Uso de Jaden Ivey gera tensão no Detroit Pistons

Jovem armador perdeu espaço na equipe após a chegada do técnico Monty Williams

Jaden Ivey Detroit Pistons Fonte: Brian Sevald / AFP

O uso de Jaden Ivey gerou tensão no Detroit Pistons, de acordo com Jake Fischer, do portal Yahoo! Sports. Segundo o repórter, a direção da franquia não está satisfeita com o pouco tempo de quadra do armador. Desde a chegada de Monty Williams, o jovem perdeu espaço no time. Ou seja, os dirigentes não parecem contentes com a decisão do técnico.

“A trajetória inconsistente de Jaden Ivey sob o comando da Williams já gerou alguma tensão entre os dirigentes do Detroit Pistons nesta temporada, disseram fontes da liga. Além disso, despertou a ira dos torcedores na internet”, revelou Fischer.

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Nesta temporada, Ivey foi titular em apenas cinco dos 15 jogos em que atuou. Já a sua média de minutos em quadra é de 22,7. Além disso, acumula 11,8 pontos, 2,7 rebotes e 3,1 assistências. Nos aproveitamentos, o armador está bem. Afinal está convertendo 50,8% dos arremessos de quadra e 37% das bolas de três.

Mas, em 2022/23, ele se aproveitou da longa ausência de Cade Cunningham (lesionado) para se destacar. Disputou 74 jogos, 73 deles como titular, e obteve médias de 16,3 pontos, 3,9 rebotes e 5,8 assistências, em cerca de 31 minutos. Como resultado foi eleito para o segundo time de novatos.

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De acordo com Fischer, Williams não teve uma conversa direta com Jaden Ivey para informá-lo que ele seria reserva do  Detroit Pistons em 2023/24. Por isso, a direção da franquia não entende a medida. O novo treinador, entretanto, prefere utilizar outro jovem, Killian Hayes, ao lado de Cunningham. Seria uma questão de encaixe, com o francês tendo o papel de organizador e Cade atuando mais fora da bola. Hayes, aliás, está no último ano de contrato de calouro.

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Jaden Ivey, por outro lado, é uma das apostas do Detroit Pistons no processo de reconstrução. Quinta escolha do recrutamento de 2022, o jovem está apenas no segundo ano de NBA. Assim, mostra imaturidade em quadra. Hoje, ele é visto por Williams mais como uma opção de banco para liderar a segunda unidade em pontos.

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A franquia venceu apenas dois dos 19 jogos que disputou em 2023/24. Além disso, a sequência de 16 derrotas é um marco negativo na história do Detroit Pistons. Como resultado, a equipe tem a pior campanha da NBA. Para piorar, o Pistons não venceu uma partida sequer em novembro.

Mas, a fase ruim não é de agora. Desde o começo do ano, ou seja, combinando a segunda metade da última temporada, o Pistons venceu nove partidas e perdeu 53. Ou seja, um aproveitamento pífio de 14%. Quando pegamos os últimos cinco anos, o time tem um recorde de 82 vitórias e 239 derrotas. Portanto, coleciona algumas das piores sequências da história da liga.

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Além disso, o Pistons esteve nos playoffs apenas duas vezes nos últimos dez anos. Desde 2019, o time não chega à pós-temporada. As 17 vitórias obtidas em 2022/23 foram as segundas menores na história da franquia.

Para mudar o cenário ruim, o Detroit Pistons trouxe um técnico de prestígio, mas isso não está evitando a sequência de derrotas. Williams tem em mãos o terceiro elenco mais jovem da liga. Aliás, a média de idade do atual quinteto titular é a mais baixa da NBA (21,5 anos). A inexperiência é um dos fatores que explica a má campanha.

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Monty Williams

Na última segunda-feira (27), após a derrota para o Washington Wizards, Monty Williams perdeu a paciência. Na visão do comandante, os jogadores não fazem jus à cultura de competitividade que sempre marcou o Pistons.

“Não houve luta dentro de quadra da nossa parte. Então, isso não está nem perto de ser o basquete do Pistons. Precisamos de pessoas que honrem essa franquia e camisa, pois não temos feito isso. Temos que ter gente que queira competir todas as noites. Eu não estou falando sobre sermos perfeitos em execução, mas simplesmente competir. Até porque, no momento, não estamos”, disparou Williams.

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“Essa equipe precisa crescer, antes de tudo. Ganhar maturidade e entender o que é ter disciplina com um plano de jogo. Aliás, essas são coisas sobre as quais conversamos o tempo inteiro. Mas chega um instante em que a conversa precisa virar ação. Chega de papo”, concluiu o treinador.

Mas, ao final do 15º revés consecutivo, Williams fez declarações mais amenas. Ao tentar explicar a má fase do time, ele ressaltou, sobretudo, a parte mental. Pela sequência negativa, o jovem elenco do Pistons mostra dificuldades em superar a adversidade.

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“Acho que é da natureza humana. Quando você está ganhando, você se concentra na vitória, mas quando está perdendo [esse passar a ser o seu foco]. É assim que as coisas são. Tentamos complementar qualquer que seja esse foco fazendo as coisas certas de forma consistente. Acho que todo time jovem ou jogador jovem tenta ser consistente e fazer as coisas certas ao longo do jogo. Mas, este grupo tem dificuldades contra a adversidade. O meu trabalho é ajudar os nosso atletas a superar isso”, desabafou Williams, que tem contrato com o Pistons até 2028.

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