Previsão da temporada 2020/21 – New York Knicks
Vai e vem do mercado…
QUEM CHEGA |
QUEM SAI |
Alec Burks (ala-armador, Sixers) | Kadeem Allen (armador, França) |
Jared Harper (armador, Suns) | Damyean Dotson (ala-armador, Cavs) |
Michael Kidd-Gilchrist (ala, Mavericks) | Wayne Ellington (ala-armador, Pistons) |
Nerlens Noel (pivô, Thunder) | Taj Gibson (ala-pivô, sem time) |
Theo Pinson (ala, Nets) | Moe Harkless (ala, Heat) |
Myles Powell (armador, calouro) | Bobby Portis (ala-pivô, Bucks) |
Immanuel Quickley (armador, draft) | Alonzo Trier (ala-armador, sem time) |
Austin Rivers (armador, Rockets) | |
Omari Spellman (ala-pivô, Twolves) | |
Obi Toppin (ala-pivô, draft) | |
James Young (ala-armador, Israel) |
Elenco
NÚMERO |
JOGADOR | POSIÇÃO |
IDADE Publicidade
|
6 | Elfrid Payton | Armador | 26 |
8 | Austin Rivers | Armador | 28 |
4 | Dennis Smith Jr. | Armador | 23 |
11 | Frank Ntilikina | Armador | 22 |
5 | Immanuel Quickley | Armador | 21 |
12 | Jared Harper | Armador | 23 |
13 | Myles Powell | Armador | 23 |
9 | R.J. Barrett | Ala-armador | 20 |
18 | Alec Burks | Ala-armador | 29 |
– | James Young | Ala-armador | 25 |
25 | Reggie Bullock | Ala | 29 |
20 | Kevin Knox | Ala | 21 |
14 | Michael Kidd-Gilchrist | Ala | 27 |
21 | Theo Pinson | Ala | 25 |
17 | Ignas Brazdeikis | Ala | 21 |
30 | Julius Randle | Ala-pivô | 26 |
1 | Obi Toppin | Ala-pivô | 22 |
2 | Omari Spellman | Ala-pivô | 23 |
3 | Nerlens Noel | Pivô | 26 |
23 | Mitchell Robinson | Pivô | 22 |
Prevendo o time
Titulares: Nerlens Noel, Julius Randle, R.J. Barrett, Alec Burks e Elfrid Payton
Principais reservas: Obi Toppin, Mitchell Robinson, Austin Rivers, Reggie Bullock e Dennis Smith Jr.
Técnico: Tom Thibodeau
O “cara” da franquia
Julius Randle até pode ter as maiores médias do time na temporada, mas R.J. Barrett é a maior aposta de dias melhores para o Knicks. Sua capacidade de infiltrar os garrafões, quebrar defesas e ir à linha dos lances livres é o recurso de criação mais consistente do ataque nova-iorquino – e algo especial para um atleta de só 20 anos. Foram quase dez drives por jogo. A tendência é que, como aconteceu com DeMar DeRozan, o crescente reconhecimento de passes em movimento acabe por torná-lo o armador de fato da franquia.
Fique de olho!
Nerlens Noel e Julius Randle começam a temporada como o garrafão titular do Knicks, mas Obi Toppin e Mitchell Robinson é a dupla que a torcida do Knicks quer ver em quadra. A condição atlética fantástica dos dois jovens jogadores e a versatilidade que ambos oferecem – Toppin traz espaçamento horizontal e vertical no ataque, enquanto Robinson é um protetor de aro de elite com mobilidade para defender no perímetro – fazem com que sejam um dueto que, na teoria, complementa-se extremamente bem.
O ponto de interrogação
Poucos técnicos parecem mais inadequados para comandar um elenco jovem e pouco experimentado quanto Tom Thibodeau. É um profissional que objetiva campanhas vitoriosas desde o primeiro dia, sempre privilegiou veteranos e com pouca paciência para erros. Ele será obrigado a rever os seus conceitos no Knicks, abdicando de uma postura mais imediatista para ser tolerante com os altos e baixos de “meninos”. Pelo menos, essa garotada tem gás para conseguir jogar 40 ou mais minutos por noite.
O que esperar do Knicks na temporada?
Dizem que os planos de Deus são traçados de maneira misteriosa. Os planos do Knicks também são misteriosos, para não dizer incompreensíveis, na maior parte do tempo. É uma franquia que diz apostar em jovens enquanto contrata Thibodeau como treinador, troca o seu único astro em anos (Kristaps Porzingis) para poder sonhar com a chegada de outros astros e muda metade do elenco a cada ano. É realmente difícil entender o que eles querem.
A temporada que está para começar, nesse sentido, dirá muito sobre os rumos do time nova-iorquino, o que pretendem fazer. Esperamos que ajude a entender o tal mistério. Qual é a pretensão competitiva do Knicks? Com quais intenções chega o novo técnico, amparado por um contrato de cinco temporadas, para gerir esse elenco? Quem são as reais apostas entre tantos jovens “perdidos” na rotação? As respostas deveriam ser óbvias, mas, tratando-se de Nova Iorque, vamos aguardar o início da campanha.
Muito mais simples é imaginar o que será o time comandado por Thibodeau. Ele é um especialista em montar sistemas defensivos muito disciplinados, “quadrados” para os padrões atuais, até mais calcados em esforço do que versatilidade – o que poderá ser uma boa experiência para jovens talentos. Também soa seguro dizer que o Knicks vai ter um dos ataques menos eficientes da liga, a julgar por seus trabalhos regularmente pouco inventivos ofensivamente e a sensível falta de criadores de jogadas do elenco.
Eu acho que, por mais estranho que possa parecer, a equipe inicia a temporada mirando os playoffs – em especial, com o play-in aumentando as chances de classificação. Mas e se o Knicks, como esperado, começar a perder jogos atrás de jogos? Essa é a tendência para um grupo jovem, pouco provado e, convenhamos, também fraco – mesmo para os padrões da parte de baixo da classificação do Leste. É aí que tudo isso começa a ser colocado à prova.
Será que, no fim das contas, Thibodeau e a direção da franquia vão ter a noção de notar que, em uma campanha perdida, cada minuto entregue a Nerlens Noel, Julius Randle e Elfrid Payton em vez de Mitchell Robinson, Obi Toppin e Frank Ntilikina, por exemplo, é uma perda de tempo para o futuro do Knicks? Vamos ver…
Projeção Jumper Brasil
Divisão Atlântico: 5o lugar
Conferência Leste: 15o lugar
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