Atletas da WNBA se unem contra declarações da senadora Kelly Loeffler sobre envolvimento social da liga

Jogadoras e a própria Associação de Basquete Feminino iniciaram um movimento pedindo a demissão da política, que é uma das proprietárias do Atlanta Dream

Fonte: Jogadoras e a própria Associação de Basquete Feminino iniciaram um movimento pedindo a demissão da política, que é uma das proprietárias do Atlanta Dream

A terça-feira (7) foi marcada por um momento importante para a continuação de projetos sociais da WNBA. Isso porque, após a oposição da senadora conservadora Kelly Loeffler em relação ao movimento Black Lives Matter na liga, algumas atletas pediram que ela fosse demitida.

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Um dia depois da WNBA publicar um novo projeto envolvendo os movimentos Black Lives Matter Say Her Name, as palavras preconceituosas de Loeffler causaram revolta. De acordo com a senadora, “ações como essa prejudicam o esporte e excluem”. Além do mais, a política republicana observou que substituir as frases dos movimentos pela bandeira americana é o mais indicado. Por fim, afirmou que o que a WNBA menos precisa é se envolver em política e causas sociais.

A figura de Kelly Loeffler já é conhecida na liga, visto que ela é uma das proprietárias do Atlanta Dream. Suas atitudes e opiniões são conservadoras e preconceituosas, uma vez que ela também apoia um movimento anti-LGBTQIA+. Em uma liga feminina que busca igualdade de gênero há alguns anos, e que agora percebeu a importância de se posicionar por igualdade racial, é possível entender como as atletas e a WNBA, no geral, se sentem com a presença dela.

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REPERCUSSÃO DA FALA

Após os comentários, várias atletas tuitaram pedidos de “Chega! Fora!”. Aja’ Wilson, do Las Vegas Aces, Alysha Clark e Sue Bird, do Seattle Storm, Skylar Diggins-Smith, do Phoenix Mercury, e Natasha Cloud, do Washington Mystics, são alguns dos exemplos da mobilização. A WNBPA (Associação Nacional de Jogadores de Basquete Feminino) também se juntou a quem pedia a expulsão de Loeffler.

Pouco tempo depois, a WNBA informou a situação de Kelly Loeffler por meio de um comunicado. O documento diz que a liga continuará com o projeto de igualdade e que a senadora não se envolve com o dia a dia do Atlanta Dream desde 2019. No entanto, não informou sobre nenhuma medida em relação às palavras dela.

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Apesar disso, as jogadoras e a WNBPA continuaram a publicar tuítes contra Loeffler, que foi comparada ao ex-presidente racista dos Los Angeles Clippers, Donald Sterling. Confira abaixo:

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Renee Montgomery chegou a propor uma conversa com a senadora para tratar dos assuntos que ela mostra repúdio.

“Estou muito triste ao ver que a proprietária da minha equipe não apoia o movimento e tudo o que ele representa. Eu estou fora desta temporada e este é um exemplo do porquê. Eu adoraria ter uma conversa com você sobre o assunto, se você quiser”.

Já Layshia Clarendon tuitou sobre ter “descoberto a verdadeira face” de Kelly, que mostrou que quer as jogadoras caladas e apenas jogando basquete.

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Outras atletas foram mais diretas e tuitaram “Você pode sair” e “tchau”.

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Vale lembrar que a WNBA tem retorno previsto para o próximo dia 25 de julho.

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