Este artigo pretende tocar fundo no coração dos mais saudosistas, pois vai relembrar uma das franquias mais queridas da NBA. O Seattle SuperSonics de 1996 é o homenageado no quinto texto da série quinzenal “Times históricos que não foram campeões”.
Na década de 90, a cidade de Seattle esteve em evidência por dois motivos: foi palco para o surgimento de várias bandas do subgênero de rock alternativo denominado Grunge como Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains, Mudhoney e Soundgarden, e o divertido time de basquete da cidade, que chegou aos playoffs da NBA por oito anos consecutivos, entre 1991 e 1998. Aliás, o uniforme do Sonics, nas suas cores verde, branca e dourada era um dos mais bonitos da liga.
Fundado em 1967, e campeão 12 anos depois, o Sonics teve a sua história encerrada em 2008, depois que a cidade não conseguiu viabilizar uma nova arena para o time. Em sua última partida na NBA (16/04/08), o time de Seattle bateu o Golden State Warriors por 126 a 121. Um novato de 19 anos chamado Kevin Durant anotou 42 pontos e pegou 13 rebotes naquele jogo histórico. Posteriormente, a franquia se mudou para Oklahoma City e se tornou o atual Thunder.
Antes de falar da inesquecível equipe de 96 é preciso contar como se deu a formação do elenco que entrou para a história de Seattle.
O começo da dupla Payton e Kemp
A nossa viagem no tempo começa no draft de 1989, que foi especial para o Sonics. Foi no recrutamento daquele ano, na 17ª escolha, que a equipe selecionou Shawn Kemp, que se tornaria uma lenda da franquia. Ele era um ala-pivô extremamente forte, explosivo e físico. Antes dele, na pick 16, o time de Seattle selecionou o armador Dana Barros.
O Sonics daquela temporada era treinado por Bernie Bickerstaff e tinha como destaques o ala-armador Dale Ellis, e os alas Xavier McDaniel e Derrick McKey. O armador Nate McMillan (hoje treinador do Indiana Pacers) e o pivô Michael Cage completavam a formação titular. Os novatos Kemp e Barros, e o ala-armador Sedale Threatt e o pivô Olden Polynice completavam a rotação da equipe.
O time de Seattle terminou 1989/90 com uma campanha de 41 vitórias e 41 derrotas e ficou na nona posição da conferência Oeste. O Sonics só não alcançou os playoffs porque foi superado nos critérios de desempate pelo Houston Rockets.
Ao final da temporada, o gerente-geral Bobby Whitsitt decidiu demitir Bickerstaff. Para o seu lugar, a franquia efetivou a lenda do Boston Celtics, K.C. Jones, oito vezes campeão como jogador e outras duas como treinador da equipe de Massachussets, que era assistente de Bickerstaff.
O Sonics deu sorte na loteria do recrutamento de 1990 e teve direito à segunda escolha geral. O selecionado foi o armador Gary Payton, outra futura lenda da franquia. The Glove, talvez o melhor defensor da posição que já passou pela NBA, foi titular logo na sua temporada de estreia, assim como o segundanista Kemp. A dupla que entraria para a história da franquia começava a trajetória de sucesso em Seattle.
Mudanças significativas foram feitas no elenco do Sonics, no início e no decorrer da temporada. Primeiro, McDaniel foi trocado para o Phoenix Suns. Na negociação, o time de Seattle recebeu o ala Eddie Johnson. Logo após o All-Star-Game de 1991, Ellis foi negociado com o Milwaukee Bucks pelo ala-armador Ricky Pierce e Polynice foi enviado ao Los Angeles Clippers pelo pivô Benoit Benjamin.
O resultado das trocas saiu melhor do que a encomenda: o Sonics fez a oitava campanha do Oeste, novamente com 41 vitórias e 41 derrotas, e chegou aos playoffs. Na pós-temporada, a equipe lutou bastante, mas foi eliminada na primeira rodada pelo melhor time da conferência, o Portland Trail Blazers, em uma disputada série de cinco jogos.
