Qual foi a melhor contratação para a atual temporada? O Jumper Brasil preparou 20 nomes de jogadores que entraram em um novo time em 2019-20, seja por troca ou assinatura como agente livre e elegemos os dez melhores. Vote quantas vezes quiser.
1- Anthony Davis – ala-pivô (Los Angeles Lakers)
Foi difícil, a diretoria do New Orleans Pelicans dificultou ao máximo, mas o Los Angeles Lakers finalmente conseguiu o astro Anthony Davis para formar dupla com LeBron James. De cara, deu certo. Davis adaptou-se rapidamente e, em um time com LeBron, é o cestinha e possui médias de 26.7 pontos, 9.6 rebotes, 3.1 assistências e 2.4 bloqueios.
Lakers
Em 2018-29: 37 vitórias, 45 derrotas (45.1% de aproveitamento)
Em 2019-20: 49 vitórias, 14 derrotas (77.8% de aproveitamento)
2- Kawhi Leonard – ala (Los Angeles Clippers)
O Los Angeles Clippers não era exatamente o favorito a receber Kawhi Leonard na última agência livre. Sua presença no time californiano teve impacto imediato, ainda que tenha deixado de atuar em diversas partidas por “load management”. Campeão pelo Toronto Raptors na temporada passada, Leonard possui médias de 26.9 pontos, 7.3 rebotes, 5.0 assistências (todas melhores marcas da carreira), além de 1.8 roubada e 36.6% de aproveitamento em arremessos de três. Talvez, a campanha do Clippers não seja melhor por ele não ter jogado em todas as partidas.
Clippers
Em 2018-19: 48 vitórias, 34 derrotas (58.5% de aproveitamento)
Em 2019-20: 44 vitórias, 20 derrotas (68.8% de aproveitamento)
3- Chris Paul – armador (Oklahoma City Thunder)
Antes do início da temporada, os assuntos sobre o Oklahoma City Thunder eram quando Chris Paul seria trocado e que o time brigaria pela loteria do draft. As duas coisas não aconteceram, muito por conta das performances e da liderança de Paul. O Thunder tornou-se um time não só competitivo, mas vai para os playoffs, contrariando diversos especialistas (inclusive a gente). Em 2019-20, Paul faz 17.7 pontos, 6.8 assistências, 4.9 rebotes, 1.6 roubada e acertou 36.6% dos tiros de longa distância.
Thunder
Em 2018-19: 49 vitórias, 33 derrotas (59.8% de aproveitamento)
Em 2019-20: 40 vitórias, 24 derrotas (62.5% de aproveitamento)
4- Jimmy Butler – ala (Miami Heat)
A chegada de Jimmy Butler ao Miami Heat colocou o time em outro patamar. Fora dos playoffs na temporada passada, a equipe da Flórida está próxima de obter mando de quadra na primeira rodada dos mata-matas.Claro que a subida de produção de Bam Adebayo ajudou, mas Butler foi essencial para colocar o Heat nas primeiras posições. Ele possui 20.2 pontos, 6.6 rebotes, 6.1 assistências e 1.7 roubada.
Heat
Em 2018-19: 39 vitórias, 43 derrotas (47.6% de aproveitamento)
Em 2019-20: 41 vitórias, 24 derrotas (63.1% de aproveitamento)
5- Russell Westbrook – armador (Houston Rockets)
Pela primeira vez, desde 2015-16, Russell Westbrook não vai terminar uma temporada com médias de triplos-duplos. Ao contrário de buscar números, Westbrook jogou basquete de verdade na segunda metade da atual campanha, tomando conta do Houston Rockets em diversos momentos. Seu maior problema hoje é o arremesso de três pontos (25.4% em 2019-20), mais até que os erros de ataque (4.5). Pelo time texano, ele faz 27.5 pontos, 8.0 rebotes, 7.0 assistências e converte 47.4% dos arremessos de quadra, melhor marca da carreira.
Rockets
Em 2018-19: 53 vitórias, 29 derrotas (64.6% de aproveitamento)
Em 2019-20: 40 vitórias, 24 derrotas (62.5% de aproveitamento)
6- Kemba Walker – armador (Boston Celtics)
O armador Kemba Walker deixou o Charlotte Hornets para fazer exatamente as mesmas coisas no Boston Celtics: pontuar, arremessar de três e organizar o jogo sem muitos erros de ataque. Walker precisa dividir a responsabilidade do ataque com outros três grandes jogadores (Jayson Tatum, Jaylen Brown e Gordon Hayward) e, ainda assim, é capaz de fazer 21.2 pontos, 4.9 assistências, 4.1 rebotes e tem ainda 37.7% de acertos de três.
