Isaiah Roby
Idade: 21 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Nebraska
Experiência: junior
Posição: ala / ala-pivô
Altura: 6’8.5″ (2.04m)
Médias na última temporada: 31.3 minutos, 11.8 pontos, 6.9 rebotes, 1.9 assistências, 1.3 roubos de bola, 1.9 tocos, 2.0 erros de ataque, 45.4% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 33.3% de acerto nos tiros de longa distância e 67.7% de conversão nos lances livres em 35 jogos disputados
Pontos fortes
– Roby apresenta altura, envergadura (2.16m) e condição atlética ideais para um combo forward no próximo nível, projetando poder atuar como ala de ofício e ala-pivô em formações mais móveis.
– Destaca-se pela mobilidade correndo a quadra e poder de finalização operando em transição, recebendo a bola em progressão ao preencher linhas de passe ou cortando para a cesta sem a posse de bola.
– Possui sólido controle de bola para um provável ala-pivô profissional. É mais do que capaz de atacar closeouts para quebrar defesas e até exibe certa capacidade de criar separação para marcadores em meia-quadra.
– Seu jogo de costas para a cesta (post game) é muito bom, em especial por conta dos pés rápidos, o que confere-lhe capacidade para explorar mismatches e “punir” defensores mais baixos.
– Já mostrou habilidade para ser um bom arremessador e seu chute tem alcance para a linha de três pontos profissional. Não é absurdo imaginá-lo atuando como stretch four na NBA em um futuro próximo.
– Roby é um passador voluntarioso, disposto a manter a movimentação de bola e que já teve flashes de uma visão de quadra superior – na maior parte das vezes, encontrando companheiros cortando rapidamente para a cesta (cutters).
– Trata-se de um bom reboteiro, especialmente na tábua ofensiva. Impõe-se muito mais pela condição atlética e braços longos do que por ter sólidos fundamentos no quesito (bloquear adversários com o corpo, por exemplo).
– É um dos melhores bloqueadores de arremessos do draft, com instintos apurados rotacionando para proteger o aro e uma noção natural de ângulos para dificultar a finalização de infiltradores próximo à cesta.
– Versátil defensivamente, ele sente-se confortável com trocas de marcação no perímetro e pode defender até quatro posições por conta de sua notável agilidade lateral em quadra aberta.
– Parece ser um encaixe interessante no basquete profissional, por sua versatilidade funcional e excelência no pick and roll nos dois lados da quadra. O jogo mais espaçado da NBA também é um ambiente mais natural para impor sua capacidade atlética.
Pontos fracos
– Com apenas 97 quilos, Roby precisará de um trabalho de fortalecimento para adequar-se ao estilo físico do próximo nível. Ele já possui dificuldades ao enfrentar adversários mais físicos e, na NBA, será mais leve até do que alguns armadores.
– Inconstância ainda é uma das marcas de seu jogo, apesar da experiência de três temporadas na NCAA: na última campanha, ele anotou menos do que dez pontos em 17 partidas e mais do que 16 pontos em apenas nove.
– É um jogador muito instintivo que, por várias vezes, deixa-se levar pelo ímpeto nos dois lados da quadra. Carece de maior disciplina, autocontrole e compreensão do ritmo do jogo.
– Embora seja voluntarioso e tenha bons instintos como passador, sua qualidade de passe e tomada de decisão no quesito deixam a desejar. Distribuiu menos de uma assistência para cada turnover cometido na última temporada por Nebraska.
– Não salta muito para arremessar e possui uma mecânica de tiro relativamente baixa, o que pode trazer problemas contra defensores mais longos na NBA. E mesmo seu aproveitamento atualmente já não é dos melhores.
– Fica constantemente “perdido” em dinâmicas defensivas mais elaboradas, contra times que movimentam a bola com velocidade e exigem velocidade de reação, além de poder ser mais disciplinado e atento às chances de oferecer ajuda na defesa.
– Na verdade, de forma geral, o jogo de Roby tem bastante de ótimos instintos e boas ideias para um número grande de péssimas execuções também. Pode precisar passar algum tempo na G-League para desenvolver-se tecnicamente.
– Sofreu inúmeras pequenas lesões desde que chegou ao basquete universitário, envolvendo panturrilha, virilha e joelhos. Sempre estava com algum “probleminha”, aparentemente. Será que ele realmente tem físico para aguentar a “maratona” das temporadas da NBA?
Comparações: Thaddeus Young (Pacers) menos físico
Projeção: de 30ª a 50ª escolha geral
Confira alguns lances de Isaiah Roby
Legenda
junior (terceiro ano universitário)