Victor Oladipo viu o basquete competitivo ser “retirado” do seu dia-a-dia pelo segundo ano consecutivo. O astro havia disputado só 13 jogos da campanha do Indiana Pacers antes da paralisação da temporada, depois de passar um ano afastado das quadras por conta de uma ruptura do tendão do quadríceps. As situações, no entanto, são bem diferentes: o que foi uma tortura lá atrás agora parece ser uma oportunidade.
“Eu tive um grande jogo antes da pausa, contra o Boston Celtics. Mas, de forma geral, estaria mentindo se dissesse que estou atuando com 80% de minha capacidade. Já era esperado: voltei com a temporada em andamento, no meio do ano. Foi muito diferente para mim. A paralisação, então, tem sido uma chance de parar e recomeçar com mais calma”, afirmou o jogador de 28 anos, em entrevista ao site The Athletic.
Oladipo vivia o melhor momento da carreira quando sofreu a (grave) lesão, sendo eleito para o segundo Jogo das Estrelas consecutivo e considerado um dos melhores two-way players em atividade na NBA. Nesse sentido, o problema físico veio para colocar toda a evolução de seu jogo nos últimos anos em dúvida. O ala-armador pode ter mais status do que antigamente, mas se vê ainda longe dos seus reais objetivos.
“Sinto que há pessoas que ainda não me respeitam. Entendo: acham que só joguei em altíssimo nível mesmo por um ano, um pouco mais. Eu sei que tenho muito a provar e quero que o mundo lembre de mim. Voltarei mais forte porque sei que tenho assuntos inacabados. Ainda há muitas coisas que tenho a fazer e conquistar para alcançar o que ambiciono”, disse o astro, que tem média de 13.8 pontos na atual campanha.
E, não importa quão longe estejam, Oladipo está disposto a ir atrás de suas ambições. Prêmios individuais ou coletivos e títulos são os desejos mais comuns que tomam as mentes dos atletas da NBA ao longo da carreira. O líder do Pacers, no entanto, quer mais. Ele não só está voltando às quadras, mas quer ir além e mira os maiores da história todas as vezes em que disputa uma partida.
“No fim das contas, eu quero que meu nome seja citado como um dos maiores de todos os tempos. Então, mesmo quando a lesão aconteceu, sabia que meu trabalho não tinha terminado. Foi só uma pequena pedra no caminho. É como alguém falou-me certa vez: se o seu caminho é fácil, é provável que seja o caminho errado. O meu legado não está concluído”, sentenciou Oladipo, preparado para voltar ao topo.
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