Por Eduardo Ferreira
Vamos começar imaginando o que seria do New Orleans Hornets hoje se tivesse Kobe Bryant no elenco. Pois é, a história da franquia poderia ser bem diferente caso não tivessem optado por trocar o garoto do high school escolhido na 13º posição do draft de 1996 pelo pivô Vlad Divac do Los Angeles Lakers.
Essa tal escolha foi, por ironia do destino, o cara que na semana passada justamente contra o time que o escolheu marcou 30.000 pontos na carreira e se tornou o jogador mais jovem a atingir este feito. Este fato o coloca dentro de um seleto grupo de jogadores que conquistaram tal façanha: Kareem Abdul-Jabbar (38.387), Karl Malone (36.928), Michael Jordan (32.292) e Wilt Chamberlain (31.419).
Hoje com 34 anos e cinco títulos na bagagem, Kobe vai cravando seu nome na história do basquete a cada minuto jogado e prova a cada partida que não está entrando em declínio na carreira e sim adaptando seu jogo inteligentemente aos limites do seu corpo. O próprio Bryant confirma: “Me sinto bem. Tenho sido muito feliz por não ter tido realmente lesões graves. Muito sacrifício da minha parte e da minha família, muito tempo longe deles e trabalhando muito duro”.
Apesar de ser um dos poucos jogadores na história da NBA que faz por merecer as comparações com Michael Jordan, Kobe parece não ter mais nada a provar para ninguém como jogador e já tem sua vaga mais do que garantida no Hall da Fama, porém a competitividade do camisa 24 do Lakers o torna um alucinado por vitórias e títulos.
Nessa temporada Kobe ainda espera que o time Angelino entrose e continue lhe proporcionando a oportunidade de continuar brigando por grandes conquistas.