A era George Karl
Em 1991, a única mudança significativa no elenco foi a saída de Threatt, negociado com o Los Angeles Lakers por três escolhas de segunda rodada do draft. Pierce virou o titular na posição 2 e se tornou o cestinha do Sonics na temporada, com médias de 21.7 pontos por partida.
Na metade da temporada, Jones foi demitido após uma campanha irregular de 18 vitórias e 18 derrotas. A direção da franquia sentia que o elenco era qualificado o bastante para jogar melhor e retornar aos playoffs. Para o lugar de Jones, o GM Whitsitt contratou George Karl, que estava há quatro anos sem treinar um time da NBA.
O Sonics subiu de produção com o novo técnico e terminou a temporada na sexta posição do Oeste, com 47 vitórias e 35 derrotas. A equipe combinava muita disciplina na defesa com explosão e velocidade no ataque.
Na primeira rodada dos playoffs, a equipe bateu o Golden State Warriors de Chris Mullin e Tim Hardaway, que havia feito a terceira melhor campanha, em uma série de quatro jogos. Na semifinal de conferência, o time de Seattle não foi páreo para o Utah Jazz de John Stockton e Karl Malone, e sucumbiu após cinco partidas.
Para a temporada 1992/93, o Sonics manteve a base da equipe. Dos atletas que faziam parte da rotação, apenas o pivô Benoit Benjamin não permaneceu. Ele foi negociado com o Los Angeles Lakers e, em contrapartida, o Sonics recebeu o ala-pivô Sam Perkins, outra peça importante do histórico time de 95. O time de Seattle ainda trouxe o ala-armador Vincent Askew, que veio após uma troca com o Sacramento Kings, para reforçar o banco de reservas.
Liderado por Kemp, segundo cestinha e líder da equipe em rebotes e tocos, o Sonics terminou a temporada regular com a terceira melhor campanha do Oeste, com 55 vitórias e 27 derrotas. Com merecimento, Kemp foi selecionado para o All-Star Game pela primeira vez na carreira.
Logo na primeira rodada dos playoffs, o time de Seattle se reencontrou com o Jazz. Desta vez, o Sonics levou a melhor, em cinco jogos. Na semifinal de conferência, uma verdadeira batalha contra o Houston Rockets de Hakeem Olajuwon. A série só foi decidida após a disputa de uma prorrogação no sétimo jogo, com a equipe de Seattle levando a melhor.
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Na decisão do Oeste, o Sonics enfrentou o favorito Phoenix Suns, que havia feito a melhor campanha da temporada regular. Mesmo assim, o time de Seattle foi osso duro de roer e só caiu na sétima partida, no Arizona, quando o MVP Charles Barkley fez a diferença ao anotar 44 pontos e pegar 24 rebotes.
As decepções em 94 e 95
Para a temporada 1993/94, o time de Seattle se reforçou com o ala-armador Kendall Gill e o ala alemão Detlef Schrempf. Eles vieram para os lugares de Eddie Johnson e Derrick McKey. No draft, a equipe selecionou o pivô Ervin Johnson na 23ª posição. Com um elenco ainda mais fortalecido, as expectativas eram as melhores possíveis para o Sonics. E o time não decepcionou em quadra. Fez a melhor campanha da temporada regular, com 63 vitórias e 19 derrotas, foi o segundo em eficiência ofensiva e o terceiro em eficiência defensiva. Kemp e Payton foram selecionados para o All-Star Game. Em suma, o Sonics era um time pronto para brigar pelo título.
Em 1994, o ex-vocalista do Soundgarden, o saudoso e lendário Chris Cornell, revelou, em uma entrevista à revista Rolling Stone, que o SuperSonics era uma paixão de toda a banda. Nascido e criado em Seattle, ele afirmou que os membros do Soundgarden e seus familiares sempre assistiam juntos às partidas da equipe. Enquanto o Grunge ganhava o mundo, o Sonics encantava a todos na NBA.