Celtics
Em 2018-19: 49 vitórias, 33 derrotas (59.8% de aproveitamento)
Em 2019-20: 43 vitórias, 21 derrotas (67.2% de aproveitamento)
7- Brandon Ingram – ala (New Orleans Pelicans)
Envolvido na troca que levou Anthony Davis para o Los Angeles Lakers, Brandon Ingram foi para o Jogo das Estrelas em seu primeiro ano de New Orleans Pelicans. O time teve seus problemas no início da temporada, mas ganhou força com a estreia de Zion Williamson e, hoje, é um candidato real aos playoffs. Ingram faz 24.3 pontos, 6.3 rebotes, 4.3 assistências e 1.0 roubada em 2019-20, todas melhores marcas pessoais.
Pelicans
Em 2018-19: 33 vitórias, 49 derrotas (40.2% de aproveitamento)
Em 2019-20: 28 vitórias, 36 derrotas (43.8% de aproveitamento)
8- Paul George – ala-pivô (Los Angeles Clippers)
Paul George começou a temporada machucado, então seu entrosamento com os colegas de Los Angeles Clippers foi afetado. Suas performances nos meses de janeiro e fevereiro também não foram tão boas quanto o esperado, mas recuperou-se em março, justamente quando a atual campanha foi interrompida. No entanto, George segue como um grande arremessador de três pontos e chega a seis temporadas seguidas com, pelo menos, 37% de aproveitamento. Em 2019-20, o astro possui 21.0 pontos, 5.7 rebotes e 3.9 assistências.
Clippers
Em 2018-19: 48 vitórias, 34 derrotas (58.5% de aproveitamento)
Em 2019-20: 44 vitórias, 20 derrotas (68.8% de aproveitamento)
9- Bojan Bogdanovic – ala-pivô (Utah Jazz)
Uma das maiores ausências em Orlando, o ala (ou ala-pivô) Bojan Bogdanovic melhorou muito o ataque do Utah Jazz na atual temporada. Até a campanha passada, o Jazz utilizava Derrick Favors ao lado de Rudy Gobert no garrafão. Agora, com Bogdanovic, o pivô fica isolado na área pintada, enquanto o bósnio sai para o perímetro. Em 2019-20, ele produziu 20.2 pontos, 4.1 rebotes e teve um aproveitamento de 41.4% nos arremessos de três.
Em 2018-19: 50 vitórias, 32 derrotas (61.0% de aproveitamento)
Em 2019-20: 41 vitórias, 23 derrotas (64.1% de aproveitamento)
10- Robert Covington – ala-pivô (Houston Rockets)
Em 14 jogos pelo Houston Rockets, Robert Covington conseguiu aliar a boa defesa de perímetro (a gente fala que é ala-pivô, mas essas posições na NBA estão cada vez mais bagunçadas) e um bom aproveitamento nos arremessos de três. Foi justamente por isso que Mike D’Antoni liberou Clint Capela tão fácil. Apesar de que, com ele, o Rockets teve campanha inferior ao que tinha antes (de 64% de aproveitamento, caiu para 57.1% nesse esquema maluco, sem pivô), Covington ainda teve apenas uma partida em que não bloqueou nenhum arremesso, acertou 35.7% de longa distância, produzindo 12.8 pontos, 7.9 rebotes e 2.5 tocos no período.
Rockets
Em 2018-19: 53 vitórias, 29 derrotas (64.6% de aproveitamento)
Em 2019-20: 8 vitórias, 6 derrotas (57.1% de aproveitamento)
Outros nomes que foram considerados
D’Angelo Russell – armador (Minnesota Timberwolves)
O armador D’Angelo Russell é um grande reforço para o Minnesota Timberwolves, sem dúvida alguma. Mas, com ele, o time venceu apenas 25% das partidas, aproveitamento ainda menor que o time teve na temporada: 29.7%. Sim, a ausência de Karl-Anthony Towns foi sentida e a equipe foi praticamente desmanchada, mas Russell ainda não elevou o Timberwolves e as atuações de Malik Beasley, outro que chegou no meio da campanha, tiveram um efeito mais positivo.
Clint Capela – pivô (Atlanta Hawks)
No Houston Rockets, o suíço Clint Capela fazia boa temporada até ser deixado de lado por Mike D’Antoni. Capela foi trocado, essencialmente, por Robert Covington, Jordan Bell (que virou Bruno Caboclo no outro dia), escolhas de segunda rodada e ainda enviou uma de primeira para o Denver Nuggets, além de Nenê (Atlanta Hawks) e Gerald Green (Nuggets). No Hawks, Capela sequer jogou, então não tem como avaliar.
