O Indiana Pacers surpreendeu a NBA ao anunciar a contratação do desconhecido Nate Bjorkgren como novo treinador, substituindo o experiente Nate McMillan no desafio de levar a equipe além da primeira rodada dos playoffs. Foi uma escolha contestada e vista com ceticismo por parte do torcedor… até a bola subir. Após início de temporada com três vitórias em quatro partidas, os fãs já veem um basquete mais moderno e o elenco do Pacers analisa o trabalho de Bjorkgren nada menos do que ótimo.
“Nate vem sendo ótimo desde o primeiro dia de trabalho, da pré-temporada aos jogos. Ele tem uma jogada diferente para cada situação e confia em cada atleta desse grupo. Sabe quem é especialista em cada ação, quem quer ter a bola nas mãos nos instantes certos. Isso facilita muito o trabalho dos jogadores. Todos aqui confiam nele e tentam executar o que traça da melhor forma possível simplesmente porque vemos que está funcionando”, elogiou o astro Domantas Sabonis, em entrevista recente.
Sabonis já teve uma comprovação prática dos conceitos de Bjorkgren dentro de quadra: ele foi o finalizador de uma jogada desenhada pelo técnico que definiu a virada e vitória do Pacers sobre o Boston Celtics, com somente oito segundos para o término da partida, no fim de semana passado. O armador Malcolm Brogdon não esteve envolvido no lance, mas reconhece que o detalhismo da jogada traçada para o estilo do jogador e oponente é produto de uma mente brilhante.
“É preciso um ótimo treinador, muito inteligente e paciente, para fazer algo assim. Nós colocamos Domantas em condição de usar sua mão forte no lado esquerdo do garrafão, mas, ao mesmo tempo, com a consciência de que Boston estava ‘aceitando’ as trocas em lances assim a noite inteira. Uma compreensão tática do jogo a esse nível, com a capacidade de fazer ajustes em momentos críticos, é a essência do basquete campeão”, reverenciou Brogdon.
O ótimo resultado de momento ajuda Bjorkgren a ter o elenco do Pacers nas mãos nesse momento, depois de poucas semanas de trabalho, obviamente. Mas o treinador acredita que a base do seu trabalho, em curto e longo prazo, será contar com a plena confiança dos atletas e o comprometimento deles com sua visão de basquete – claramente, mais ofensiva e fluida do que os conceitos de McMillan. Por isso, ele sempre faz questão de passar o mérito pelas vitórias para seus comandados.
“O crédito por esse início de temporada, pelas vitórias, é dos jogadores. São eles quem estão dentro de quadra, lutando para fazerem as coisas andarem sem descansar uma posse sequer. Nem é tudo perfeito: às vezes, somos um pouco físicos e descuidados ofensivamente, mas gosto do que estou vendo. Estamos correndo a quadra com ótimo ritmo, passando a bola e procurando uns aos outros. Isso é basquete de qualidade”, celebrou Bjorkgren, uma das revelações da temporada.
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