalecer um elenco de referências jovens. P.J. Tucker, que já citamos anteriormente, foi um dos nomes que chegou a ser especulado pelos dirigentes de Denver nos últimos anos. Mas, agora, a situação soa ser outra. De acordo com Mike Singer, do jornal Denver Post, a equipe do Colorado não foi uma das que entraram em contato com o Rockets para mostrar interesse no ala-pivô. 

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11. Portland Trail Blazers (7-5) 

C.J. McCollum parece ter assumido o palco de Damian Lillard nesse início de temporada e tem sido o destaque individual da campanha em ascensão do Blazers. E ele também faz história com sua pontaria afiada. O titular de Portland tornou-se o segundo jogador da história da liga a converter 40 cestas de três pontos nas primeiras dez partidas da competição. Quem foi o outro? Stephen Curry, claro. E só quatro vezes… 

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10. Dallas Mavericks (6-5)

O Mavericks cresceu nas últimas semanas, conquistando quatro vitórias seguidas antes da derrota apertada para o Bucks nessa sexta. E isso não tem sido impulsionado só por um Luka Doncic visivelmente mais em forma. A sequência começou exatamente no jogo em que Willie Cauley-Stein ganhou a titularidade de Dwight Powell e, nos quatro triunfos, a equipe texana teve um saldo de +26 pontos nos 103 minutos em que o pivô esteve em quadra. 

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9. Indiana Pacers (8-4) 

Muita coisa mudou muito rápido no Pacers na transição entre os técnicos Nate McMillan e Nate Bjorkgren. E pode-se dizer que as estatísticas avançadas gostam bastante do que está acontecendo por lá. O time frequentou o TOP 10 em arremessos de média distância em todos os anos sob o comando de McMillan, enquanto foi a equipe que menos tentou cestas de três pontos na última temporada. Na atual campanha, Indiana vem tentando quase seis chutes a mais de três pontos e virou a quarta equipe que menos registra tiros de média distância. 

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8. Utah Jazz (8-4)

Bojan Bogdanovic anda na contramão do ótimo início de temporada do Jazz, registrando 13.2 pontos por partida e acertando apenas 38.5% dos arremessos de quadra tentados. O técnico Quin Snyder revelou que isso ainda é reflexo da cirurgia no punho que realizou recentemente. “Ele não está confortável ainda. Há aquela aclimatação, o período para aprender a jogar com um pouco de dores. É um processo, mas não me preocupo: Bojan é um dos caras mais durões que já vi”, exaltou o treinador. 

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7. Brooklyn Nets (7-6)

A aquisição de James Harden pelo Nets aumenta o poder de fogo de uma equipe que já teve momentos em que demoliu marcações competentes na temporada. E, se a parceria entre o novo reforço e Kevin Durant traz alguma coisa, são cestas: desde 2013, eles são os atletas com as maiores médias de pontuação da NBA, anotando quase 58 pontos por partida. Das últimas 11 temporadas, um deles foi o cestinha da liga em sete. E ainda tem o Kyrie Irving nesse meio, né? 

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6. Phoenix Suns (7-4)

Chris Paul é um controlador por natureza e, por onde passa, seu impacto quase imediato é reduzir o ritmo da equipe, aprimorando sua execução. Em Phoenix, isso não tem sido diferente. O Suns possui o segundo menor número de posses por partida da liga (97.3), mas, ao mesmo tempo, a terceira menor taxa de desperdícios de posse (12.8%). Como estavam na campanha passada? Tinha o nono ritmo ofensivo mais rápido (101.7), mas apenas o 16o menor índice de porcentagem de posses terminadas em erro (14.5%). 

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5. Boston Celtics (8-3) 

Celtics não foi o time mais comentado nos rumores sobre o destino de James Harden, mas o gerente-geral Danny Ainge revelou que negociações aconteceram e a alta pedida do Rockets acabou inviabilizando o negócio. De acordo com Brian Robb, do site Boston Sports Journal, os texanos exigiam a inclusão do armador Marcus Smart, do ala Jaylen Brown e múltiplas compensações de draft – provavelmente, a mesma quantidade que foi cedida pelo Nets na troca finalizada. 

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4. Milwaukee Bucks (9-4) 

Bucks passou por algumas mudanças na última offseason, visando reformular parte do elenco de apoio em torno do craque Giannis Antetokounmpo. E, aparentemente, acabou mudando o lado da quadra em que o time está mais focado: após ter tido a defesa mais eficiente da liga na temporada passada com sobras, agora o time de Milwaukee possui o ataque disparadamente mais produtivo por 100 posses de bola: são 118.1 pontos anotados (2.5 pontos a mais do que o Nuggets). 

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3. Los Angeles Clippers (9-4) 

A sabedoria popular diz que vale tudo na guerra. E, se a NBA é uma guerra em quadra, Nicolas Batum e Serge Ibaka estão recorrendo a um artifício inusitado: os veteranos do Clippers comunicam-se em francês durante os jogos para deixaram os seus adversários confusos. “Nós fazemos isso todas as partidas. Estávamos em Phoenix e conversamos em francês em uma parada de lances livres. Cara, Jae Crowder olhou para nós e o juiz como quem dizia que aquilo deveria ser ilegal”, contou Batum, aos risos. 

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2. Philadelphia 76ers (9-4)

A segunda posição nesse ranking tem um sabor amargo para o Sixers: se não fossem os vários desfalques importantes pelo protocolo de saúde da liga, não seria nada absurdo ver o time com 12 vitórias em 13 jogos. Mas, se tem uma coisa que não se altera nessa equipe por mais atletas afastados, é a primazia pelo passe: lidera a temporada com 324.9 passes distribuídos por partida, mais de dez à frente do segundo colocado (Hornets, com 313.4 passes). 

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1. Los Angeles Lakers (11-3)

O campeão Lakers é a aposta de segurança em uma temporada que começou com um monte de surpresas: a equipe que, mesmo visivelmente longe do seu melhor basquete, tem o melhor recorde da liga. Os angelinos iniciaram a campanha com sete vitórias nos primeiros dez jogos, o que já aconteceu outras oito vezes nos últimos 20 anos. Em seis dessas oportunidades, o time chegou às finais – e levou o título quatro delas (2002, 2009, 2010 e 2020). 

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