Ter uma reunião de time já na estreia da temporada, certamente, não é razão de otimismo para ninguém. Mas, diferente da revelação do treinador Billy Donovan, o astro Zach LaVine garante que não foi isso o que aconteceu com o Chicago Bulls. Ele até confirma que os atletas tiveram uma conversa mais dura depois da derrota em casa. No entanto, a definição do técnico foi equivocada.
“Uma reunião do time acontece quando, em uma decisão coletiva, os jogadores se trancam dentro do vestiário e discutem pontos importantes. Nós não pediríamos a saída do técnico em algo assim, pois ele integra a equipe. E não foi isso o que nós fizemos naquele dia. Diria que, para resumir, tivemos uma conversa normal sobre basquete. Nada planejado ou oficial”, descreveu o ala-armador.
A versão de LaVine também é contestável. Para começar, a diferença indicada pelo jogador é meramente semântica. E, além disso, outros jogadores confirmaram que houve uma reunião a portas fechadas depois do duelo. Mas a sua ênfase em tentar negar Donovan de alguma forma foi o que chamou a atenção. Em seguida, ele até sugeriu que o treinador não compreendeu o que o elenco fez.
“Quando você toma uma ‘surra’ em casa na estreia da temporada, os debates são necessários em todos os níveis da franquia. Então, se pedimos que os treinadores não participassem, não foi uma reunião do time. Foram só os jogadores cobrando uns aos outros. Não sei o que Billy entendeu errado, mas não foi o que ele disse”, reafirmou o pontuador de 28 anos.
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Última chance
A urgência do elenco após a primeira derrota da temporada causou estranhamento, mas não surpresa. Afinal, em caso de fracasso, todos sabem que mudanças estão por vir. Do treinador a Zach LaVine, ninguém vai estar seguro no Bulls se a equipe não chegar aos playoffs outra vez. O ala-armador, no entanto, tentou tirar a carga de importância do ocorrido depois da estreia.
“Eu não acho que estamos em uma encruzilhada, pois a temporada nem começou direito. Mas é claro que não queremos entrar em um ‘buraco’ e, assim, ficar o ano inteiro só correndo atrás. Um jogo não vai destruir tudo, mas pode ser o início de uma bola de neve. É o que tentamos evitar. Por isso, nós precisávamos resolver o mais rápido possível”, explicou o veterano.
LaVine, recentemente, admitiu a sua frustração com a falta de fluidez do jogo do Bulls. O encaixe entre os jogadores sempre foi difícil, mas ele crava que é preciso encontrar soluções. “Temos jogadores que, antes de tudo, sabem converter cestas. Isso é o mais complicado no basquete. Então, agora, nós só temos que descobrir uma forma sustentável de vencer jogos”, resumiu.
Paciência
A ausência de resultados causa uma natural inquietude. Afinal, ninguém trabalha e treina todos os dias para perder. No entanto, na visão de LaVine, o momento ruim do time é um teste para a sua resiliência e postura como uma referência do elenco. Não dá para perder a paciência no primeiro jogo da temporada. É hora de colocar em prática uma qualidade que aprendeu não nas quadras, mas em casa.
“Sou um pai e marido. Por isso, aprendi muito sobre paciência. Você tem que estar frustrado com essa situação porque as emoções são fortes. Isso mostra que você se importa com as derrotas. Mas não posso carregar esse sentimento para dentro de quadra e afetar o time. Como um líder, eu tenho que ser otimista e positivo”, concluiu o duas vezes all-star.
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