A saída de Paul George do Los Angeles Clippers já é uma notícia antiga, mas o problema será uma constante para Tyronn Lue. O treinador, afinal, é quem vai ter que pensar em formas de minimizar a ausência do craque. É uma dificuldade que o aguarda assim que finalizar o trabalho como auxiliar técnico dos EUA nas Olimpíadas. Ele não escondeu a decepção ao falar sobre a decisão do experiente ala pela primeira vez.
“Nós perdemos, certamente, uma peça importante da nossa equipe com a saída de Paul. É difícil substitui-lo. Eu estou decepcionado porque não conseguimos fechar um negócio e mantê-lo conosco. Não o ter de volta é uma decepção. É duro para mim e, sobretudo, para a organização. Mas não temos escolha a não ser seguir em frente”, lamentou o ex-armador, depois de um dos treinos da seleção norte-americana.
George revelou que, a princípio, recebeu uma proposta de extensão de US$60 milhões por duas temporadas. Considerou um desrespeito. Ele queria um vínculo dos mesmos moldes de Kawhi Leonard (três anos, US$154 milhões), mas com uma cláusula para vetar trocas. Os angelinos até atenderam a pedida financeira, mas negaram o veto. Então, ele decidiu assinar com o Philadelphia 76ers.
“Eu conversei com Paul várias vezes nos últimos meses porque queria entender o que se passava em sua cabeça. Compreender o que poderíamos fazer diferente e, mais do que isso, como seria possível ajudá-lo durante o processo de agência livre. Essa saída é um grande golpe, sem dúvidas. Foi uma infelicidade para nós”, concluiu o treinador, campeão da NBA pelo Cleveland Cavaliers em 2016.
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Sem surpresa
Tyronn Lue pode descrever a saída de Paul George do Clippers como uma decepção, mas não como uma surpresa. Esse era um movimento bastante especulado com a última temporada em andamento, conforme as negociações para uma extensão prévia não avançavam. Kawhi Leonard, que estava com a seleção olímpica dos EUA, reconhece que a notícia passou longe de ser um choque.
“Nós sabíamos o que era necessário para que Paul ficasse antes da temporada. A gente sabia quais seriam os fatores decisivos para essa negociação ter sucesso. Conversamos durante o ano inteiro, então tinha uma noção bem clara sobre a situação. Por isso, para mim, não foi uma surpresa. Foi chato, mas não surpreendente”, admitiu a outra referência angelina.
Leonard chegou ao time angelino com George e, por isso, a trajetória de ambos dentro da franquia está muito ligada. No entanto, ele está preparado para assumir o comando “sozinho” agora. “Eu era um dos líderes da equipe antes e vai seguir assim. Portanto, nada mudou para mim. Tudo vai ser igual à temporada passada, no fim das contas”, resumiu o duas vezes campeão da liga.
Recuperado
Um dos pontos que preocupam a torcida do Clippers há muito tempo é a questão física do elenco. Leonard perdeu a reta final dos playoffs desse ano, por exemplo, em decorrência de uma contusão. Provavelmente, deixou a seleção pelo mesmo motivo. Lue entende a preocupação, mas garante que o comandado deu sinais de que está recuperado nos treinos da semana.
“Kawhi pareceu muito bem, em síntese. Nunca se movimentou melhor desde a última lesão. A sua mobilidade, na verdade, esteve realmente boa nos treinos. É bom vê-lo saudável depois de tanto tempo. E, acima de tudo, caminhando na direção certa do ponto de vista físico”, sentenciou o treinador.
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