Posição no draft de 2019: 3º
Estatísticas em 2019-20: 14.3 pontos, 5.0 rebotes, 2.6 assistências e 2.2 turnovers, 1 roubo de bola – convertendo 40.2% do total de seus arremessos de quadra, 32.5 na linha dos três pontos com média de 3.5 tentativas. Foi ainda à linha do lance-livre 4.5 vezes por partida, convertendo 61.4% das oportunidades.
Avaliação da temporada: B
Produção em relação à expectativa: produziu o esperado. Foi escolhido pelo perfil físico e a competitividade. Sabidamente era um prospecto cru tecnicamente que levaria tempo para evoluir nos fundamentos do jogo.
Destaques positivos ao longo da temporada:
Forte primeiro passo o permitiu pisar no garrafão com frequência (3º entre os novatos em infiltrações com 9.8 por jogo)
Disposto a usar sua força física (97kg) para criar e absorver contato na hora de finalizar (2º entre os novatos em lances-livres por jogo com 4.5)
Fisicalidade o ajudou a ser um reboteiro acima da média para a posição
Mostrou bons instintos de antecipação fora da bola (1.4 desvio por jogo – envergadura de 2,08m foi fator importante)
Mentalidade impressionou: expressivo em quadra; gosta da competição; manteve o nível de esforço e intensidade mesmo em situações de blowout
https://www.youtube.com/watch?time_continue=6&v=duEr937dVSg&feature=emb_title
Destaques negativos:
Toque ‘pesado’ na bola fez ele ineficiente em floaters ao redor do aro (27.6% de aproveitamento no garrafão quando fora da área restrita)
Mesmo problema – o arremesso ‘reto e pesado’, fez dele ineficiente mesmo com os pés equilibrados em spot ups para três pontos (47.4th percentile) e nos lances-livres (61.4% de aprov.)
Pouca evolução no trabalho de pés. Segue desequilibrado em situações de pullup – questão que, somada à falta de toque, o levou a converter apenas 27% de suas tentativas a partir do drible
Segue hesitando para usar a mão direita na hora de finalizar – diminuindo consideravelmente sua eficiência como slasher (37.1% de aproveitamento nas infiltrações – a despeito do bom trabalho para criar e absorver contato)
Competitividade se mistura com uma ‘falta de controle’. Mostrou visão de túnel e forçou chutes com frequência. Se afobou e tentou impor sua fisicalidade a todo custo na transição (16.2th percentile)
Controle de bola ainda básico o impediu de ser mais efetivo como criador secundário – a despeito dos flashes de boa visão de jogo (23.6th percentile com a bola nas mãos em PnR’s; 1.1 assistência por turnover).
https://www.youtube.com/watch?v=xKQcSaDzmns&feature=emb_title