Fonte: Rocky Widner / AFPApesar dos desfalques de Kawhi Leonard e John Wall (poupados), o Los Angeles Clippers conseguiu vencer o Sacramento Kings por 111 a 109, fora de casa, nesse sábado (22). Desse modo, o triunfo angelino ocorreu muito em parte graças à excelente atuação de Paul George, que rendeu elogios do técnico Tyronn Lue.
Além disso, o treinador do Clippers foi questionado sobre o papel de George quando Kawhi estiver à disposição. Para Lue, ambos são protagonistas no time.
“Eu não acho que ele tenha que mudar de papel. Nesse sentido, acho que Paul tem que ser agressivo. Ou seja, não acho que se trate de um ou outro. Ambos têm que produzir e se apresentar em alto nível para vencermos, dos dois lados da quadra”, disse o comandante do Clippers.
Além disso, Tyronn Lue voltou a pedir que Paul George assuma a responsabilidade em quadra. Afinal, o ala de 32 anos já mostrou poder de decisão em diversos jogos da equipe.
“Eu tive uma conversa com ele. Paul é um grande jogador. Mas, ele tem que ser agressivo. Falei com ele: você não pode ficar em segundo plano. Enfim, você tem que ser agressivo o tempo todo”, acrescentou o técnico.
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A princípio, parece que George entendeu o recado do treinador. Contra o Kings, ele assumiu as rédeas do time e conduziu o Clippers à vitória. Em 39 minutos, ele marcou 40 pontos, pegou seis rebotes e distribuiu seis assistências. Além disso, ele foi fundamental na defesa, colaborando com duas roubadas de bola e um toco.
“Eu simplesmente não queria que nada acontecesse neste ano, onde as pessoas dizem isso e aquilo, se eu sou o número dois do time. Mas, eu estou bem com essa função. Apesar disso, eu sei do que sou capaz, então sei que posso ser a opção número 1. Estou muito consciente e confiante na minha capacidade. Enfim, independente do que falem, vou jogar e fazer o meu trabalho”, disse o camisa 13.
Apesar de ter saído vitorioso de quadra, o astro saiu descontente com a arbitragem. Desse modo, George salientou que poderia ter feito ainda mais, se as faltas que ele sofreu fossem marcadas.
“Eu sabia que já tinha que ser agressivo desde o começo. Porém, a falta de marcações das faltas me fez ficar com raiva. Nesse sentido, isso definitivamente aumentou minha agressividade. Os adversários estavam claramente me segurando”, concluiu o cestinha da partida.
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