Carmelo Anthony – ala-pivô (Portland Trail Blazers)
Um dos melhores jogadores ofensivos da história da NBA, Carmelo Anthony preparava-se para a aposentadoria quando o Portland Trail Blazers o chamou. Não que Anthony consiga pontuar como antigamente, mas ainda é útil. Defensivamente, nunca fez grandes coisas. Agora, piorou ainda mais.
Hassan Whiteside – pivô (Portland Trail Blazers)
Esqueçam os tocos e todos os rebotes. Hassan Whiteside não é um grande defensor. Bloqueios e rebotes não significam que um jogador é bom defensor. De verdade. Esqueçam isso. Ele falha inúmeras vezes, não faz a cobertura direito, o torcedor do Portland Trail Blazers e Miami Heat pode explicar isso melhor que qualquer um. Para piorar tudo, o Blazers, com ele, tem uma campanha bem pior do que no ano passado (de 64.6% de aproveitamento para 43.9% em 2019-20).
Danilo Gallinari – ala-pivô (Oklahoma City Thunder)
O italiano Danilo Gallinari está sendo um grande complemento para o Oklahoma City Thunder nesta temporada. Poderia entrar na lista das dez melhores contratações, até pela grande campanha do Thunder e por ter atuado em 86% das partidas, algo que não acontecia desde 2012-13. Ficou de fora por um milímetro e porque Robert Covington ajuda dos dois lados da quadra.
Malcolm Brogdon – armador (Indiana Pacers)
Um dos responsáveis por manter o Indiana Pacers em condições de playoffs sem Victor Oladipo, o armador Malcolm Brogdon é outro que poderia figurar entre as dez melhores contratações para a temporada. Possui os melhores números da carreira em pontos, rebotes e assistências, mas o incrível 50-40-90 que fez pelo Milwaukee Bucks no ano passado ficou para trás. Seu arremesso parou de cair. Foram 43.9% dos lances de quadra, 31.3% em três pontos e sua eficiência está abaixo de 50% pela primeira vez na carreira.
Ricky Rubio – armador (Phoenix Suns)
O armador Ricky Rubio caiu como uma luva no Phoenix Suns e faz boa temporada pelo time do Arizona, após disputar as últimas duas pelo Utah Jazz. O espanhol tem ótima visão de quadra, melhorou o arremesso e comete poucos erros de ataque pelo número de assistências, mas é uma “peneira” na defesa. Lembra do caso de Hassan Whiteside? Rubio até rouba bolas, mas nem de longe defende bem. Teve temporadas com mais de duas por jogo, mas seu defensive rating por 100 posses de bola é terrível (111).
Andrew Wiggins – ala (Golden State Warriors)
Na lista das piores contratações, perguntaram se Andrew Wiggins não merecia estar lá. Mas, também, não merece entrar nessa. Vá lá. Wiggins está no Golden State Warriors, a diretoria fez planos para que ele siga por lá, porém conseguiu pontuar menos no Warriors do que no Minnesota Timberwolves. Como assim? Wiggins tem a desculpa de não estar ambientado com o esquema, eu sei. Mas quem foram seus companheiros em 12 jogos? Ninguém! Stephen Curry e ele atuaram em apenas uma partida juntos. Era para fazer 25, 30 pontos toda noite (já fez 23.6 em uma temporada).
Derrick Rose – armador (Detroit Pistons)
O armador Derrick Rose ressurgiu no Minnesota Timberwolves durante a campanha passada e manteve-se no mesmo nível após a chegada no Detroit Pistons. Esteve saudável na maioria do tempo e terminou a campanha como o principal cestinha da equipe. O arremesso de três e o cuidado com a bola não foram lá essas coisas, mas é bom considerar Rose em uma lista dessas.
Marcus Morris – ala (Los Angeles Clippers)
Marcus Morris vinha fazendo a melhor temporada da carreira, atuando pelo New York Knicks. Ele tinha um contrato verbal com o San Antonio Spurs e poderia ser útil por lá, mas resolveu ir para o Knicks ao invés de vencer (se bem que o Spurs nessa temporada…). O destino encarregou-se de tudo e o colocou no Los Angeles Clippers, um dos melhores times de 2019-20. Mas, não. No Clippers ele não tem metade das funções que tinha em Nova York. É apenas um complemento no time californiano.
E para você, qual foi a melhor contratação? Vote abaixo
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