Tyrese Haliburton sai na frente na disputa pelo Calouro do Ano

Armador do Kings traduziu pontos fortes do basquete universitário e, mais que isso, deu uma resposta rápida às dúvidas pré-draft

apostas calouro ano Haliburton Fonte: SACRAMENTO, CA - JANUARY 6: Tyrese Haliburton #0 of the Sacramento Kings dribbles during the game against the Chicago Bulls on January 6, 2021 at Golden 1 Center in Sacramento, California. NOTE TO USER: User expressly acknowledges and agrees that, by downloading and or using this Photograph, user is consenting to the terms and conditions of the Getty Images License Agreement. Mandatory Copyright Notice: Copyright 2021 NBAE Rocky Widner/NBAE via Getty Images/AFP

Vinte dias após o início da temporada da NBA, apontamos os cinco estreantes que saíram na frente da disputa pelo prêmio de Calouro do Ano e que, caso a temporada terminasse hoje, iriam compor o primeiro time dos novatos de 2020/21.

Confira abaixo nossos apontamentos sobre cada um deles:

 

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1) Tyrese Haliburton (Sacramento Kings)

https://www.youtube.com/watch?v=7QNFT8GCKc8

Números: 11.7 pontos, 4.7 assistências e 0.7 turnover, 1.3 roubo de bola, 51% de aproveitamento nos arremessos de quadra,  48.1% de aproveitamento na linha dos três pontos, com 4.5 tentativas por jogo

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Comentário: superando as expectativas já altas em relação à rápida tradução de seu jogo para a NBA, o armador do Kings não apenas provou que seu arremesso pouco ortodoxo – o mesmo que o permitiu matar 42.6% de suas bolas longas em sua carreira universitária – se traduzirá para a NBA, como também tem se mostrado capaz de ser ultra-efetivo no pick-and-roll (93.2th percentile) a despeito da carência ainda existente de um trabalho de pés que o permita punir marcações recuadas com o jogo de pullup.

Além de responder às dúvidas pré-draft, o ex-jogador de Iowa State tem confirmado tudo aquilo que fez bem no nível universitário – com destaque para seu cuidado com a bola (6.7 AST por turnover) e a habilidade de combinar seus instintos de antecipação com a envergadura de elite para ser disruptivo nas linhas de passe (2.7 desvios por jogo). Início para lá de promissor de um jogador que dá todos os indícios de que irá superar, com distância, a posição em que foi selecionado no draft de 2020 (foi o 12º).

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2) James Wiseman (Golden State Warriors)

https://www.youtube.com/watch?v=bjCzdshMNaA

Números: 11.3 pontos, 6 rebotes, 1.6 toco, 46.8% aproveitamento nos arremessos de quadra, 41.7% de aproveitamento na linha dos três pontos, com 1.5 tentativa por jogo

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Comentário: seu impacto como protetor de aro se traduziu de imediato para a NBA – à medida que Wiseman tem feito excelente trabalho para utilizar sua excepcional envergadura e um tempo de bola ‘que não se ensina’ para não apenas bloquear arremessos (lidera os novatos em tocos com 1.6 por jogo; 3.4 a cada 100 posses de bola), bem como para alterá-los nas proximidades do garrafão (lidera os novatos também em contestações por jogo, com nove por partida).

Como Haliburton, no entanto, o pivô feito mais do que ‘apenas’ traduzir para a liga os pontos fortes que apresentou até chegar na NBA – com destaque para seu conforto para arremessar em situações de faceup e em pick and pops.

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3) LaMelo Ball (Charlotte Hornets)

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Números: 11.8 pontos, 5.1 rebotes, 4.9 assistências e 2.1 turnovers, 1.6 roubo de bola, 40.5% aproveitamento nos arremessos de quadra, 34.3% de aproveitamento na linha dos três pontos, com 4.4 tentativas

Comentário: Embora seu aproveitamento nos arremessos de media e longa distância apresente uma inconsistência (fruto da mecânica pouco repetível – que varia quase que de chute para chute) que terá de ser corrigida ao longo de sua carreira, Ball tem encontrado em seu ritmo contagiante, no impacto acima da média como reboteiro e nos tremendos instintos defensivos formas de impactar o jogo positivamente para sua equipe.

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O irmão mais novo de Lonzo lidera os novatos nas coluna de assistências e roubos de bola, bem como é o terceiro no âmbito dos rebotes.

Mais do que isso, seu desempenho em questões intangíveis como desvios por jogo (2.6) e assistências por turnover cometido (2.3) é para lá de encorajador – considerando que seu ‘engajamento e compromisso’ nas partidas era um dos questionamentos mais presentes durante o período pré-draft.

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4) Anthony Edwards (Minnesota Timberwolves)

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Números: 15.4 pontos, 2.4 rebotes, 40.9% aproveitamento nos arremessos de quadra, 28.8% de aproveitamento na linha dos três pontos, com 6.5 tentativas por jogo

Comentário: Selecionado para ser um cestinha de volume na NBA, a 1ª escolha do draft de 2020 tem correspondido as expectativas – embora sofra com uma ineficiência natural para alguém tão jovem chamado a criar seu próprio chute com tamanha frequência (52.1% de seus chutes vieram antecedidos por dois dribles ou mais).

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Sua média de 21.4 pontos em 20 tentativas a cada 36 minutos em quadra se alinha, por exemplo, ao seu principal comparativo pré-draft – o ala-armador Donovan Mitchell (Jazz), que, já mais velho e experiente que Edwards quando novato, anotou média de 22.1 pontos em 18.6 tentativas a cada 36 minutos.

Embora tenha feito bom trabalho seguindo ‘seu curso natural’ de prospecto, no entanto, Edwards tem nos preocupado ao repetir a tendência de se apoiar significativamente na bola de três pontos exibida no College. ‘Abençoado’ sob o ponto de vista atlético, o novato tem se contentado em concentrar 45.1% de seus arremessos na linha dos três pontos e ir à linha do lance livre apenas 3.3 vezes a cada 36 minutos – quase uma tentativa inteira inferior às 4.1 conquistadas por Donovan Mitchell quando novato.

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5) Payton Pritchard (Boston Celtics)

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Números: 8.3 pontos, 3.2 assistências e 1.8 turnover,  1.2 roubo, 50% aproveitamento nos arremessos de quadra, 34.8% de aproveitamento na linha dos três pontos, com 2.6 tentativas por jogo

Comentário: O melhor armador da última temporada universitária tem confirmado a tese de que ‘quem sabe jogar basquete e tem os fundamentos bem consolidados, joga em qualquer lugar’.

Pritchard tem se valido da versatilidade para atuar com a bola nas mãos – usando sua fisicalidade na proteção da bola e a sólida tomada de decisões, ou fora dela – conectando 42.9% de suas bolas de três pontos em situações de catch and shoot, para compor a rotação do treinador Brad Stevens em diferentes situações do jogo.

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Como armador ‘backup’, o novato tem feito bom trabalho comandando a segunda unidade celta. Mas, mais do que isso, sua capacidade de atuar sem a bola e a consistência defensiva o tem angariado minutos no ‘fechamento’ das partidas – cenários nos quais desempenha papel de complemento aos jovens allstars Jayson Tatum e Jaylen Brown (Pritchard é o quinto jogador do Celtics com mais minutos no 4º quarto – com média de 7.1 por partida).

 

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