Para quem tinha alguma dúvida, o suspense terminou nesse sábado: Kevin Garnett foi anunciado como membro da classe de 2020 do Hall da Fama, eleito pelo comitê norte-americano de honra. A notícia comemora uma carreira de quase 1.500 jogos disputados em mais de duas décadas na NBA. Prêmios e reconhecimento nunca faltaram para o ex-ala-pivô, mas a entrada no templo máximo do basquete sempre foi o seu objetivo final.
“Esse é o ponto mais alto. É a coroação da carreira, cara! Você fica incalculáveis horas treinando, dedicando-se a aprimorar sua técnica, sem tirar dias de descanso ou folga. Joga com dores, contundido, em seus piores dias. Não busca desculpas, apenas vence obstáculos e aprende com os erros. Você se constrói para chegar até aqui. Para mim, estar no Hall é dar sentido a tudo isso”, celebrou o ídolo, em entrevista à ESPN.
Garnett é considerado o maior jogador da história do Minnesota Timberwolves e seria campeão da NBA pelo Boston Celtics em seguida, antes de encerrar a carreira atuando pelo Brooklyn Nets e com uma passagem final pelo Twolves. Entre suas inúmeras façanhas, o craque acumulou 15 convocações para o Jogo das Estrelas e nove eleições para um dos quintetos ideais da temporada, além de ter vencido os prêmios de MVP e melhor defensor da liga uma vez.