Só que tudo foi por água abaixo na primeira rodada dos playoffs. Depois de abrir dois a zero na série contra o jovem time do Denver Nuggets, a equipe de Seattle levou uma virada incrível. O quinto e último jogo foi decidido na prorrogação. Pela primeira vez na história da NBA, o oitavo colocado derrotou o time de melhor campanha. A decepção era enorme em Seattle.
A base do time foi mantida para a temporada 1994/95. Ricky Pierce foi trocado com o Warriors pelo ala-armador lituano Sarunas Marciulionis e pelo ala Byron Houston, e Michael Cage assinou com o Cleveland Cavaliers. Para o garrafão, o Sonics trouxe o veterano Bill Cartwright, tricampeão pelo Chicago Bulls.
Naquela temporada, o time de Seattle mandou os seus jogos no Tacoma Dome, na cidade vizinha de Tacoma, já que o Seattle Center Coliseum foi fechado para reforma.
O Sonics voltou a fazer uma boa campanha e terminou a fase regular com 57 vitórias e 25 derrotas, na terceira posição do Oeste. Kemp, Payton e Schrempf, que combinaram para quase 60 pontos por partida, foram chamados para o All-Star Game. Na pós-temporada, nova decepção, com a equipe sendo superada pelo Los Angeles Lakers, em uma série de quatro jogos.
Todos sabiam que o Sonics tinha um elenco qualificado, que brigaria pelas primeiras posições. Mas quando chegava a fase de playoffs, o time simplesmente não rendia o esperado. Algo precisava mudar na temporada seguinte, sobretudo em relação à mentalidade.
A temporada mágica de 96
Na offseason de 1996, Gill foi negociado com o Charlotte Hornets. Em troca, o time de Seattle recebeu o também ala-armador Hersey Hawkins, especialista em arremessos de longa distância. Já Marciulionis foi enviado para o Sacramento Kings pelo pivô Frank Brickowski. E Cartwright, aos 38 anos, encerrou a carreira.
O núcleo Payton, McMillan, Askew, Schrempf, Kemp, Perkins e Johnson foi mantido. Restava à comissão técnica, capitaneada por George Karl, e que tinha Dwane Casey e Terry Stotts como assistentes, garantir que o time mantivesse o alto nível na fase regular, e que fosse mais longe nos playoffs. E em novembro de 1995, o Seattle Center Coliseum foi reaberto, agora com o nome KeyArena.
E o time voou naquela temporada. Fez a melhor campanha de sua história (64 vitórias e 18 derrotas), terminou a fase classificatória com a melhor campanha do Oeste e foi o segundo em média de pontos anotados (104.5) e em eficiência defensiva (média de 102.1 pontos sofridos por 100 posses de bola). De quebra, Payton e Kemp voltaram a ser chamados para o Jogo das Estrelas, e foram escolhidos para o segundo time ideal da temporada. Payton também foi eleito o melhor defensor do ano.
Seattle Supersonics – 1995/96
Time-base: Gary Payton (PG), Hersey Hawkins (SG), Detlef Schrempf (SF), Shawn Kemp (PF) e Ervin Johnson (C)
Principais reservas: Nate McMillan (PG/SG), Vincent Askew (SG/SF) e Sam Perkins (PF/C)
Técnico: George Karl
Ginásio: KeyArena
Jogador | Idade | Pontos | Rebotes | Assistências | Roubos | Tocos | Minutos |
Gary Payton | 27 | 19.3 | 4.2 | 7.5 | 2.9 | 0.2 | 39.0 |
Shawn Kemp | 26 | 19.6 | 11.4 | 2.2 | 1.2 | 1.6 | 33.3 |
Detlef Schrempf | 33 | 17.1 | 5.2 | 4.4 | 0.9 | 0.1 | 34.9 |
Hersey Hawkins | 29 | 15.6 | 3.6 | 2.7 | 1.8 | 0.2 | 34.4 |
Sam Perkins | 34 | 11.8 | 4.5 | 1.5 | 1.0 | 0.6 | 26.5 |
Vincent Askew | 29 | 8.4 | 3.2 | 2.4 | 0.7 | 0.2 | 25.0 |
Nate McMillan | 31 | 5.0 | 3.8 | 3.6 | 1.7 | 0.3 | 22.9 |
Ervin Johnson | 28 | 5.5 | 5.3 | 0.6 | 0.5 | 1.6 | 18.8 |
Nos playoffs, a franquia de Seattle sabia da necessidade em acabar com o fantasma das eliminações precoces. Na primeira rodada, o Sonics não teve dificuldades para bater o Sacramento Kings de Mitch Richmond, em uma série de quatro partidas.
