O Utah Jazz vem em mais uma campanha decepcionante na NBA. Após terminar a última temporada fora dos playoffs, mas com um elenco promissor, esperava-se um ano melhor em 2023/24. No entanto, atualmente, a equipe é a 12ª no Oeste e está longe da pós-temporada. Diante disso, há quem cogite que o Jazz pode envolver Lauri Markkanen em uma troca.
Após grande temporada individual em 2022/23, com direito a seleção para o All-Star Game, Markkanen voltou com tudo para a atual campanha. Afinal, em 51 jogos, tem médias de 25.2 pontos, nove rebotes e 3.5 cestas de três. No entanto, seguidas lesões tiraram o astro de jogos importantes. Além disso, os números não têm revertido vitórias à franquia. Desse modo, para o jornalista James Hansen, do SLCDunk, é o momento de cogitar uma troca.
“Utah conseguiram um jogador promissor em Taylor Hendricks e conseguiram o roubo do draft em Keyounte George. Um parece ter potencial defensivo, enquanto o outro mostra potencial como futuro armador. Com menos de um quarto da temporada restante, agora precisam decidir sobre Lauri Markkanen. Ele é um bom jogador, mas não bom o suficiente para um time que quer o campeonato”, iniciou Hansen.
Para o jornalista, além de priorizar a evolução dos jovens do Jazz, a troca de Lauri Markkanen ainda tem outras razões. Entre elas, contar com um astro que não seja tão dependente do sistema. Afinal, o finlandês é apenas o sétimo do time em criação de arremessos do perímetro. Além disso, 84,1% dos seus pontos vêm de passes, sendo a maior marca da NBA. Ou seja, precisa de assistências para pontuar.
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“Markkanen não é um manipulador de bola de alto nível e ineficiente como criador de arremessos do perímetro. Essas são coisas que os superastros têm que fazer se você busca um título. Portanto, para que ele pontue, você precisa alimentá-lo com a bola”, afirmou Hansen.
“Então, sabemos que Markkanen é um arremessador/pontuador de elite sem a bola. Mas ninguém pode afirmar que ele é capaz de liderar um time ao título. Nem mesmo que pode ser a segunda estrela. Agora, como o terceiro principal nome, aí existe algo especial”, continuou.
Neste caso, se optar por uma troca, o Jazz não deve ter trabalho com interessados. Afinal, o contrato do jogador é baixo considerando seu calibre. O acordo até o final de 2024/25 prevê apenas mais US$18 milhões.
Portanto, sem a dificuldade, a franquia pode explorar o jogador para conseguir mais escolhas de draft. E, assim, explorar o talento dos jovens promissores no elenco atual.
“Trocar Markkanen com o seu valor atual dá grandes chances de conseguir ainda mais capital de draft e assim mais chances de selecionar uma grande estrela no futuro. Cooper Flagg, por exemplo, vem em 2025. Mas ainda existe o nome de AJ Dybantsa, em 2026″, completou.
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