Por Lucas Torres, da Central do Draft
Anthony Edwards
Posição: ala-armador
Universidade: Georgia
Nacionalidade: Estados Unidos
Projeção no Draft de 2020: Top 5
Medidas: 1,94m de altura e envergadura de 2,05m
Status pré-NCAA: recrutado 5 estrelas no ranking da ESPN americana
Aos 18 anos de idade, Edwards chegou ao basquete universitário já como um dos jogadores mais dominantes no aspecto físico.
Sua explosão e velocidade na quadra aberta, combinada com a absurda força física (100kg), faz dele um protótipo ideal para a função de combo guard (jogador que alterna minutos nas posições 1 e 2).
Unindo às características físicas o excelente ritmo em seus pullups, sobretudo de média distância, o freshman força seus defensores a tomarem uma decisão ingrata entre pressiona-lo para evitar seu arremesso e conceder linhas de penetração a serem exploradas com seu excelente primeiro passo e muita capacidade de absorver contato na hora de finalizar ou marca-lo a distância e ‘torcer’ para que ele erre arremessos com pouca ou nenhuma contestação.
Nascido na cidade de Atlanta – no estado da Georgia, Edwards ignorou propostas de universidades mais proeminentes na NCAA atual para atuar ‘em casa’ e, por ser basicamente ‘a estrela solitária da equipe’, tem tido a oportunidade de ter a bola nas mãos na maior parte do tempo.
Apesar de lhe permitir ter um grande volume de oportunidades para mostrar seu pacote como pontuador (média de 16 arremessos por jogo; 19.7 pontos de média até aqui), o papel de lead guard tem evidenciado algumas de suas lacunas como tomador de decisões.
Edwards tem demonstrado dificuldade para executar leituras simples como inverter a bola para o ‘lado fraco da defesa’ quando pressionado em um canto da quadra – optando por arremessos a partir do drible com um alto grau de dificuldade (41.1% de aproveitamento nos arremessos de quadra; 31.8% nos três pontos) e/ou forçando infiltrações em espaços reduzidos (média de 3.0 assistências e 2.6 turnovers).
Outra área na qual o jovem tem exibido necessidade de evolução é o lado defensivo da quadra – onde opta por apostar frequentemente em seus instintos de antecipação na linha de passe (1.4 roubo por jogo) no lugar de executar uma defesa posicional mais sólida, característica que tem comprometido a consistência defensiva da defesa de perímetro de sua equipe.
Essas limitações no âmbito da leitura de jogo não devem, no entanto, impedir com que equipes do Top 5 do draft apostem em seus atributos físicos de elite e em seu comportamento competitivo como base para a continuidade do desenvolvimento de seus skills e entendimento do jogo no futuro.
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