Era para ser Zion Williamson, mas Brandon Ingram tenta levar o Pelicans aos playoffs mais uma vez

Time tenta repetir o sucesso que teve no play-in do ano passado

Zion Williamson Brandon Ingram Fonte: Sean Gardner / AFP

O New Orleans Pelicans chega ao play-in da NBA pela segunda vez consecutiva. Novamente, Brandon Ingram tenta fazer sozinho o que deveria fazer ao lado de Zion Williamson. Embora Ingram tenha feito apenas 45 jogos na atual temporada, é nele que o torcedor do Pelicans deposita suas esperanças. Assim como na última campanha, quando New Orleans foi aos playoffs via repescagem, o jovem astro quer repetir a dose.

Mas Ingram sabe que o sucesso do Pelicans depende, também, do coletivo. Apesar de ele fazer a diferença, é bom lembrar que a equipe chegou a ficar entre os quatro primeiros do Oeste por um longo período. Aliás, New Orleans liderou a conferência por quase uma semana. Ali, o conjunto falou mais alto, mesmo com limitações ou sem um armador de ofício. Vale ressaltar que CJ McCollum faz o papel, mesmo sendo muito mais um ala-armador.

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Sem problemas, no entanto. Em março, o time deu uma arrancada incrível rumo ao play-in. A equipe tinha 34 vitórias e 37 derrotas no dia 20. Desde então, foram nove vitórias em 12 jogos e uma quase classificação direta aos playoffs.

Isso porque, em caso de tríplice empate na última rodada da fase regular entre Los Angeles Lakers, Los Angeles Clippers e Pelicans, quem passava em sexto era New Orleans. Até o intervalo, era o que estava acontecendo. No entanto, o Clippers virou em cima do mistão do Phoenix Suns e o Minnesota Timberwolves se recuperou do problema com Rudy Gobert e venceu. Aliás, em um confronto direto.

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Mas a vantagem que Brandon Ingram tem quando joga é a capacidade de melhorar seus colegas, algo que Zion Williamson tenta fazer. Só que Williamson atuou em apenas 37% das partidas desde que foi selecionado no Draft como primeira escolha. Então, sobra para que Ingram faça o seu papel de líder sozinho.

Na arrancada que o Pelicans deu em março, o ala sustentou médias de 29.0 pontos, 8.4 assistências, 6.8 rebotes, além de 37.5% no aproveitamento em três pontos. Ele não fez sozinho, claro. O pouco falado Herb Jones, por exemplo, explodiu para 35 pontos diante do Memphis Grizzlies na reta final.

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Enquanto no ano passado o Pelicans era o time que estava crescendo de produção, em 2022/23, a evolução parecia depender exclusivamente de um jogador. Mas Zion Williamson estava jogando tão bem sem Brandon Ingram (estava lesionado), que ajudou a colocar a equipe na ponta do Oeste. O problema é: até quando a franquia vai esperar por ele?

Embora Zion seja um jogador extremamente talentoso, sua ausência mais frequente atrapalha os planos de quem quer brigar por playoffs. E não estamos falando de contusões que, em uma semana, ele volta. São meses de recuperação, seja lá o que aconteça com ele. Na atual temporada, por exemplo, Williamson não joga desde o dia 2 de janeiro. Em 2021/22, ele sequer jogou. Então, existe um nível de frustração porque, por talento, o torcedor do Pelicans sabe que era para ser bem melhor.

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Previsão?

Até março, havia a esperança de que Zion Williamson retornasse para o fim da fase regular. Depois, o prazo mudou para o play-in. Agora, ninguém sabe quando ele volta. Portanto, não tem como dizer o contrário. Hoje, o time é de Brandon Ingram.

Existe algum otimismo por parte da comissão técnica de que o ala-pivô volte às quadras ainda nos playoffs, caso o time se classifique. Mas a julgar pelas recentes notícias, é melhor esperar sentado. Se, de uma hora para a outra, Zion estiver jogando, tudo bem. Do contrário, ninguém fica mais na loucura por seu retorno.

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O que é uma lástima para o torcedor.

Ingram não está sozinho

Trey Murphy, por exemplo, se tornou uma peça importantíssima. Não só defendendo, mas no ataque. Com 14.5 pontos e um aproveitamento de 40.5% nos arremessos de três, Murphy é a bola de segurança quando o time precisa pontuar e Ingram não está tão bem. Aconteceu em diversos jogos. Quando Ingram “esquentou” durante as partidas, a situação ficou bem mais favorável.

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Mas o astro sabe que precisa ser bom desde o início para superar seus oponentes. Em 2022/23, por exemplo, ele foi o oitavo jogador que mais pontuou no primeiro período. E para vencer o Oklahoma City Thunder, será necessário fazer além.

Uma coisa preocupa: o baixo rendimento de Jonas Valanciunas contra o Thunder.

Embora seja um pivô de muita técnica e que saiba pegar rebotes como poucos na liga, Valanciunas não aproveita o fato de o adversário ser o segundo que mais permite rebotes ofensivos na NBA. Lembra do que aconteceu ontem com o Miami Heat, né? O Atlanta Hawks pegou 22 dos 41 rebotes apenas no ataque e se classificou para os playoffs.

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Então, para conseguir encarar o Minnesota Timberwolves na próxima sexta-feira, é bom que o lituano faça a diferença na tabela. Caso não consiga, não será surpresa se Larry Nance Jr (caso esteja liberado) tiver mais minutos que ele.

O Pelicans tenta reviver o bom momento de um ano atrás e tem tudo para isso, mesmo sem Jose Alvarado ou, claro, Zion.

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