Por Gabriel Andrade
Yovel Zoosman
Idade: 21 anos
País: Israel
Time: Maccabi Tel Aviv (Israel)
Posição: ala
Altura: 6’7’’ (2.01m)
Médias na Euroliga 2018-19: 3,0 pontos, 2.0 rebotes, 1.2 assistência, 0.7 roubada de bola, 0.2 toco, 0.8 desperdício de bola, 45.9% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 37.5% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 84.6% de aproveitamento nos lances livres, 14.8 minutos em quadra
Médias na Liga Israelense 2018-19: 7.7 pontos, 3.5 rebotes, 2.4 assistências, 1.3 roubada de bola, 0.3 toco, 1.3 desperdício de bola, 44.7% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 34.6% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 70.6% de aproveitamento nos lances livres, 24.7 minutos em quadra
Pontos fortes
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Além de possuir boa altura e envergadura para alguém projetado como ala, Zoosman é muito forte, com ombros largos, base muito estruturada nas pernas e ágil lateralmente
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Arremessador sólido que faz o seu melhor jogando sem a bola em mãos, realocando-se no perímetro para se livrar da marcação, arremessando em movimento ou em situações de pick-and-pop
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Chama a atenção por ser um bom cutter, capaz de enxergar os buracos da defesa adversário para finalizar ao redor do aro
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Possui um dos maiores QI de Basquete da classe que é mostrado nos dois lados da quadra. Faz bom trabalho atacando as linhas de passe, defendendo atletas maiores e permanecendo em frente contra atletas de perímetro, foi o melhor defensor jovem da Euroliga
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É capaz de chamar jogadas de pick-and-roll e ser utilizado como criador secundário em uma diversidade de ações, mantém a cabeça erguida, consegue alterar velocidades e é dono de bom arsenal de passes, joga de maneira altruísta
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Possui bom controle de bola para um ala que joga sem a bola em mãos na maior parte do tempo, pode contribuir com a manutenção da fluidez ofensiva com seu estilo de passe-drible-chute
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Sua intensidade e entrega em quadra é bastante elogiada, foi o líder de Israel em suas gerações na base europeia, rendendo inclusive o título do último EuroBasket U20 como MVP da competição e um vice-campeonato no ano anterior
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Mentalidade de fazer as “pequenas coisas” do jogo por jogar com agressividade defensiva, dar bons passes e utilizar a inteligência, aliado com seu jogo moldado em passe-drible-chute combina bem com o que a NBA tem esperado de alas de rotação
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Jogou muitos minutos na Euroliga na última temporada em um clube que não possui, por tradição, o hábito de colocar jovens atletas para fazer parte da rotação, experiência valiosa
Pontos fracos
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Altruísta até em excesso, recusando oportunidades para arremessar livre para três pontos, infiltrar ou buscar a pontuação para dar um passe extra que, por muitas vezes, não era a melhor opção. Pontua muito pouco para os recursos que tem
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Não é um atleta explosivo em termos de verticalidade ou primeiro passo, o que tende a limitá-lo como criador individual no próximo nível, cria pouca separação, depende da força
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Não é um grande reboteiro para alguém de sua força e tenacidade, poderia contribuir melhor nas tábuas, até para jogar por mais tempo em formação baixas como ala-pivô
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Pode finalizar melhor quando enfrenta contato, adicionando proteção de bola ou destreza em bandejas
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Não possui jogo de meia distância nesse ponto da carreira, pouco arrisca floaters ou arremessos após o drible nessa região da quadra
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Sua consistência como arremessador deixa a desejar, seja por não ser agressivo o suficiente ou por não manter as porcentagens jogo-após-jogo. A mecânica de chute um pouco lenta para a bola sair de suas mãos pode ser um indício disso
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Apesar de ser um jogador versátil, nenhum de seus fundamentos pode ser definido como elite, conseguirá se valer da versatilidade, ou será apenas alguém mediano em tudo?
Comparações: Cedi Osman (Cleveland Cavaliers) e Kenrich Williams (New Orleans Pelicans)
Projeção: final de segunda rodada
Confira alguns lances de Yovel Zoosman