Na semifinal de conferência, o adversário foi nada mais nada menos do que o atual bicampeão da liga, o Houston Rockets. O time texano era muito forte e experiente, com Hakeem Olajuwon, Clyde Drexler, Robert Horry, Mario Elie, Sam Cassell, Kenny Smith, entre outros. Logo no primeiro jogo, o Sonics deu o seu cartão de visitas: atropelou por 108 a 75. Olajuwon, MVP das últimas duas finais, foi anulado e marcou apenas seis pontos naquela partida. Payton foi o destaque do time de Seattle, com 28 pontos, sete assistências e cinco arremessos de longa distância convertidos. Com a confiança em alta, o Sonics venceu os três jogos seguintes e fechou a série. Na terceira partida, o time de Seattle converteu 20 bolas de três pontos, algo inimaginável na época, e quebrou o recorde de arremessos de longa distância convertidos em um jogo de playoffs. Era isso mesmo. De forma avassaladora, a equipe de Seattle varreu o atual bicampeão da NBA e mostrou ao mundo que iria brigar pelo título da temporada.
Na final do Oeste, outro osso duro de roer e um velho conhecido: o Jazz, da dupla Stockton e Malone. Assim como ocorreu na série contra o Rockets, o Sonics atropelou no primeiro jogo. Fez 102 a 72. A defesa mais uma vez entrou em cena. Payton simplesmente colocou Stockton “no bolso”, ao limitar o adversário a apenas quatro pontos. Só que o time de Salt Lake City endureceu o duelo e levou a série para o sétimo jogo. O Sonics fez valer a vantagem do mando de quadra e ganhou o confronto derradeiro por 90 a 86. Payton e Kemp combinaram para 47 pontos.
As finais contra o Bulls
Dezessete anos depois do único título da franquia, o time de Seattle estava de volta às finais. O grande azar do Sonics era que do outro lado estava o time que havia feito a melhor campanha da história da temporada regular. O Chicago Bulls de Michael Jordan, Scottie Pippen, Dennis Rodman, Ron Harper e Toni Kukoc, entre outros, venceu 72 dos 82 jogos disputados na fase regular. O recorde só foi quebrado em 2016, quando o Golden State Warriors ganhou 73 partidas.
Os dois times que mais venceram na temporada chegaram às finais. O Bulls treinado por Phil Jackson tinha o melhor ataque, a melhor defesa e, claro, o maior jogador de todos os tempos. Jordan, Pippen e Rodman foram selecionados para o time ideal de defesa naquele ano, algo que nenhuma outra equipe conseguiu até hoje. Ninguém acreditava que a equipe de Seattle pudesse ganhar quatro jogos e levar o título. Aquele Sonics foi considerado o maior time da história da franquia, mas o adversário era o maior da história da NBA (pelo menos em termos de vitórias). A missão dos comandados por George Karl era considerada impossível.
A série parecia que seria decidida rapidamente, já que o Bulls venceu os três primeiros jogos, dois deles com facilidade. Todos esperavam a “varrida”. O detalhe é que, nessas partidas, o técnico George Karl optou por “preservar” Payton, que vinha jogando no sacrifício devido a dores na panturrilha, e decidiu que o melhor defensor da temporada não iria marcar Jordan. Resultado: o maior de todos os tempos teve média de 31 pontos anotados naqueles duelos.
