A temporada 2017-18 marcou a volta da Nike após 12 anos de exclusividade da Adidas como fornecedora oficial de todos os uniformes da NBA. O contrato, válido por oito temporadas, tem um valor estimado em US$1 bilhão. No entanto, a empresa vem sofrendo críticas desde a pré-temporada, quando as primeiras camisas começaram a ser rasgadas durante os jogos. Agora, a Nike garante que vão acontecer mudanças.
“A Nike sempre colocou o atleta no centro de tudo que fazemos e nós trabalhamos duro para criar os uniformes mais avançados da história da NBA”, declarou a empresa. “O feedback dos jogadores tem sido muito positivo. No entanto, durante os jogos nós tivemos um pequeno número de atletas com suas camisas rasgadas. Nós estamos muito preocupados com a situação e estamos trabalhando para implementar uma solução. A qualidade e a performance dos nossos produtos são de grande importância e estamos trabalhando com a NBA e os times para evitar que isso aconteça novamente no futuro”.
Até o momento, quatro jogadores tiveram problemas com o material. Primeiro, foi Tyler Ennis, do Los Angeles Lakers. Na fase de preparação para a atual campanha, o armador reserva do time californiano teve o número 10 de sua camisa separado após um puxão. Depois, na abertura da temporada, LeBron James sofreu algo similar. Durante a briga com Bradley Beal, Draymond Green também passou pelo mesmo. Já na última sexta-feira, o calouro Ben Simmons, do Philadelphia 76ers, teve talvez a pior das experiências e sua camisa foi completamente destroçada.
Tudo bem que não é exclusividade da Nike. No passado, as camisas da Adidas também rasgaram ou tiveram seus números arrancados, como no vídeo abaixo.
A questão é: quanto tempo levou para que os uniformes da marca alemã chegassem a tal ponto? E ainda que Marc Gasol, Darko Milicic, Josh McRoberts e o próprio LeBron, forçassem para que suas camisas fossem rasgadas, elas jamais se desfizeram como no caso de Simmons.
Segundo informações, o material é basicamente o mesmo utilizado nas Olimpíadas do ano passado pelas seleções dos Estados Unidos e Brasil. Naquela ocasião, não houve nenhuma ocorrência sobre o assunto.