Mas nos jogos 4 e 5, à beira da eliminação, Karl mudou de ideia e colocou Payton para marcar Jordan. Naqueles confrontos realizados em Seattle, o Sonics mostrou que iria lutar até o fim e que não iria entregar o título de mão beijada. Nessas duas partidas, o time da casa limitou o adversário a uma média de 82 pontos. Na primeira delas, Jordan foi muito bem marcado por Payton e acertou somente seis dos 19 arremessos de quadra que tentou. Já a dupla Kemp e Payton combinou para 46 pontos, 14 rebotes e 14 assistências. Resultado: o Sonics atropelou por 107 a 86. Na quinta partida, os dois voltaram a ser decisivos e lideraram o time de Seattle à vitória por 89 a 78.
https://www.youtube.com/watch?v=de9y1IkgVXk
Apesar das vitórias incontestáveis, a missão do Sonics ainda era muito complicada. O sexto jogo seria disputado em Chicago e o Bulls só precisava de uma vitória para conquistar o seu quarto título. Nenhuma equipe da história da NBA conseguiu reverter uma desvantagem de três jogos nas finais. Só o fato de ter levado a série a seis jogos já poderia ser considerado um grande feito para o time de Seattle. Na partida que definiu a temporada, as defesas e o jogo físico prevaleceram. Também pudera, ali estavam os times de melhor defesa da liga. Jordan mais uma vez foi bem marcado por Payton. Apesar de ter anotado 22 pontos, o camisa 23 do Bulls só acertou cinco dos 19 arremessos de quadra tentados. Dominante nos rebotes (só Rodman pegou 19), o time da casa saiu de quadra com a vitória por 87 a 75 e levantou o troféu de campeão pela quarta vez na década.
https://www.youtube.com/watch?v=bn0eJniLtic
O Sonics jogou o seu máximo. Payton e Kemp, as estrelas do time, não fugiram da responsabilidade e deram tudo em quadra. Só que do outro lado estava uma equipe fantástica. O grande título para o melhor Sonics da história foi ter dado uma canseira naquele Bulls. Não tenho dúvida ao afirmar que Payton foi o melhor marcador de Jordan na NBA. Os dois adoravam um trash talk e eram grandes competidores. Há quem diga que, se Payton tivesse marcado Jordan nos três primeiros jogos, a série teria tomado outro rumo…
O Sonics permaneceu como contender por mais duas temporadas. Em 1997, com a mesma base e o mesmo técnico, o time foi superado pelo Rockets de Olajuwon na semifinal de conferência, em mais uma série eletrizante de sete jogos. No ano seguinte, já sem Kemp, negociado com o Cleveland Cavaliers, e com Vin Baker no lugar dele, o Sonics caiu novamente na semifinal do Oeste, desta vez para o Lakers de Shaquille O’Neal e do jovem Kobe Bryant, em cinco partidas. Era o fim de um ciclo. Karl saiu ao final daquela temporada. Payton permaneceu até 2003, sem conseguir manter o time no topo.
Kemp e Payton formaram a maior dupla da história da franquia. Jogando por Seattle, eles foram para quatro edições do All-Star Game e mantiveram o Sonics como uma das principais forças da NBA na década de 90. Aquele time de 1996 vai ficar marcado para sempre nos nossos corações. Ninguém sabe se o Sonics vai voltar à NBA algum dia, mas o legado deixado pela equipe não será apagado nunca. Viva o Seattle SuperSonics e viva o Grunge!
P.S. Fique ligado. Daqui a duas semanas sai o sexto artigo da série “Times históricos que não foram campeões”. O homenageado da vez será o Utah Jazz de 1997. Não perca! Até lá!
Times históricos que não foram campeões – Portland Trail Blazers (1991)
Times históricos que não foram campeões – Phoenix Suns (1993)
Times históricos que não foram campeões – New York Knicks (1994)
Times históricos que não foram campeões – Orlando Magic (1995)